tag:blogger.com,1999:blog-37855131171987630182024-03-15T22:10:06.554-03:00Minhas Insignificantes ObservaçõesTiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.comBlogger113125tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-83824205639151613902014-08-29T14:50:00.000-03:002014-08-29T15:01:42.855-03:00The Battered Bastards of Baseball | Hoooome run!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitpsJ1ZPsePkAJ-1WvkUB-wQ4roC4ikCcA7DXH2nf8I372OFeG1oF_aVcY1dzQ9GNK_39S27oBGFgeaLp3A0OTEe697kLWSnFV0SanRWIta-Ux_6PU-AQuP4ffoQcSls_yEiobdBB9WBs/s1600/TBBOB_27x40_FINISH_halfsize-1500x2222.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitpsJ1ZPsePkAJ-1WvkUB-wQ4roC4ikCcA7DXH2nf8I372OFeG1oF_aVcY1dzQ9GNK_39S27oBGFgeaLp3A0OTEe697kLWSnFV0SanRWIta-Ux_6PU-AQuP4ffoQcSls_yEiobdBB9WBs/s1600/TBBOB_27x40_FINISH_halfsize-1500x2222.jpg" height="200" width="135" /></a></div>
O futebol anda meio chato, não? O fraco nível dos clubes brasileiros, o fatídico 7 x 1, campeonato decidido no tapetão, falta de organização, estádios vazios, etc.. Tá difícil se manter interessado.<br />
<br />
Por isso, o assunto deste blog agora é beisebol! Sim, o <i>“passatempo predileto dos Estados Unidos”</i>.<br />
<br />
<b>THE BATTERED BASTARDS OF BASEBALL</b> (algo como Os Canalhas Surrados do Beisebol, em tradução direta) é um documentário, lançado em janeiro de 2014, sobre o Portland Mavericks, equipe que ficou famosa entre 1973 e 1977 por devolver a cidade de Portland o amor que ela havia perdido pelo beisebol.<br />
<br />
Portanto, guarde as chuteiras e caneleiras, pegue seu boné, luva e bastão e venha com a gente rebater esta <b>Observação</b> sobre um esporte pouco conhecido no Brasil e que desperta adoração em muitos países!<br />
<br />
<a name='more'></a>PLAY BALL!<br />
<br />
Adoro beisebol! É um dos meus esportes favoritos. Porém, confesso: chega a ser chato acompanhar um jogo inteiro. Não há limite de tempo, são nove entradas e cada uma delas só acaba quando três jogadores são eliminados. Se assistir é um pouco tedioso, jogar é outra história. Sem dúvida é um dos esportes mais excitantes para se participar. Se tiver a oportunidade de jogar, jogue!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qVKlglAje_MFb7x5Usu-j_YlTexHp3-55QaDK7_qu9X5BLEA9YTk2nZI3E7IUH6K2r2Qh9vuqYh1QV8WEBfMddSvQiRcvrLpDSAIzDHPMPYL2Q95257oZSe4a2XGeeBlloRt7ILtPXg/s1600/15377916-standard.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qVKlglAje_MFb7x5Usu-j_YlTexHp3-55QaDK7_qu9X5BLEA9YTk2nZI3E7IUH6K2r2Qh9vuqYh1QV8WEBfMddSvQiRcvrLpDSAIzDHPMPYL2Q95257oZSe4a2XGeeBlloRt7ILtPXg/s1600/15377916-standard.jpg" height="179" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bing, seu filho Kurt e Frank Peters, técnico nos Mavericks</td></tr>
</tbody></table>
<b>The Battered Bastards of Baseball</b> fala, essencialmente, sobre o prazer de praticar beisebol e gira em torno da figura de Bing Russell. Bing foi o famoso dono do Portland Mavericks, mas por aqui é mais conhecido como pai do famoso ator Kurt Russell, que também aparece no filme com depoimentos emocionantes.<br />
<br />
Assim, como o filho, Bing dedicou-se a carreira de ator e chegou a fazer sucesso nas telas, principalmente com a série <i>Bonanza</i> (1959-1973). Mas seu primeiro amor era o beisebol. Estudioso, chegou a fazer vídeos explicativos de como se aprimorar no jogo. Vale a pena ver Kurt, que também jogou pelos Mavericks, falar da devoção de seu pai ao esporte.<br />
<br />
Importante pontuar que, nos EUA, além da <i>Major League Baseball</i> (MLB), temos também as ligas menores com equipes que disputam campeonatos regularmente. Com o sistema de times afiliados, as equipes da MLB pegam os melhores jogadores dessas ligas. Ou seja, os times regionais independentes estavam acabando e se tornavam apenas ‘trampolins’ para a MLB. Em 1972, não havia nenhuma equipe independente nos EUA. Em 1973, Bing nadou contra a corrente, criando o Portland Mavericks.<br />
<br />
AMOR AO JOGO<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiq82eg5sWdoa_rbqVYJQAK63raSpI9-ans2ouwZyxooUXNFLXPuyjvcwLqpSPbiP71SwjfJTbncyiUkiydBoaGMfVJRq0lplLsUzwUwhVGgijRAP7jdjzGlWpklV1X6KC6TNAeAW7SEI/s1600/BATTERED-BASTARDS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiq82eg5sWdoa_rbqVYJQAK63raSpI9-ans2ouwZyxooUXNFLXPuyjvcwLqpSPbiP71SwjfJTbncyiUkiydBoaGMfVJRq0lplLsUzwUwhVGgijRAP7jdjzGlWpklV1X6KC6TNAeAW7SEI/s1600/BATTERED-BASTARDS.jpg" height="200" width="320" /></a>A história de Bing Russell e da cidade de Portland começa a se confundir em 1972. Após o fim de Bonanza, Bing ficou um tempo parado aproveitando sua família, mas logo começou a pensar em trabalhar com seu esporte favorito. Enquanto isso, o Portland Beavers (time da cidade na época) estava se mudando devido ao baixo número de torcedores no estádio.<br />
<br />
Bing aproveitou a oportunidade e criou o Mavericks, o único time independente da liga. Sua ideia era fazer uma equipe competitiva que se divertisse jogando o beisebol e pudesse competir de igual para igual com os afiliados. Bing passou a recrutar (através de pequenos anúncios em jornais) jogadores não aceitos em outros lugares, muitos deles acima de 30 anos de idade. O documentário mostra a situação precária dos Mavericks. Uniformes velhos e surrados, ‘atletas’ barrigudos tomando cerveja no vestiário. Esse era o espírito.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDHTcCI8qxzU9hIQi-SpAYIcMCqUQ3x3FVxAJiPzqdLjuNm3MNuPz2beqpSn38dVwHLKB-in9qHWrVXPh2UBhY16ZJduPxzeuOyIb-XcLuxnjwmD0AMPrdAeShkZkoeqNAELfxKc4xuE/s1600/battered-bastards-of-baseball-no.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDHTcCI8qxzU9hIQi-SpAYIcMCqUQ3x3FVxAJiPzqdLjuNm3MNuPz2beqpSn38dVwHLKB-in9qHWrVXPh2UBhY16ZJduPxzeuOyIb-XcLuxnjwmD0AMPrdAeShkZkoeqNAELfxKc4xuE/s1600/battered-bastards-of-baseball-no.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
Fracasso? Muito pelo contrário. Os Mavericks jogavam muito bem com um estilo de jogo baseado na velocidade, em roubar muitas bases. Para dar uma ideia do modo como Bing dirigia o time, impossível não rir quando ele resolve dar um carro para Reggie Thomas, o melhor jogador de seu plantel. Detalhe: Reggie morava a um quarteirão do centro de treinamento. Sobre o assunto Bing apenas disse: <i>“Reggie precisa do carro”</i>.<br />
<br />
O legado dos Mavericks vai além dos resultados. Eles não só devolveram às pessoas de Portland a alegria de ver beisebol. Mostraram que o jogo deveria ser jogado por amor e aqueles que o praticam devem, antes de tudo, se divertir.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Os anos 70 marcaram um o início de uma maior presença do marketing e da propaganda no esporte. Hoje, as grandes estrelas têm sempre um assessor ou alguém que cuida da sua imagem.<br />
Difícil acreditar na autenticidade da atitude dos esportistas nos dias atuais.<br />
<br />
Se na época do Portland Mavericks o esporte já era um negócio gigante, quem dirá agora. Contratos milionários, jogadores sendo comprados e vendidos por cifras astronômicas deixando em segundo plano o essencial, como diz Carren Woods, Gerente-Geral Assistente do Portland Mavericks:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgASlHiQZoCiAqyIghX9et0AaSYW6aUAbk2LnnkkbwQplho4-fmsFGX5EGr5YOi-3zFW0rXPA6GNdrTCHJEO3wbAov5BRrFAZ5v_-BJDZ_Xvw-OkbzFtD-LRsA0EsJw5Ts1wRBRwGGU5Y8/s1600/The-Battered-Bastards-Of-Baseball-e1403634299155.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgASlHiQZoCiAqyIghX9et0AaSYW6aUAbk2LnnkkbwQplho4-fmsFGX5EGr5YOi-3zFW0rXPA6GNdrTCHJEO3wbAov5BRrFAZ5v_-BJDZ_Xvw-OkbzFtD-LRsA0EsJw5Ts1wRBRwGGU5Y8/s1600/The-Battered-Bastards-Of-Baseball-e1403634299155.jpg" height="176" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Portland Mavericks e um elemento que o marcou: a vassoura</td></tr>
</tbody></table>
<i>“O que fez aquele time dar certo é porque era independente, o que fez o time dar certo foi ter aqueles malucos. Mas no final das contas... era o beisebol. Era o beisebol como o jogo deveria ser jogado. Pelo amor ao esporte”.</i><br />
<br />
<b>THE BATTERED BASTARDS OF BASEBALL</b><br />
País de origem: Estados Unidos<br />
Ano de lançamento: 2014<br />
Direção: Chapman Way e MacLain Way<br />
Produção: Juliana LembiTiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-44485529124728339342014-08-08T17:52:00.001-03:002014-08-08T18:01:08.686-03:00Crônicas de Métal Hurlant | Desenhos não erguem prédios, mas movem cometas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiTFCzhK57Iu-aKaRiYYLsOOnJuHNlI56gTCP240CRJSZZ0-QUjy9Zn3tU-BfX9FgjB-L8d9sg2ZX5i0X6mqtJKZHjBGWADf0U7TThhU0639zod6uEPMjrniHmvMYg8dzAD-UQ_p9CbiI/s1600/Posters-hurlant.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiTFCzhK57Iu-aKaRiYYLsOOnJuHNlI56gTCP240CRJSZZ0-QUjy9Zn3tU-BfX9FgjB-L8d9sg2ZX5i0X6mqtJKZHjBGWADf0U7TThhU0639zod6uEPMjrniHmvMYg8dzAD-UQ_p9CbiI/s1600/Posters-hurlant.jpg" height="275" width="400" /></a></div>
Um poderoso meteoro, um metal pesado, navega pelos céus. Viajando a uma velocidade exorbitante, talvez rápido até demais. Permitindo-se apenas conhecer apenas vislumbres de histórias. Histórias curtas, objetivas e dolorosas. Eis a sinopse da série franco-belga <b>CRÔNICAS DE MÉTAL HURLANT</b>, que adapta algumas das histórias da famosa revista francesa <i>Métal Hurlant</i>.<br />
<br />
Mas não falaremos de toda a série e sim de um capítulo em especial, afinal o meteoro é a única ligação entre os episódios.<br />
<br />
Uma breve história chamada <b>FATOS DUROS E FRIOS</b>, de apenas dez minutos, pois divide o terceiro episódio da temporada com outro (<i>Luz Vermelha</i>).<br />
<br />
Dez minutos, entretanto, é o que basta para uma história ficar marcada, mesmo que de forma passageira como um meteoro que habita o universo solitariamente. Aliás, uma história sobre a história de alguém, ou talvez não, já que traça um paralelo com uma possível história do que teria acontecido a ele.<br />
<br />
Curioso? Espero que sim. Agora siga conosco nesta <b>Observação</b>!<br />
<br />
<a name='more'></a>RESUMINDO A HISTÓRIA PARA QUEM NÃO VIU<br />
<br />
<i>“No ano 2312, ninguém sabe ao certo quão grande Los Angeles se tornou. Com a população mundial atingindo 37 bilhões, todas as cidades se fundiram em uma única teia de aço e concreto”.</i><br />
<br />
Explorando ruínas desta estranha cidade, arqueólogos encontram um antigo laboratório de criogenia. Todos os recipientes estavam quebrados, exceto um.<br />
<br />
CIÊNCIA X LIBERDADE<br />
<br />
O ponto alto do episódio está no diálogo que virá a seguir, entre o chefe da polícia de patrimônio, Trez Tarpoon, e aquele que parece ser seu superior, o Sr. Molan Droog.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijDur_nesLUxUL0shpChZtVo9p7_ec-9eu_BORTnK6yq0ll6CqPFwgmgvREoXJR8Z9ELJvLJ0JpQB8UYj6zmEAwUrk6Gs7chR9Ea4N8FH7UDwHHJqz7TYlqVrRrtru3oTaLuee8xbtMhU/s1600/photo-metal-hurlant-chronicles-2010-16.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijDur_nesLUxUL0shpChZtVo9p7_ec-9eu_BORTnK6yq0ll6CqPFwgmgvREoXJR8Z9ELJvLJ0JpQB8UYj6zmEAwUrk6Gs7chR9Ea4N8FH7UDwHHJqz7TYlqVrRrtru3oTaLuee8xbtMhU/s1600/photo-metal-hurlant-chronicles-2010-16.jpg" height="160" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trez Tarpoon e Molan Droog</td></tr>
</tbody></table>
Droog culpa a medicina moderna pelo colapso social (<i>“Permite viver e procriar por eras”</i>). Todos foram curados, não há mais doentes. O mundo está salvo. Mas não nosso ‘homem de gelo’.<br />
<br />
<i>“Alguma coisa comprometeu sua memória”</i>, afirma Tarpoon, que completa dizendo que isso o impede de lembrar seu próprio nome. E se não tem nada a acrescentar a sociedade, ele não tem valor para ela.<br />
<br />
O que temos em seguida é uma bela trilha sonora instrumental. Duas narrativas se mesclam, uma, a imagética, nos revela o qual o destino do ex-criogenizado. A outra, a oral, nos dá, através do diálogo de Droog e Tarpoon, os pormenores deste destino e uma dica importante sobre o ser descongelado.<br />
<br />
Uma cena simples, mas bela e tocante.<br />
<br />
<i>“- Igualmente útil, suponho. Suspeito de danos cerebrais, de qualquer forma. Desde que o revivemos, não faz nada além de desenhos estúpidos” – diz Tarpoon.</i><br />
<i><br /></i>
<i>- Desenhos... Mais uma razão Trez. Desenhos não levantam prédios, plantam vegetais ou fazem bio-nanomáquinas. Não têm uso algum. Fazemos um serviço público ao eliminar esse inútil. O mundo será um lugar melhor sem ele – complementa Droog”.</i><br />
<i><br /></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnj1YAjo-wj7PuI4H6Px4-ecd7lisimdFzeu-snn_CzlzvPKpHA8_x7mMwaGr7fOtGxePNEG35MXET2heO0378N8xZZJdhNwtZ0xIdFsSfYZslJvO-4BXUh_DNn5bDeeH31yyuleHn_E/s1600/metal+hurlant.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnj1YAjo-wj7PuI4H6Px4-ecd7lisimdFzeu-snn_CzlzvPKpHA8_x7mMwaGr7fOtGxePNEG35MXET2heO0378N8xZZJdhNwtZ0xIdFsSfYZslJvO-4BXUh_DNn5bDeeH31yyuleHn_E/s1600/metal+hurlant.png" height="150" width="320" /></a></div>
<br />
INDO ATÉ LÁ E VOLTANDO<br />
<br />
<b>Cold Had Facts</b> foi escrito e ilustrado originalmente por R. A. Jones e Matt Cossin, respectivamente, para a edição #141 da publicação francesa <i>Métal Hurlant</i>. Importante mencionar que esta é uma das tantas pérolas que rechearam esta revista ao longo dos anos.<br />
<br />
Mesmo sendo curta, é impressionante como nos prende até o final. Segundo a visão dos criadores, teríamos virado uma espécie de formiga, onde apenas o trabalho relevante (e relevante para o Estado) é o que vale. E se você não faz parte do jogo pode ser eliminado.<br />
<br />
Nem sonhos são permitidos. Porque sonhos criam possibilidades. E possibilidades criam esperanças de melhora.<br />
<br />
É como a tradução direta do título nos mostra: <b>Fatos Duros e Frios</b>.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH12xTyyfIDHl1y65hwcEJWeOtI8A3IByyzHUGx_nzK-dGrL5s3Y_WNj2mFl-jlws9mkRc24c8ZDFdZGCW6VetM1ar1R9XZlpc7uCFsdfdDmKtvbltSVnC1X0zz3FPReKaAuwCufR2Co/s1600/Walt_disney.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH12xTyyfIDHl1y65hwcEJWeOtI8A3IByyzHUGx_nzK-dGrL5s3Y_WNj2mFl-jlws9mkRc24c8ZDFdZGCW6VetM1ar1R9XZlpc7uCFsdfdDmKtvbltSVnC1X0zz3FPReKaAuwCufR2Co/s1600/Walt_disney.jpg" height="320" width="254" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Walt Disney</td></tr>
</tbody></table>
Mas é preciso dizer que ela tem um sabor especial para quem tem conhecimento maior sobre a pessoa em questão. Falamos um pouco sobre isso em um especial sobre ele (e se quiser mais a fundo, basta <a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2012/08/walt-disney-parte-4.html" target="_blank">clicar aqui</a>!), entretanto, vamos retomar neste texto.<br />
<br />
<i>Walter Elias Disney</i> morreu de câncer no pulmão. Segundo um de seus biógrafos, ele <i>“havia fumado durante anos, desde seus dias na Cruz Vermelha, um cigarro atrás após o outro, um fumante nervoso, os dedos manchados de nicotina, a voz rouca e grossa, toda conversa era frequentemente pontuada por seu pigarro”</i>. Vale lembrar que estes cigarros não possuíam filtro como os atuais.<br />
<br />
Apesar disso, existe um mito de que ele teria sido criogienizado. Tal história teria surgido por dois motivos, em especial:<br />
<br />
- Walt ter aguardado até o último minuto para avisar as pessoas mais próximas sobre a doença;<br />
<br />
- E a proximidade da morte do produtor (15 de novembro de 1966) com o primeiro caso de suspensão por criogenia (o Dr. James Bedford, em 12 de janeiro de 1967).<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVAyjYcSID_eJE6mBL4WIG4ZofZl4HoPjq-qvF-NbAgGypeioL6ne3S0kWq-1vglBW5WUwGDsgYir9DqgNcuEF-lXxJMcqnFql1hTQ4v0uzB9rmI8-pUWsBDJOUkSCk2l3p8KFk5BD8Dg/s1600/473554-jpg_324064.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVAyjYcSID_eJE6mBL4WIG4ZofZl4HoPjq-qvF-NbAgGypeioL6ne3S0kWq-1vglBW5WUwGDsgYir9DqgNcuEF-lXxJMcqnFql1hTQ4v0uzB9rmI8-pUWsBDJOUkSCk2l3p8KFk5BD8Dg/s1600/473554-jpg_324064.JPG" height="139" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. James Bedford</td></tr>
</tbody></table>
Os autores da presente história se utilizaram, portanto, de um interessante mito dentro da historia de Walt, mas que dependem do conhecimento de seu publico para torná-la ainda mais brilhante.<br />
<br />
Obs.: a série inteira é recomendada. Os episódios são muito bem produzidos, atores conhecidos e com visões futurísticas que podem gerar interessantes reflexões. E levando em consideração esta primeira temporada (e o material que ainda pode ser adaptado) podem render ainda mais pérolas como esta.<br />
<br />
<b>CRÔNICAS DE METAL HURLANT | FATOS DUROS E FRIOS</b><br />
Título original: Métal Hurlant Chronicles | Cold Hard Facts<br />
Roteiro: Anne Jammet<br />
Direção: Guillaume Lubrand<br />
Elenco: Guy Anram (Trez Tarpoon), Jean-Yves Bertloot (Molan Droog) e Patrice Delmont (Walt Disney)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-972652724169099332014-08-01T02:33:00.000-03:002014-08-01T02:44:04.964-03:00Great Teacher Onizuka | Ao novo mestre com carinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXrMEc29Min5t31yf0CI4E1HWJnJKJx1nsGxU00K5zE21YVizjBuQx9u2U2AAO_8dP0kVo-8CxZYb_NzIQ6xnJ2SMtqIcy8zHvSuZHW862mR14Bm5Lpz_DcGRjoYexzAQDiznxCLB0K9w/s1600/GTO.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXrMEc29Min5t31yf0CI4E1HWJnJKJx1nsGxU00K5zE21YVizjBuQx9u2U2AAO_8dP0kVo-8CxZYb_NzIQ6xnJ2SMtqIcy8zHvSuZHW862mR14Bm5Lpz_DcGRjoYexzAQDiznxCLB0K9w/s1600/GTO.png" height="180" width="320" /></a></div>
Eikichi Onizuka nem tinha ideia do problema que tinha pela frente. <i>“A classe 2-4 é dos estudantes problemáticos da escola”</i>, explica a professora Azusa Fuyutsuki antes de deixá-lo na porta da sala de aula. <i>“O antigo professor teve um colapso nervoso e o último desapareceu sem sabermos do seu paradeiro”</i>.<br />
<br />
Interessante sua resposta a ela: <i>“Ninguém mais se importa com eles, não é? Já foram assim comigo”</i>. E também o pensamento positivo após se apresentar aos alunos: <i>“Vamos fazer desta uma grande escola!”</i><br />
<br />
Não é bem assim que começa o dorama <b>GREAT TEACHER ONIZUKA</b>. Desculpa! Talvez eu tenha me precipitado. Então, espera aí, vamos voltar no que acontece antes da cena acima logo abaixo. Mas é importante para mostrar o desafio da série.<br />
<br />
Pronto! Puxe uma cadeira, faça silêncio para não atrapalhar o colega do lado e comecemos a aul... digo, a <b>Observação</b>!<br />
<br />
<a name='more'></a>A SAGA DE UM PROFESSOR<br />
<br />
O grande sonho de Onizuka era ser professor, mas ele começa nossa história limpando janelas. Eis que surge uma oportunidade na escola Musashi Seirin. Uma oportunidade um tanto quanto estranha, visto que, para acabar com o constrangimento de jovens, ele dá um chute no ouvido do coordenador.<br />
<br />
Ainda assim consegue o emprego, graças a diretora que viu nele uma chance de mudar a situação da escola.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCAjXxQw4YEZdI1ghhTzvj4O5ZMDcz0ECC5lNWa6AhnARfvIRlRYPwd3o8PeebNNLRHrR9IIyOdumybvmXvT4WXTGhKjQpXp8DbJQcpAlw2U-aSEVu5Xs7LX3RGUtnpae2KB4agDg383M/s1600/Great+Teacher+Onizuka+and+Fuyutsuki.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCAjXxQw4YEZdI1ghhTzvj4O5ZMDcz0ECC5lNWa6AhnARfvIRlRYPwd3o8PeebNNLRHrR9IIyOdumybvmXvT4WXTGhKjQpXp8DbJQcpAlw2U-aSEVu5Xs7LX3RGUtnpae2KB4agDg383M/s1600/Great+Teacher+Onizuka+and+Fuyutsuki.jpg" height="246" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Azusa Fuyutsuki e Eikichi Onizuka</td></tr>
</tbody></table>
Explicado como começa? Agora posso voltar a situação apresentada na introdução.<br />
<br />
Um fato chama bastante atenção: a própria professora da escola já ataca o caráter dos alunos antes de Onizuka entrar na sala de aula. Momentos antes, no mesmo episódio, a vemos acordar sem qualquer disposição para ir trabalhar. A seguir na história descobrimos que, apesar de professora de inglês, tem dificuldade com a língua.<br />
<br />
MUDAR O ENSINO?<br />
<br />
Os demais professores da escola não são diferentes. Para o coordenador todos são lixo, os alunos e também Onizuka. Este por não ser formado em uma grande faculdade. Seu desleixo com as pessoas e a preocupação única com a carreira prejudica sua vida pessoal, sendo ignorado pela esposa e pela filha.<br />
<br />
Os mestres Kotani, Hakamada, Teshigawara e Nakamata apresentam as mesmas deficiências. E, pior ainda, eles não só tentam desencorajar o novo professor, como também busca evitar que ele consiga propor algo diferente do que eles praticam.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR7OODZGzJseYdQcVpHounzrLMasxEO3zzusYSBmJn14U2ablzqjOP6unMmkJDSzVyf_QlvJFYfRWj7TXCx6ruZDD-QDosHgf__U4VebRJpNPSYjuEDcAvRviNqtUPbHK0mdT8mClKSgU/s1600/Ao+Mestre+Com+Carinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR7OODZGzJseYdQcVpHounzrLMasxEO3zzusYSBmJn14U2ablzqjOP6unMmkJDSzVyf_QlvJFYfRWj7TXCx6ruZDD-QDosHgf__U4VebRJpNPSYjuEDcAvRviNqtUPbHK0mdT8mClKSgU/s1600/Ao+Mestre+Com+Carinho.jpg" height="200" width="137" /></a>Onizuka vai além da posição de professor (de forma exagerada em muitos momentos, claro!) e funciona em uma categoria entre psicólogo e orientador. E fica mais fácil para ele, visto que é responsável por uma única sala de aula. Fato oposto ao que ocorre em nosso país, onde o educador se vê diante de várias.<br />
<br />
Começa o dorama odiado por seus alunos, mas vai com seu jeito ganhando um a um. Ele para, observa, pensa, escuta, ajuda no que eles precisam. A ideia é dar continuidade, ou talvez mostrar em um tempo mais atual, ao trabalho realizado em <i>Ao Mestre com Carinho</i>, filme de 1967, com Sidney Poitier.<br />
<br />
Perceba a semelhança, nesta obra o protagonista é um engenheiro desempregado que vê na escola uma oportunidade de dar a volta por cima. Herda a pior turma da escola e, assim como Onizuka, vai pouco a pouco conquistando seus alunos.<br />
<br />
Outra obra semelhante é o sério e interessante <i>Escritores da Liberdade</i>, com Hilary Swank. <b>GTO</b>, entretanto, segue uma linha mais light e mais cômica.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy14rXhoeM0bwZzY1mc-ZMG3AXtJlEby_NcbpWt4p1jbn6haViEnQR3GwQoKjANiyUd6V3o37r00sVGvViqYMZINtSO73aCosNxanOF9Cf93ZnFr-io19nNm9yKalqzAHO0WAJqhL1Lx4/s1600/GTO5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy14rXhoeM0bwZzY1mc-ZMG3AXtJlEby_NcbpWt4p1jbn6haViEnQR3GwQoKjANiyUd6V3o37r00sVGvViqYMZINtSO73aCosNxanOF9Cf93ZnFr-io19nNm9yKalqzAHO0WAJqhL1Lx4/s1600/GTO5.jpg" /></a><i>“Não serei manipulado por mentiras e palavras vazias. Nunca irei dar as costas para o que está em meu coração”</i>.<br />
<br />
<b>Great Teacher Onizuka</b> não é uma dorama genial, mas mescla muito bem cenas de ação, romance e principalmente humor. Não há uma preocupação em explicar claramente a deficiência do ensino atual, mas dá seus pitacos.<br />
<br />
É muito bom ver um professor agir com o coração, com o objetivo de entender os alunos e se propor a mudar o ensino. Mesmo que de forma maluca.<br />
<br />
Infelizmente, como muitas obras em que o sucesso fala mais alto, esta não soube terminar na hora certa. Além dos doze episódios normais, temos um especial e um filme. Os dois últimos reproduzem apenas seguem o modelo estabelecido de assumir uma sala de nova e transformar os alunos.<br />
<br />
Uma das tramas principais, que é o romance entre Onizuka e Fuyutsuki acaba sem fim. Sim, eles têm uma noite de amor, mas o esperado (e anunciado!) pedido de casamento não vem e fica a sensação de uma história não concluída.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOA4D6ef0TeMX1yPLtUgmDoLvcCe2JP-RwnUwi6bvWI_jX7PMHgAet35GnU8TjVUAygXLap5ZEq2Y1UPPC0JJajD6EOoOjDi3k7yJtkjSzmxdrjqYxzrB2FiYG7Nlk7zjijAgIq0OIZ6w/s1600/11611-fapfetgv18.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOA4D6ef0TeMX1yPLtUgmDoLvcCe2JP-RwnUwi6bvWI_jX7PMHgAet35GnU8TjVUAygXLap5ZEq2Y1UPPC0JJajD6EOoOjDi3k7yJtkjSzmxdrjqYxzrB2FiYG7Nlk7zjijAgIq0OIZ6w/s1600/11611-fapfetgv18.jpg" height="145" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Promo da versão de 2013</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Em 2013 um novo dorama homônimo foi produzido, com novos atores, mas com basicamente as mesmas situações. A obra ainda rendeu uma continuação em Taiwan em quatro episódios.<br />
<br />
Como foi dito, <b>GTO</b> pode não querer debater a educação (aliás, no especial o vemos em sala de aula praticamente fazendo nada), mas gera um debate interessante a cerca do assunto.<br />
<br />
E o que dizer da espetacular lição de moral que ele dá no Kikuchi, representante da sala 2-4:<br />
<br />
<i>“Você disse que a escola é apenas um ‘ensaio’ para entrar na Todai, não? Ao invés de entrar em uma boa faculdade ou encontrar um bom emprego, encontrar amigos é mais importante. (...) Escute, eu não tenho nada para aprender com você. Porque tudo que você diz está escrito em um livro. Acha divertido encher sua cabeça disso todos os dias? As pessoas tinham que apreciar mais a vida, não acha? Apreciar o presente. A vida é um álbum disso. A vida não é um ensaio. Todo o dia é a coisa real. Você deve viver o dia ao máximo. Senão, quem vai viver por você?</i><br />
<i><br /></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx0yJw6fDfimmyIPTkXArq58SEUzw378iqY6s-5q67KAE09E0FKhphcEC-m0eobbIMbXjPixPmxxoI1AlDA4PuZOPINXj7o3bhCVQLqq6ZwqZmu_V3LoArO0daYAEwkSc8ng-jX2T5nMQ/s1600/gto-1998-cast.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx0yJw6fDfimmyIPTkXArq58SEUzw378iqY6s-5q67KAE09E0FKhphcEC-m0eobbIMbXjPixPmxxoI1AlDA4PuZOPINXj7o3bhCVQLqq6ZwqZmu_V3LoArO0daYAEwkSc8ng-jX2T5nMQ/s1600/gto-1998-cast.jpg" height="144" width="320" /></a></div>
<i><br /></i>
<i>Sabe, quando eu estava na escola, eu causava muitos problemas. Eu apenas ia a escola. Antes que soubesse, eu fui expulso. Quando eu não pude ir mais, eu percebi pela primeira vez que a escola é uma coisa muito boa. Há muitos amigos e muita diversão. Mesmo ficando mais velho, mais eu queria ir para a escola. Por isso, me tornei professor. Porque, se eu me tornasse professor, poderia estar na escola até eu morrer. Por isso sou feliz agora. Eu gostaria que você fosse também. Eu quero que você goste da escola. Eu quero que você goste agora. Se você perceber depois, como eu, será tarde Kikuchi!”</i><br />
<i><br /></i>
<b>GREAT TEACHER ONIZUKA</b><br />
Emissora: Fuji Television<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_U-__7Ayx41-NrrYuNozVZSlsver2yHFgduAPNj-B6Z8UizHtgReO6yAmtfG1iVjc17ivKFNj6JfA38odVsVYU4OCitKVhjk_qZo2E6sjpPSnY33NlYrnsR3MwdE_pQLAHMH_G8XR7cU/s1600/1358703644-gtosensei-o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_U-__7Ayx41-NrrYuNozVZSlsver2yHFgduAPNj-B6Z8UizHtgReO6yAmtfG1iVjc17ivKFNj6JfA38odVsVYU4OCitKVhjk_qZo2E6sjpPSnY33NlYrnsR3MwdE_pQLAHMH_G8XR7cU/s1600/1358703644-gtosensei-o.jpg" height="239" width="320" /></a>Episódios: 12 (aproximadamente 28 minutos cada) + especial + filme<br />
Período de exibição: 7 de julho a 22 de setembro de 1998<br />
Elenco: Ichitaro (Ono Yuta), Seto Saki (Tajima Minori), Mashiko Rie (Muroi Chiho), Honoka (Nishina Natsume), Asami Yuma (Komori Miha), Yabuki Haruna (Okazaki Kaori), Hashimoto Manami (Uehara Mao), Sugimoto Aya (Enoki Tsuyako) e Aoi Sora (Ichimonji Nozomi)<br />
Roteiro: Kazuhiko Yukawa<br />
Diração: Masayuki SuzukiTiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-70714758334026190232014-07-25T12:47:00.001-03:002014-07-25T12:48:37.486-03:00Jetman | Um brilho nos céus da terra do sol nascente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh20S8KLOb8GBNVybTobD6QDvgAH7W-RZpJZblL1ckURn0TqtS5YhdyslmlEHZsB-COP6JvtgIIbDIXylObsSdmDL0gvACwyLjA9AW053u58EELOzHi9HjmfwcpS3QZcyZ_0qpFJ7f_yLs/s1600/chojin_sentai_jetman_by_blakehunter-d48bssk.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh20S8KLOb8GBNVybTobD6QDvgAH7W-RZpJZblL1ckURn0TqtS5YhdyslmlEHZsB-COP6JvtgIIbDIXylObsSdmDL0gvACwyLjA9AW053u58EELOzHi9HjmfwcpS3QZcyZ_0qpFJ7f_yLs/s1600/chojin_sentai_jetman_by_blakehunter-d48bssk.jpg" height="250" width="400" /></a></div>
Não sei se a história é verdade, mas li em alguns lugares que por volta de 1990 os produtores da franquia <i>Super Sentai</i> perceberam que a saga tinha perdido força entre seu público. Foi quando tiveram a ideia de levar a brincadeira um pouco mais a sério.<br />
<br />
Assim nascia <b>CHOUJIN SENTAI JETMAN (Esquadrão dos Homens-Pássaros Jetman)</b>!<br />
<br />
A história parte da mesma ideia dos até então 14 grupos anteriores:<br />
<br />
Cientistas da Sky Force, um departamento militar de defesa, descobrem uma energia chamada Birdonic. Com o objetivo de criar um supergrupo de heróis para proteger o planeta, a comandante Aya Odagiri escolhe cinco pessoas para transplantar-lhes tais energias. Entre eles, o casal Ryu Tendo e Rie Aoi.<br />
<br />
Entretanto, logo depois de Ryu ter recebido a energia Birdonic, a base espacial da Sky Force é atacada pelas forças de Vyran. Rie e os outros três escolhidos são mortos. Os padrões de energia restante se espalham aleatoriamente pelo Japão e atingem quatro civis. Aya e Ryu partem na busca das pessoas atingidas. Tem assim início a saga dos <b>Jetman</b>.<br />
<br />
A seguinte <b>Observação </b>visa desconstruir esta série e explicar o porquê dela ser tão interessante (minha favorita entre os <i>Sentais</i>). E quem sabe, te convencer a vê-la!<br />
<br />
<a name='more'></a>UM NÃO GRUPO DE HERÓIS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQmPeCQSR_59SbUTuX9dQSt0gWKmcMeSCHlGHsc69AlI88Mko0g9O4-973sEeXDYKBLQxRvA72NaAg_GjtEDm2WpYNhKfmys3jSbhs7KT7DJ6DxxDCxowurTy_4XABUK1vzDLEIOgkiHo/s1600/1307606412.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQmPeCQSR_59SbUTuX9dQSt0gWKmcMeSCHlGHsc69AlI88Mko0g9O4-973sEeXDYKBLQxRvA72NaAg_GjtEDm2WpYNhKfmys3jSbhs7KT7DJ6DxxDCxowurTy_4XABUK1vzDLEIOgkiHo/s1600/1307606412.jpg" height="100" width="200" /></a>A formação de um grupo de <i>Sentai</i> ou <i>Power Rangers</i> (sua contraparte estadunidense) é quase sempre a mais básica possível. Normalmente são amigos já, ou quando não, tornam-se rapidinho. Mas Aya e Ryu não previam tanta dificuldade.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyBuPZmx6gFaBnffi20UdZJHBeJSqJbYjqTMifeV6o917BWuw_iPDxIcEhmJBE4xhEVipLa6lB5eMYg5YftqQwpDkBBdz5fxdVZeZ8W9r6PVZDEMcV5Ei0233QLilXx5xCSmCj90T-fE/s1600/jet-rg-kaori.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyBuPZmx6gFaBnffi20UdZJHBeJSqJbYjqTMifeV6o917BWuw_iPDxIcEhmJBE4xhEVipLa6lB5eMYg5YftqQwpDkBBdz5fxdVZeZ8W9r6PVZDEMcV5Ei0233QLilXx5xCSmCj90T-fE/s1600/jet-rg-kaori.jpg" height="100" width="200" /></a><br />
- Kaori Rokumeikan (White Swan) é riquinha e aceita para acabar com a monotonia do dia-a-dia e também por ter se sentido atraída por Ryu, mas confunde o nome do grupo com Gentleman.<br />
<br />
- Raita Ooishi (Yellow Owl) mora em uma fazenda e topa participar apenas depois que sua plantação é pisoteada pelos asseclas de Vyran.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkmuwjftQZ-7X_I528pMUZUlgku_9vFAwLXLSciPdZBTsQ1R6SRbrZHzXSnAiKVXQ3-GkXUqv1m-DLhBBprpyM_Xf9U-j2xusKh2gZLu5Ax5_w-1yx8ubmw4RpWJNuwaXrJeJSji6R8A/s1600/jet-rg-raita.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkmuwjftQZ-7X_I528pMUZUlgku_9vFAwLXLSciPdZBTsQ1R6SRbrZHzXSnAiKVXQ3-GkXUqv1m-DLhBBprpyM_Xf9U-j2xusKh2gZLu5Ax5_w-1yx8ubmw4RpWJNuwaXrJeJSji6R8A/s1600/jet-rg-raita.jpg" height="100" width="200" /></a><br />
- Ako Hayasaka (Blue Swallow) ainda é estudante e extremamente ambiciosa. Entra no grupo depois que Kaori lhe oferece um cheque 10 milhões de ienes (o mesmo é devolvido no final do segundo episódio, quando ela afirma não poder permitir que os inimigos invadam a Terra).<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSwF91fdX-yC-eiODfGtIt-aWJueBer4-WKN5BFjaLzRXPkOk1ko-EZATuFUmUGZ9qRlwLYzxbcbbJ8qqEFy-96zlGG5LBmn0xIPshOHruGnjW_mMhsGIlnT7CV4C3Sr3qbn3GJGFAI5U/s1600/Jet-rg-ako.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSwF91fdX-yC-eiODfGtIt-aWJueBer4-WKN5BFjaLzRXPkOk1ko-EZATuFUmUGZ9qRlwLYzxbcbbJ8qqEFy-96zlGG5LBmn0xIPshOHruGnjW_mMhsGIlnT7CV4C3Sr3qbn3GJGFAI5U/s1600/Jet-rg-ako.jpg" height="100" width="200" /></a><br />
Ainda sim, todos decidem unir-se e proteger a natureza, Terra ou qualquer coisa assim. Não muito diferente dos demais grupos de heróis coloridos. E assim seria, caso não existisse Gai Yuuki, o Black Condor!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnVZePFU0NmTxGjvA6NGYzttGObTqLopjaxdyFSYpZWBxw_BGjb-YoGxjsoVivUfn8SDKjjNZ5RRVFYCr3NBR4vnLSmsRtPxmg_gR6AjnhSpMey-Ak_5WD5cUj1D6FJB1bZQRU8CdBRc/s1600/jet-rg-gai.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnVZePFU0NmTxGjvA6NGYzttGObTqLopjaxdyFSYpZWBxw_BGjb-YoGxjsoVivUfn8SDKjjNZ5RRVFYCr3NBR4vnLSmsRtPxmg_gR6AjnhSpMey-Ak_5WD5cUj1D6FJB1bZQRU8CdBRc/s1600/jet-rg-gai.jpg" height="100" width="200" /></a>Boêmio, bonachão, fã de jazz e apaixonado por todas as mulheres, Gai surpreendente recusa todas as propostas de Ryu para se tornar membro da equipe. No segundo episódio da série, se vê obrigado a unir-se a eles, caso contrário seriam todos mortos.<br />
<br />
Mas, ao fim da batalha, sua primeira reação é dar um soco na cara de Red Hawk, jogar fora o bracelete que o faz transforma-se em guerreiro e ir embora montado a bordo de sua moto. Somente após muita insistência, e percebendo a inevitabilidade da situação, que assume o posto.<br />
<br />
UMA SÉRIE FORA DO COMUM<br />
<br />
<b>Jetman</b> é uma saga com muitos pontos altos. Vejamos alguns deles:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOzWacLDNRAwvotrVyU-N5LTkNiu2kJL5qLY0p7jwhdKqThNg14DuK7y2M4tWWe8vR7DCq0EzTwWp4lhgmR8xZs71vNK_VJ7nLOc720tGNxEx_oEqTPgJAGR4i_Esa96w2JUuczE1Mb-U/s1600/%5BG.U.I.S.%5D+Chojin+Sentai+Jetman+45+(FDCD65BA).mkv_snapshot_18.08_%5B2012.07.21_21.14.13%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOzWacLDNRAwvotrVyU-N5LTkNiu2kJL5qLY0p7jwhdKqThNg14DuK7y2M4tWWe8vR7DCq0EzTwWp4lhgmR8xZs71vNK_VJ7nLOc720tGNxEx_oEqTPgJAGR4i_Esa96w2JUuczE1Mb-U/s1600/%5BG.U.I.S.%5D+Chojin+Sentai+Jetman+45+(FDCD65BA).mkv_snapshot_18.08_%5B2012.07.21_21.14.13%5D.jpg" height="150" width="200" /></a>- Drama:<br />
Este sentai, em específico, apostava na humanidade de seus heróis. Isto é destacado em vários momentos, mas é bastante nítido no episódio 11 (Jogo perigoso). Nele os heróis são atacados por Jihanki Jigen, um monstro criado a partir de uma máquina de suco, que dá aos heróis um energético que enaltece aspectos negativos, mas presentes lá no fundo em cada um deles.<br />
<br />
Ryu acaba virando um preguiçoso; Kaori uma ganaciosa; Raita um valentão solitário; Ako uma sonhadora; e Gai, indo contra ao que vimos até então, vira o corajoso (como ele tinha muitos aspectos negativos, o vilão acabou sem querer enaltecendo o que tinha de positivo).<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiXtNianAwbN4HdHnYfLL_JpY6kc8Ik7Zx_n7chhqMtOZdeV7IE8H-0D97Mf4AYvRK0E-ej6SG9M_cexI2LhoLkn_CIZksGeIL5s_dSOvSuZEhkKRePvdfCrqakjNqw_GqSJtxz4iOvJI/s1600/jetman_team.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiXtNianAwbN4HdHnYfLL_JpY6kc8Ik7Zx_n7chhqMtOZdeV7IE8H-0D97Mf4AYvRK0E-ej6SG9M_cexI2LhoLkn_CIZksGeIL5s_dSOvSuZEhkKRePvdfCrqakjNqw_GqSJtxz4iOvJI/s1600/jetman_team.jpg" height="150" width="200" /></a><br />
<br />
Os efeitos e as virtudes dos heróis são trabalhados ao longo de toda a série. Afinal, Ryu não tem nenhum ímpeto de liderança e tem sérias rixas com Gai por conta disso. E o atrito entre eles é tão grande que culmina no episódio 22 (Amor explosivo) quando temos a violenta briga entre os três homens da equipe. Curiosamente, os inimigos neste episódio aparecem somente no fim quebrando a matemática de uma série sentai comum com monstro e robô.<br />
<br />
A briga entre os dois rende um dos melhores diálogos da série, no episódio 13 (O labirinto do amor), quando Ryu chega em um bar e pede um copo de leite quente.<br />
<i>“E para mim, bebida para macho”</i>, rebate Gai.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8SGyCHrHnHW2ASlzC5BeWge2X-sXzVc4xbPdILgVpFnATLUyPcQgxTY16JWLDH8TFBp6ohmLtkAzHUTx5EKyydjz0zLh3D4q2_NuAhsBc4QYhm3vVCbHuZg-GgF0tvd2Rj_ga_IeGnr0/s1600/Ch%C5%8Djin+Sentai+Jetman+Vyram.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8SGyCHrHnHW2ASlzC5BeWge2X-sXzVc4xbPdILgVpFnATLUyPcQgxTY16JWLDH8TFBp6ohmLtkAzHUTx5EKyydjz0zLh3D4q2_NuAhsBc4QYhm3vVCbHuZg-GgF0tvd2Rj_ga_IeGnr0/s1600/Ch%C5%8Djin+Sentai+Jetman+Vyram.png" height="179" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os líderes de Vyram: Radiguet, Maria, Tran e Grey</td></tr>
</tbody></table>
- Histórias mais realistas:<br />
Não exatamente realistas, afinal nossos heróis ainda usam colantes coloridos. Mas temos aqui uma pegada sentimentalista, como paixões infantis por ursinhos de pelúcia (episódio 21 – Lixo ambulante) e primeiros amores (episódio 20 – Casamentos aspirados).<br />
<br />
Além disso, também trata de algumas críticas sociais, como o desperdício das grandes marcas, jogando fora parte de seus produtos para valorizar os que ainda estão a venda (no mesmo episódio 21) e a ambição profissional (episódio 40 – Ordem! A troca de esquadrão). Mostrando que os vilões não estavam apenas no espaço.<br />
<br />
- Quinteto amoroso:<br />
Ryu amava Rie. Mas você lembra que ela morreu, não é? Isso não é bem verdade, e sabe disso se já assistiu a série. Ela retorna com Maria, um dos quatro líderes Vyran (os demais são Radiguet, Grey e Tran/Tranza), sem recordação de seu passado. Entretanto, ele pensa que ela está morta. Enquanto isso...<br />
Kaori, como dito antes, apaixonou-se por Ryu de cara e essa paixão apenas aumenta com o tempo.<br />
<br />
Enquanto isso, Gai, orgulhoso, tenta mostrar a todo custo de que o único que gosta dela é ele.<br />
<br />
Enquanto isso, o robô vilão Grey mostra-se apaixonado por Maria.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAHBySIp3M9T-zaegxKhul3St01kmv6DUqZCvmt7HHXQQY3hc0M1I9LN7USeRVMQmTI0r8b7rI52-tvgy4GgO0UMq_E6GF2RuDWYxjnbypw6JOITdUeS6VPqIa6wu1GajiwaCvJ4e8Py4/s1600/jetmt5.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAHBySIp3M9T-zaegxKhul3St01kmv6DUqZCvmt7HHXQQY3hc0M1I9LN7USeRVMQmTI0r8b7rI52-tvgy4GgO0UMq_E6GF2RuDWYxjnbypw6JOITdUeS6VPqIa6wu1GajiwaCvJ4e8Py4/s1600/jetmt5.png" height="163" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reunião do elenco em 2004: Mikiko Miki (Comandante Aya),<br />
Toshihide Wakamatsu (Gai), Ikko Tadano (Raita), Rika<br />
Kishida (Kaori) e Kotaro Tanaka (Ryu)</td></tr>
</tbody></table>
Pronto! Está armado um conflito levado até o derradeiro e inesperado último episódio.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<b>Choujin Sentai Jetman</b> ousou em mostrar um lado dos sentais que as demais sagas da franquia não haviam revelado. Fato pouco repetido posteriormente.<br />
<br />
Há episódios brilhantes como o 12º (O ônibus que veio do inferno), com um viés para o horror, o 18º (A morte de Gai), o 32º (Asas! De novo), o 42º (Durma no meu colo).<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEaP-KmmDznBNljWDG31bdxnR1o5R2TknSRlEGe0KJ7RPlbn9vad8F4_0QL9wsDOkOjVLwKXsrN20AjBctTPjuTPLWokED1NeS2jVUMMZYNZXwxZdWftUYJ_NrxkEGJPeTr3OsdVw5-Rk/s1600/1315090465228.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEaP-KmmDznBNljWDG31bdxnR1o5R2TknSRlEGe0KJ7RPlbn9vad8F4_0QL9wsDOkOjVLwKXsrN20AjBctTPjuTPLWokED1NeS2jVUMMZYNZXwxZdWftUYJ_NrxkEGJPeTr3OsdVw5-Rk/s1600/1315090465228.jpg" height="112" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Participação de Gai em Gokaiger (2011)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Ao fim desta série vemos um Ryu líder, confiante e determinado. Gai finalmente trabalhando em equipe e, inclusive, colocando-a acima até de sua vida. Quer exemplo mais claro do que sua participação no episódio 28 de <i>Gokaiger</i> (o 35º <i>Super Sentai</i>), Asas Eternas? Um posfácio mais do que brilhante para esta saga.<br />
<br />
Seria injusto com quem não viu dizer o que acontece no fim, mas fica a pergunta a quem chegou lá: é possível não deixar ao menos uma lágrima escorrer sob o rosto com aquela última cena? Eis um clássico que merece ser visto, apenas isso!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZvI_fSKcLOtjdbU0zmL6-JdXpMxsQCNMsBjNTJMX5qo286u6qAReZ1qWvQ1XUd-Olr1tRUfZ2aMx7nBBXssdYvzt4Rd35y3oISyWwBR_bZdZn5uV_9ICKwDPumwbduISjqFpXNYBMpY/s1600/%5BG.U.I.S.%5D+Chojin+Sentai+Jetman+51+(A744881E).mkv_snapshot_10.05_%5B2012.07.28_21.20.23%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZvI_fSKcLOtjdbU0zmL6-JdXpMxsQCNMsBjNTJMX5qo286u6qAReZ1qWvQ1XUd-Olr1tRUfZ2aMx7nBBXssdYvzt4Rd35y3oISyWwBR_bZdZn5uV_9ICKwDPumwbduISjqFpXNYBMpY/s1600/%5BG.U.I.S.%5D+Chojin+Sentai+Jetman+51+(A744881E).mkv_snapshot_10.05_%5B2012.07.28_21.20.23%5D.jpg" height="240" width="320" /></a><b>ESQUADRÃO DOS HOMENS-PÁSSAROS JETMAN</b><br />
Nome original: Choujin Sentai Jetman<br />
Produção: Toei Company<br />
Episódios: 51 (aproximadamente, 20 minutos cada)<br />
Ano de exibição: 1991-1992 (TV Asahi - inédito no Brasil)<br />
Produtor-chefe: Atsushi Kaji, Takeyuki Suzuki e Kyōzō UtsunomiyaTiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-84321613278197479072014-04-25T14:19:00.001-03:002014-04-25T14:59:24.541-03:00Círculo de Fogo | Uma aventura em tamanho colossal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1LSIOFECmpa6_x9401Al88TA9VQ9GOQy_FqRkPvgh_cnN-Vrnyq4mnqUUmeLEE_tsfl5EzozmRN_mKCmMvwA0Ws5ZXW7-W-U1phxBmeDyb9DzGSZYoLrC24FOTEIZRsleB8dhCVkSqjw/s1600/Circulo-de-Fogo-banner-br-02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1LSIOFECmpa6_x9401Al88TA9VQ9GOQy_FqRkPvgh_cnN-Vrnyq4mnqUUmeLEE_tsfl5EzozmRN_mKCmMvwA0Ws5ZXW7-W-U1phxBmeDyb9DzGSZYoLrC24FOTEIZRsleB8dhCVkSqjw/s1600/Circulo-de-Fogo-banner-br-02.jpg" height="133" width="400" /></a>Criaturas gigantescas saem das profundezas do Oceano Pacífico causando pânico e destruição. A única defesa da humanidade são robôs colossais com forma humanoide comandados por pilotos destemidos.<br />
<br />
Essa poderia ser a sinopse de um tokusatsu, principalmente de algum do gênero Super Sentai, e certamente não seria o primeiro. Mas não, o filme em questão é <b>CÍRCULO DE FOGO</b>, longa produzido nos Estados Unidos e dirigido pelo mexicano Guillhermo del Toro (<i>Hellboy 1</i> e <i>2</i>, <i>O Labirinto do Fauno</i>, <i>Blade II</i>), que chegou aos cinemas brasileiros em agosto de 2013.<br />
<br />
Mas, afinal, porque houve tanto alarde sobre a aventura criada por del Toro? Ele realmente trouxe algo de novo ou apenas copiou e pasteurizou referências do Oriente com a pretensão de reinventar o gênero, como nós já vimos acontecer com o <i>Godzilla</i> de 1998?<br />
<br />
Na <b>Observação</b> a seguir, iremos falar um pouco sobre esta obra e tentar responder a essas perguntas...<br />
<br />
<a name='more'></a>CONVIVENDO COM MONSTROS GIGANTES<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsQf0Zz3dLWjYkYWmUQSTZtzpAH12drfkTLms5PmChbdCmCXe8NV3GdBskRTSYnFKhMi2KPGab8LloNtojwID17rRt3nTzJ2GUF0KbN4gYMzhAVwlOCN_N35FzTOe_UymepSsiw9FU7U/s1600/1373359266_pacific-rim09.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcsQf0Zz3dLWjYkYWmUQSTZtzpAH12drfkTLms5PmChbdCmCXe8NV3GdBskRTSYnFKhMi2KPGab8LloNtojwID17rRt3nTzJ2GUF0KbN4gYMzhAVwlOCN_N35FzTOe_UymepSsiw9FU7U/s1600/1373359266_pacific-rim09.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
O filme começa com a explicação do conceito que norteia todo o filme: a definição de Kaiju (monstro gigante em japonês) e Jaeger (palavra alemã para caçador). A seguir, temos uma narração em off, feita pelo personagem principal, Raleigh Becket (vivido por Charlie Hunnam, da série Sons of Anarchy), que situa o espectador sobre – com o perdão do trocadilho – o tamanho da ameaça. Somos apresentados então à ‘fenda’, um portal para outra dimensão no fundo do Oceano Pacífico de onde se originam os Kaiju.<br />
<br />
É então que se cria a iniciativa Jaeger. As nações do mundo concordam em acabar com suas diferenças para construir os Jaegers: robôs controlados por dois pilotos cujas mentes estão unidas por uma ponte neural. Um vê os pensamentos do outro e quanto mais as mentes se abrem, melhor a máquina luta. Logo de início é explicada a necessidade de dois pilotos: um comanda o lado direito e o outro o lado esquerdo do Jaeger, de maneira semelhante ao cérebro humano, uma vez que o peso é demais para um só. Becket também conta que a medida que os Kaijus vão sendo derrotados, cresce o prestígio dos pilotos, que se tornaram celebridades. Estávamos vencendo a guerra, mas aí tudo mudou.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9-wUpgutMDlMbOT9LYorIph3IWhePCbDFRp9IDH-B6LIU1cWYWmLg7LKWy4T6xCVHgB4CeK83rH-gE7DWg4aMzM8G8SnQ58ZTSH5CPp1jeCEQ133wQCS3u-Q87ZNjwc_5p20vwK9aTg/s1600/pacific_rim-still.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9-wUpgutMDlMbOT9LYorIph3IWhePCbDFRp9IDH-B6LIU1cWYWmLg7LKWy4T6xCVHgB4CeK83rH-gE7DWg4aMzM8G8SnQ58ZTSH5CPp1jeCEQ133wQCS3u-Q87ZNjwc_5p20vwK9aTg/s1600/pacific_rim-still.jpg" height="195" width="320" /></a></div>
Nesse momento, acompanhamos Raleigh e seu irmão Yancy (Diego Klattenhoff de <i>Depois da Terra</i> e <i>Xeque-Mate</i>) se preparando para travar combate mais uma vez dentro do Jaeger Gypsy Danger. O ano é 2020 e o local Anchorage, no Alasca. Já o inimigo é um Kaiju com a cabeça no formato de lâmina, chamado apropriadamente de Knifehead. Enquanto o monstro avança, vemos o complexo processo de preparação dos pilotos para a batalha, que só termina quando as portas do ‘hangar’ são abertas para que o Gipsy Danger comece a caminhar mar adentro.<br />
<br />
O embate começa e a euforia de Raleigh para derrubar o quinto Kaiju dá lugar ao desespero. Uma reviravolta na luta acaba acontecendo a favor do Kaiju, que desmembra o Gipsy Danger e ataca mortalmente sua cabeça, arrancando Yancy de dentro da cabine. O monstro é morto com o último disparo do canhão de plasma do Jaeger e a sequência inicial termina com Raleigh carregando o robô sozinho até a costa gelada do Alasca. Gravemente ferido, o piloto é socorrido por um homem e um garoto e se dá conta da terrível verdade: seu irmão está morto.<br />
<br />
A RESISTÊNCIA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjhPF7Uxu5GnRcJqj7OfICXhhHVoReEtvmPbyoLYKQJv9dsOkmVlcYjmy8EFpQptlETKjtPSjbTuIPN58s3NgXY3AOY5aOhdmkhMmxL0QvykbD17Kmo5DtRWtpgwSaAlcs_dwRZVgD-9A/s1600/prim4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjhPF7Uxu5GnRcJqj7OfICXhhHVoReEtvmPbyoLYKQJv9dsOkmVlcYjmy8EFpQptlETKjtPSjbTuIPN58s3NgXY3AOY5aOhdmkhMmxL0QvykbD17Kmo5DtRWtpgwSaAlcs_dwRZVgD-9A/s1600/prim4.jpg" height="180" width="320" /></a>Cinco anos se passam e Raleigh está trabalhando como operário. Além do projeto Jaeger, as nações concordaram em construir uma gigantesca muralha para barrar o ataque dos Kaiju. E, como ele mesmo explica no início do filme, os irmãos Becket não eram os atletas da escola, mas eram bons de briga, o que lhes garantiu uma vaga como pilotos de Jaeger, mas não qualificava Raleigh para algum outro emprego. E a verdade é que ele mesmo não queria. Seguir a construção da muralha garantia as refeições e lhe mantinha em constante movimento, sem chance para criar laços.<br />
<br />
Mas ele estava prestes a ser chamado de volta à batalha. O Marechal Stacker Pentecost (o sempre altivo Idris Elba de Prometheus e dos dois Thor) lhe pede para voltar a pilotar o Gipsy Danger escolhendo um novo parceiro para entrar com ele na máquina. Becket inicialmente reluta, claro, afinal ainda estava conectado à mente de seu irmão quando ele morreu, e não quer ter essa sensação de novo. O Marechal Pentecost argumenta dizendo que o mundo está acabando mesmo e ele agora tem de novo a chance de poder morrer em um Jaeger, lutando. Mas, o que realmente convence Raleigh é ver pela TV um Kaiju ultrapassar a muralha de Sydney como se fosse papel e ser derrubado pelo Stryker Eureka, Jaeger desativado no dia anterior. Seu trabalho atual era inútil, portanto. Pilotando, ele poderia fazer alguma diferença.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy20_LbCeIVX7ZJO7JW1qZfGaKSJk2mHLfFnjplh4U7awHXnTONWn20n_HP_5GtOAv5W8OkgliuCVdJPuIDBkI_bW7dadrbRzJRc18g6mRD_gbX0Hjr4dpXcCQNp6cSdZ8XXwEQbNCiTk/s1600/Pacific-Rim1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy20_LbCeIVX7ZJO7JW1qZfGaKSJk2mHLfFnjplh4U7awHXnTONWn20n_HP_5GtOAv5W8OkgliuCVdJPuIDBkI_bW7dadrbRzJRc18g6mRD_gbX0Hjr4dpXcCQNp6cSdZ8XXwEQbNCiTk/s1600/Pacific-Rim1.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
Quando chega à base na costa de Hong Kong, na China, Raleigh descobre que o local não tem só papel estratégico, mas é a última linha de defesa. O programa Jaeger foi realmente encerrado e os últimos três robôs restantes foram transferidos para lá. Quatro, quando incluímos o reconstruído Gipsy Danger. Corredores e elevadores enferrujados mostram que a Iniciativa Jaeger não é mais um exército, como costumava ser. Agora, eles são apenas a resistência, se virando como podem para derrotar Kaijus e fazer com que o mundo exista por mais um dia.<br />
<br />
Há um plano em andamento para atacar a fenda diretamente e ele promete ser diferente de tudo que já foi tentado antes. Mas, Pentecost é vago acerca dos detalhes. Os demais Jaegers são o russo Cherno Alpha, o primeiro Jaeger construído, que defendeu seu território por seis anos sob o comando dos irmãos Sasha e Alexis Kaidavovski; o chinês Crimson Typhoon, pilotado pelos trigêmeos Wei Tang. Este é o único com três pessoas no comando e conta com três braços, dois do lado direito. Há também o australiano Stryker Eureka, o mais moderno Jaeger em operação, pilotado pelo Comandante Hercules Hansen (Max Martini de <i>O Resgate do Soldado Ryan</i> e da série <i>The Unit</i>) e seu arrogante filho Chuck (Rob Kazinsky das séries de TV <i>True Blood</i> e <i>Brothers & Sisters</i>).<br />
<br />
Na base, o piloto ainda conhece a assistente do Marechal Petecost, a jovem Mako Mori (Rinko Kikuchi, de <i>47 Ronin</i> e<i> Os Vigaristas</i>) responsável pelo programa de restauração do Gipsy Danger e por recrutar os candidatos a segundo piloto. E também os cientistas Newton Geiszler (Charlie Day de <i>Quero Matar Meu Chefe</i> e da série <i>It’s Always Sunny in Philadelphia</i>) e Herman Gottlieb (Burn Gorman, que também vem das séries de TV, como <i>Revenge</i> e <i>Game of Thrones</i>). A dupla, por sua vez estuda a fisiologia e o comportamento dos Kaiju para criar previsões dos próximos ataques e, claro, encontrar maneiras mais eficientes para matá-los. Segundo Geiszler, os monstros são geneticamente iguais e seria possível saber como eles pensam usando a tecnologia da ponte neural, teoria contestada por Gottlieb, que por sua vez, fez cálculos que preveem o ataque de dois Kaijus ao mesmo tempo na próxima semana.<br />
<br />
<br />
UMA NOVA PARCERIA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fHPMfs2oJHwDjS_TWoxSWV06SSvOvLK0RqQm9_nG906n6S8Pfpuy3c48u73Ks0S4XP-Dv9R1vCkka9AFJZbVve8LKq4a7vdHiUlotr0F1xTIAkF-BfecJXD5mqOAqhUMsTW1rrxnvEc/s1600/cool-pacific-rim-2013-movie-scene-pictures-hd-hd-wallpapers.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fHPMfs2oJHwDjS_TWoxSWV06SSvOvLK0RqQm9_nG906n6S8Pfpuy3c48u73Ks0S4XP-Dv9R1vCkka9AFJZbVve8LKq4a7vdHiUlotr0F1xTIAkF-BfecJXD5mqOAqhUMsTW1rrxnvEc/s1600/cool-pacific-rim-2013-movie-scene-pictures-hd-hd-wallpapers.jpg" height="180" width="320" /></a>Começam os testes para segundo piloto. Nas “audições” Raleigh luta com bastão para ver a habilidade dos candidatos em acompanhá-lo. Vencendo um por um facilmente, o piloto desafia Mako para o duelo e, sob os protestos de Stacker Pentecost ambos lutam e mostram sincronia perfeita. No entanto, a entrada da jovem japonesa no cockpitt do Gipsy Danger estava fora de cogitação.<br />
<br />
No entanto, a escassez de pilotos disponíveis faz com que o Marechal volte atrás e permita que ela e Raleigh façam o teste de conexão com o Jaeger norte-americano. Todavia, as coisas não poderiam dar mais errado. Mako acaba desenterrando a memória de quando perdeu seus pais em um ataque Kaiju e ativa o canhão de plasma do Gipsy Danger. Na ponte neural, Becket fica sabendo que a garota foi salva do monstro por um robô pilotado por Stacker Pentecost e que ele acabou adotando e criando a menina desde então. Felizmente, o robô é desligado pouco antes da ar,a disparar, mas a capacidade dos dois pilotos passa a ser questionada.<br />
<br />
Enquanto isso, o doutor Geiszler prova sua teoria ao se conectar com cérebro de um Kaiju usando a tecnologia da ponte neural. Ele descobre que os monstros fazem parte de uma força de invasão enviada por seres de outro universo e não apenas animais movidos por um instinto básico. Começa então uma caçada em busca de um novo cérebro de Kaiju para repetir o feito e conseguir mais informações. Isso os leva até Hannibal Chau (o sempre hilário parceiro de Del Toro desde <i>Blade II</i>, Ron Perlman protagonista dos dois filmes do <i>Hellboy</i>), um vendedor de órgãos de monstro, que opera em Hong Kong.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTm6n3ZIi-FpZfNtlTNsKo9vuRqtlkQjepAdRNwv7frBV5UjTMoXeq6Ev2wlyQvyhuOVoPO7ioXYfz6kryPlxjfn__VXyzLz6bGEoqmNg84qRrfKFjj2P3eb5HHe0u3q7FFeIPKM_kh3c/s1600/pacific-Rim-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTm6n3ZIi-FpZfNtlTNsKo9vuRqtlkQjepAdRNwv7frBV5UjTMoXeq6Ev2wlyQvyhuOVoPO7ioXYfz6kryPlxjfn__VXyzLz6bGEoqmNg84qRrfKFjj2P3eb5HHe0u3q7FFeIPKM_kh3c/s1600/pacific-Rim-4.jpg" height="171" width="320" /></a>Contar mais a partir daqui estragaria a diversão de quem ainda não viu o filme, mas eu já adianto que os quatro Jaegers participam das sequências finais em uma batalha que faz qualquer um que cresceu assistindo Jaspion tirar o chapéu e torcer por eles.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
O grande trunfo de <b>Círculo de Fogo </b>é que ele não tem a pretensão de ser sombrio, é mais puxado para um filme de terror, abordagem que já vimos em Cloverfield (XXX) e que parece ser a tônica do novo Godzilla, que chega às telonas em maio. Os monstros assustam pelo tamanho, mas encantam pelo design original, diferente de outras criaturas já mostradas. Del Toro também não cai na armadilha de reinventar o gênero. Segundo ele deixou bem claro, <b>Círculo de Fogo</b> é um presente a todo mundo que cresceu vendo desenhos e filmes japoneses com monstros e robôs gigantes.<br />
<br />
E como uma homenagem que se preza, a película está cheia de homenagens a grandes títulos do gênero. O mais marcante é <i>Neon Genesis Evangelion</i>, por conta da necessidade de 'sincronia' entre pilotos e máquinas. Mas vemos também a herança do gênero Super Sentai e dos 'guerreiros espaciais' na forma da espada retrátil presa nos pulsos do Gipsy Danger. A arma era opção mais comum para dar cabo das criaturas gigantes, como já faziam os <i>Changeman </i>e o <i>Gigante Guerreiro Daileon do Jaspion</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsy7T8WdTvQSy5OnAzCuTyvG_xezyzS9-mn7gJUxyq5avOy_mwLr_ELaJIXn47R5XEdAV8z6Uoaf2I40BerS5GQIeePDUYtERq2QW2y261IYjVBWput6wscVWlkPXqdJpBkqvhj5br8hU/s1600/Pacific_Rim_Sneak_Peek_09.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsy7T8WdTvQSy5OnAzCuTyvG_xezyzS9-mn7gJUxyq5avOy_mwLr_ELaJIXn47R5XEdAV8z6Uoaf2I40BerS5GQIeePDUYtERq2QW2y261IYjVBWput6wscVWlkPXqdJpBkqvhj5br8hU/s1600/Pacific_Rim_Sneak_Peek_09.jpg" height="173" width="320" /></a>Todavia, quem espera um longa infantilizado e caricato se surpreende com <b>Círculo de Fogo</b>. O filme traz uma trama, que embora seja de fácil compreensão, é inteligente e conta com diversas questões interessantes como pano de fundo, como, por exemplo, os protestos que acontecem pela ineficácia da muralha e a preocupação dos políticos em não gastar dinheiro demais no programa Jaeger. Também é interessante ver que, mesmo sob a ótica de que o mundo venceu suas diferenças e criou juntos os robôs, vemos nitidamente quais países não abririam mão de ter um Jaeger para chamar de seu, em uma nítida, mas velada, corrida armamentista.<br />
<br />
Outro ponto interessante é que o roteiro de Travis Beacham e do próprio del Toro não têm buracos. Questões práticas como <i>“Por que não atacar a fenda logo de uma vez?”</i> ou <i>“O que acontece com os monstros mortos?”</i> são respondidas. E isso acontece tanto por simples diálogos como por cenas mais trabalhadas no desenrolar da trama com explicações que satisfazem o espectador.<br />
<br />
O nome do filme também é uma boa sacada: Círculo de Fogo (e também Pacific Rim) é o nome dado à região do Oceano Pacífico com diversos vulcões submersos e forte incidência de maremotos, por conta das placas tectônicas do local. Japão, Estados Unidos, Canadá, Filipinas e outras localidades que aparecem no longa são regiões que estão próximas do Circulo de Fogo do Pacífico.<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
Para finalizar, <b>Círculo de Fogo</b> não é a nova e definitiva forma de se fazer cinema com monstros gigantes. E ele nem pretende ser. Mas, ainda que tenha vários clichês e referências logo identificadas pelos já iniciados no universo dos animes e tokusatus, consegue ser um espetáculo de encher os olhos – e a tela.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_fukyXnHOBVHu92em7NToc_P6TZZPnnMa6xF17v8QKTx_rDooEsHjH6jCq05GmCkyEEwKzMXzpAXFvoBcKjfhKJBxhhBfUl1dAbrawJRrqZuLInGCgqhk8_bAfJ6gD1-6LyJN6zzQlVc/s1600/15591960_0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_fukyXnHOBVHu92em7NToc_P6TZZPnnMa6xF17v8QKTx_rDooEsHjH6jCq05GmCkyEEwKzMXzpAXFvoBcKjfhKJBxhhBfUl1dAbrawJRrqZuLInGCgqhk8_bAfJ6gD1-6LyJN6zzQlVc/s1600/15591960_0.jpg" height="180" width="320" /></a><b>CÍRCULO DE FOGO</b><br />
Títulos Original: Pacific Rim<br />
Direção: Guillermo del Toro<br />
Roteiro: Travis Beacham<br />
Lançamento: Julho de 2013<br />
Elenco: Charlie Hunnam (Raleigh Beckt), Rinko Kikuchi (Mako Mori), Idris Elba (Marechal Stacker Pentecost), Diego Klattenhoff (Yancy Beckt), Max Martini (Hercules Hansen), Rob Kazinsky (Chuck Hansen), Charlie Day (Dr. Newton Geiszler), Burn Gorman (Hermann Gottlieb) e Ron Perlman (Hannibal Chau)<br />
<br />
<b>Filme observado por Carlos Eduardo Bazela.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-47704856987475593042014-04-04T11:07:00.002-03:002014-04-04T11:23:07.610-03:00Supah Ninjas | Clichês, pancadaria e fim prematuro do combate ao mal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4DHxOM6bFPjaNpFSBFvUjg_lHtI4HAHSHLfmqQI6ooPYgnQJajW6UDs5a8WKZxrt9kp4tzrLVbnR82O3sKIb0wyhjJNy1qRbasgxi-X8j0o9Ce5qe168eP4UECq_wH7ve_VaHP1bgvU/s1600/2609464-726325.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4DHxOM6bFPjaNpFSBFvUjg_lHtI4HAHSHLfmqQI6ooPYgnQJajW6UDs5a8WKZxrt9kp4tzrLVbnR82O3sKIb0wyhjJNy1qRbasgxi-X8j0o9Ce5qe168eP4UECq_wH7ve_VaHP1bgvU/s1600/2609464-726325.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
Mike, Owen e Amanda são um grupo de amigos que por trás das facetas que tentam passar na escola de nerd, comediante e CDF, respectivamente, combatem o crime como ninjas. Mas mais do que isso, eles são os <b>SUPAH NINJAS</b>.<br />
<br />
Produzida pela <i>Nickelodeon</i> entre 2011 e 2013, a série não conseguiu angariar muitos fãs e acabou cancelada abruptamente ao fim da sua segunda temporada. Mas deixou um legado interessante, com episódios que, se não emocionam, ao menos entretém.<br />
<br />
O objetivo da presente <b>Observação</b> é apresentar a trama de maneira rápida e sutil, a maneira que apenas os bons ninjas fazem.<br />
<br />
<a name='more'></a>SOBRE A SÉRIE<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaXYUADSyjxoSVe2gzAQP7TveGP3VKSfXnpgyEDrBf-1MM2vOj82yOt2XUmme105OVPGJ7gad9t4mbkc1aDxYq1N0-l4ZncNup_PtgeZxHneNS1tQDWpUi8sfWIRN_3-0CPTn1ILt4VZs/s1600/30_SupahNinjasCast_SS_MG_3348.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaXYUADSyjxoSVe2gzAQP7TveGP3VKSfXnpgyEDrBf-1MM2vOj82yOt2XUmme105OVPGJ7gad9t4mbkc1aDxYq1N0-l4ZncNup_PtgeZxHneNS1tQDWpUi8sfWIRN_3-0CPTn1ILt4VZs/s1600/30_SupahNinjasCast_SS_MG_3348.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elenco da série</td></tr>
</tbody></table>
Mike Fukanaga e Owen Reynolds eram jovens comuns. Ok, talvez comuns até demais, já que passavam totalmente despercebidos na escola Benjamin Rush. O mais curioso é que, perceberemos mais tarde, eles acabam esquecidos até dos praticantes de bullying.<br />
<br />
Entretanto, tudo muda quando Mike recebe de seu pai uma carta misteriosa que seu falecido avô havia deixado para ele. O conteúdo revela um segredo que fica embaixo da sua cama, uma base secreta, onde o avô Fukanaga (vivido pelo ator George Takei, o Tenente Sulu da primeira série de <i>Jornada nas Estrelas</i>) ainda vive, embora em forma de holograma. O responsável por cuidar do local é o robô Yamato.<br />
<br />
Ele revela ao neto que a verdade sobre sua família, que eles são de uma antiga linhagem de ninjas e este também é o seu destino (ao contrário de seu pai, o eterno trapalhão Martin, que trabalha como policial na cidade Império). Mas como o Owen também está ali, e a ligação entre ambos é extremamente forte, então teremos dois ninjas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMoLy9TsEVd0AIKBVJsZnu4OtXSW-TWvAubQcFuLFX4v0Ux00RIU1SzPObkNN7EHMSq4Ui2nnfqP430pnzZwcEuM1-kSndGJKg-zM7uwN6hq1llPn5RYziVp4c62-T_sP8VvgfgcqEO4/s1600/supah-ninjas-202-clip-16x9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMoLy9TsEVd0AIKBVJsZnu4OtXSW-TWvAubQcFuLFX4v0Ux00RIU1SzPObkNN7EHMSq4Ui2nnfqP430pnzZwcEuM1-kSndGJKg-zM7uwN6hq1llPn5RYziVp4c62-T_sP8VvgfgcqEO4/s1600/supah-ninjas-202-clip-16x9.jpg" height="180" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O engraçado pai de Mike</td></tr>
</tbody></table>
E a inexperiência da primeira missão nos leva ao terceiro membro: a garota que Mike gosta, mas tem medo de se revelar, Amanda. Isso porque ela facilmente identifica os dois quando é sequestrada e, depois, salva por eles. A interação entre eles será o principal ponto forte da série.<br />
<br />
Juntos combaterão os mais estranhos casos de bandidagem na cidade.<br />
<br />
<br />
INFLUÊNCIAS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZkFemFCgcOq6RYpUSkvsp7xRBvRWwiMbhli5UPAVSTIoaYBLDcvBRR7SEs33ApQsRzxIW5alkTjSRafnS2al8NkNiDA402qBlpJwi0xXPCJv1l5aR5cySv5mPtN7ks5lkFo4q_tRuAgQ/s1600/supah-ninjas-logo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZkFemFCgcOq6RYpUSkvsp7xRBvRWwiMbhli5UPAVSTIoaYBLDcvBRR7SEs33ApQsRzxIW5alkTjSRafnS2al8NkNiDA402qBlpJwi0xXPCJv1l5aR5cySv5mPtN7ks5lkFo4q_tRuAgQ/s1600/supah-ninjas-logo.jpg" height="132" width="200" /></a><b>Supah Ninjas</b> segue muito fortemente a fórmula dos tokusatsus (<i>Power Rangers</i>, <i>Super Sentais</i>, <i>Jaspion</i>, <i>Jiraya</i>, etc.). Os heróis usam roupas colantes, com detalhe para as roupas de treinamento que, ao contrário da que eles põem quando entram em ação que é preta, são coloridas (azul, lilás e vermelho).<br />
<br />
Além disso, temos a presença de um robô (o Yamato) e elementos de ficção-científica, como o próprio hologravô e a base altamente tecnológica dos heróis (incluindo a abertura dela, na cama de Mike).<br />
<br />
FIM PREMATURO (OU NÃO!)<br />
<br />
Já comentamos aqui sobre uma série que foi cancelada bem cedo.<br />
<br />
Não é o caso de <b>Supah Ninjas</b>, interrompida após 39 episódios, divididos em duas temporadas, tenda a primeira 26. A audiência aqui foi mais uma vez determinante, mas chama a atenção a insistência da emissora em manter o programa no ar mesmo com resultando constantemente baixo.<br />
<br />
Normalmente, quando alguma série encontra-se na mesma situação nos Estados Unidos, existem basicamente duas opções:<br />
- cancelamento é imediato (quando uma mudança de rota não é possível), evitando assim prejuízos futuros (caso de <i><b><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2014/01/hidden-palms.html" target="_blank">Hidden Palms</a></b></i>, que durou apenas oito episódios);<br />
- mudança no rumo da série, que podem envolver trocas nas equipes de produção ou, às vezes, até de emissora (caso de <i>Cougar Town</i> e <i>Buffy, a caça-vampiros</i>).<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bwXKSfsp07Gdz0IRKkoo1OUy9OOlI2i_iglYXVYKiVw6isl0ua64wYW5UBDyedOkOwLd7ocGSkdX5zqqhWXP5PuEFcgqBnZziAbwNDrlpjVlGijdHTKfuw7FdMQJORoKBovovkju190/s1600/aircheck_supahninjas_040813_USE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bwXKSfsp07Gdz0IRKkoo1OUy9OOlI2i_iglYXVYKiVw6isl0ua64wYW5UBDyedOkOwLd7ocGSkdX5zqqhWXP5PuEFcgqBnZziAbwNDrlpjVlGijdHTKfuw7FdMQJORoKBovovkju190/s1600/aircheck_supahninjas_040813_USE.jpg" height="179" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ao menos a concepção dos vilões era interessante</td></tr>
</tbody></table>
<b>Supah Ninjas</b> talvez tenha tido uma demora em identificar os motivos do baixo público. A série não primava pela qualidade em suas histórias, buscava atingir um público complicado, que são os jovens. Ter êxito nesta missão é extremamente complicado, mas a emissora <i>Nickelodeon</i> já tinha um sucesso nas mãos com <i>iCarly</i>.<br />
<br />
A ideia central nunca foi alterada, os episódios seguem um modelo semelhante em cada um deles. Quando ela ousou mudar, inserindo um novo elemento aos ninjas (os ‘supostos’ superpoderes), o fim chegou. Isso não necessariamente pode ser considerado um ponto negativo. Para os fãs, que gostaram e se acostumaram com o modelo, isso é até agradável.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Honestamente, <b>Supah Ninjas</b> teve o fim que mereceu. E olha que era fã da série. Mas o abuso dos clichês, falta de novidades, trama batida a cada episódio (embora com alguns vilões bem construídos) e rumos mal tomados pela trama a fizeram ter uma sequência muito fraca.<br />
<br />
Mas talvez esse fim tenha vindo cruel demais, sem um término definitivo. Para quem ainda não viu, tenho uma dica: não veja o minuto final. A cena em que Amanda finalmente assume seus sentimentos por Mike no diálogo com Owen é bonito o suficiente para fechar a saga dos ninjas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-7x922o43LARiRsh5QSRGtYxdEoN7iWGqEf2Hs8tODYlQU-GmbRHysFfeHRCBFX6WHGHrWrnzR9Ano7U1lauzVIzIGjkQ2rqvpc_wLGpQBiA44ZOSNDoif8jb2RRP4mMgZwATW1ifNUo/s1600/563196_453895461350139_998818435_n.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-7x922o43LARiRsh5QSRGtYxdEoN7iWGqEf2Hs8tODYlQU-GmbRHysFfeHRCBFX6WHGHrWrnzR9Ano7U1lauzVIzIGjkQ2rqvpc_wLGpQBiA44ZOSNDoif8jb2RRP4mMgZwATW1ifNUo/s1600/563196_453895461350139_998818435_n.png" height="233" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embora não tenha sido no final, os protagonistas acabam<br />
se beijando logo no segundo episódio da primeira temporada</td></tr>
</tbody></table>
<i>“Tá olhando de novo!”</i>, debocha Owen com sua risada habitual.<br />
<i>“Eu sei, eu sei. Eu tô olhando só um pouquinho”</i>, diz Amanda com um olhar apaixonado em direção a Mike.<br />
<br />
Seria um bom final para os 39 episódios, muito melhor do que o que virá no minuto seguinte e te deixará na mão, uma vez que não saberemos o destino do jovem ninja.<br />
<br />
<b>SUPAH NINJAS</b><br />
Criação: Leo Chu e Eric S. Garcia<br />
Ano de exibição: 2011 a 2013<br />
Elenco: Ryan Potter (Mike Fukanaga), Carlos Knight (Owen Reynolds), Gracie Dzienny (Amanda McKay) e George Takei (Hattori Fukanaga, o hologravô, e Kagema Fukanaga, o vilão da história)<br />
Número de episódios: 39 (divididos em duas temporadas, tendo a primeira 26)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-68858217221356170242014-03-28T10:47:00.003-03:002014-03-28T11:00:25.657-03:00A Vida Como Ela É | O anjo, ou melhor, a cunhada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUFrEbMc4WJhzjqxqoYiUChR8bQd6MyoCpHFw3Nd8iLz0bwYLo08EJXIusDFISeVVP79T_S-YaBLRszv-rrrzzHQNX0rCgzt6zfRKtKEbVzwQnkWUg7ioV4jA5ghdgXicD_Kb2zRs8MNU/s1600/tumblr_lermzpPXkj1qal4buo1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUFrEbMc4WJhzjqxqoYiUChR8bQd6MyoCpHFw3Nd8iLz0bwYLo08EJXIusDFISeVVP79T_S-YaBLRszv-rrrzzHQNX0rCgzt6zfRKtKEbVzwQnkWUg7ioV4jA5ghdgXicD_Kb2zRs8MNU/s1600/tumblr_lermzpPXkj1qal4buo1_500.jpg" height="200" width="142" /></a></div>
<i>“Estas vendo minha irmã... bonita, não? Por enquanto Alicinha é uma criança, mas daqui a um ano ou dois, vai ser uma mulher e tanto...”. </i><br />
<br />
Com essas palavras, Nelson Rodrigues descreveu a cena de um de seus contos mais famosos, <b>O ANJO</b>.<br />
<br />
Cena essa onde Dagmar invoca sentimentos diversos de seu noivo, Geraldo, sobre sua irmã mais nova.<br />
<br />
Para entender melhor o que se passa, primeiro vamos elaborar a obra e entender o universo Nelson Rodrigues.<br />
<br />
Não percamos tempo, então, parta logo para esta <b>Observação</b>.<br />
<br />
<a name='more'></a>NELSON RODRIGUES<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhQHwT3w3B6K5_kERiugoEgySKTL1DlbpDVu0OXVeWvyV27_weSF5XyDiyr-AxvyAL-meUANZgK79zbJciGLZUnXvMX73LAC8OwH8oyWM23FPFtkyBx9g4Tqrjv8R5Zk6gfcdUEMdNbI/s1600/nelson-rodrigues-foto-divulgacao_lanima20120822_0112_26.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhQHwT3w3B6K5_kERiugoEgySKTL1DlbpDVu0OXVeWvyV27_weSF5XyDiyr-AxvyAL-meUANZgK79zbJciGLZUnXvMX73LAC8OwH8oyWM23FPFtkyBx9g4Tqrjv8R5Zk6gfcdUEMdNbI/s1600/nelson-rodrigues-foto-divulgacao_lanima20120822_0112_26.jpg" height="228" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nelson Rodrigues</td></tr>
</tbody></table>
Jornalista e escritor brasileiro do séc. XX, que escreveu diversas peças, obras, crônicas, romances e de suas obras, saíram telenovelas e filmes.<br />
<br />
Entre seus diversos trabalhos, vamos destacar um conto, que faz parte do livro<b> Cem contos escolhidos - A vida como ela é...</b> (1972), denominado <b>O Anjo</b>. Destaco por ser uma das histórias mais intrigantes que li do autor.<br />
<br />
O cenário dos contos de A vida como ela é... é o Rio de Janeiro dos anos 50. Uma cidade em que casanovas de plantão e mulheres fabulosas flertavam nos ônibus e bondes.<br />
<br />
O ANJO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnM4fO7Gre0TW0cx_cnpnCPHr150n0tJObtA9DAhKT1MgOimRcF9F2cGA7koerdYrB6P_TRe_hp5BgjHLY42plV2x_jXIztKrZ4BJDUpk1Rm9_Ujh-8VBSMKyjkiWVj8ElHzOYsBQH3vA/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnM4fO7Gre0TW0cx_cnpnCPHr150n0tJObtA9DAhKT1MgOimRcF9F2cGA7koerdYrB6P_TRe_hp5BgjHLY42plV2x_jXIztKrZ4BJDUpk1Rm9_Ujh-8VBSMKyjkiWVj8ElHzOYsBQH3vA/s1600/images.jpg" height="101" width="320" /></a></div>
Antes de iniciar a <b>Observação</b>, advirto que vou elucidar o texto tanto impresso, quanto sua versão televisiva, feita pela <i>TV Globo</i> em 1996.<br />
<br />
A lista de personagens presente na versão televisa são:<br />
<br />
Dagmar, interpretada por Cláudia Rodrigues;<br />
Geraldo, interpretado por Leon Góes;<br />
Alicinha, interpretada por Gabriela Duarte;<br />
Pai de Alicinha e Dagmar, interpretado por Ivan Candido;<br />
Mãe de Alicinha e Dagmar, interpretada por Rosamaria Murtinho;<br />
Delegado, interpretado por Tonico Pereira.<br />
<br />
A série foi adaptada por Euclydes Marinho, com colaboração de Denise Bandeira e Carlos Gregório. A série teve direção-geral de Daniel Filho, codireção de Denise Saraceni, produção do núcleo Daniel Filho.<br />
<br />
O CONTO<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji7talGUfrexYYShFol9bUcUxnaO6b0LAISpFHyRFZ8dodEKYRyClE_-gvHLaV31X6btUlM2XsL3Svc0wa5E0g_os5a9mZPyJ1C-KdfR5FYZHoRzGceCmrFZ6-eG1zxCRrdWwkZVfZfNM/s1600/Dagmar+e+Geraldo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji7talGUfrexYYShFol9bUcUxnaO6b0LAISpFHyRFZ8dodEKYRyClE_-gvHLaV31X6btUlM2XsL3Svc0wa5E0g_os5a9mZPyJ1C-KdfR5FYZHoRzGceCmrFZ6-eG1zxCRrdWwkZVfZfNM/s1600/Dagmar+e+Geraldo.jpg" height="167" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Geraldo e Dagmar</td></tr>
</tbody></table>
História se passa no universo da classe média alta do Rio de Janeiro. Dagmar sempre teve um ciúme doentio de sua irmã caçula, Alicinha, a ponto de acreditar que o noivo poderia vir a traí-la com a própria irmã. Nem os pais conseguem demovê-la dessa ideia fixa. Parafraseando o Pai de Dagmar,<i> “você pôs maldade onde não há”</i> e ainda advertiu sua filha: tanto ciúme acaba por despertar o interesse do noivo pela cunhada. <br />
<br />
(Nelson colocava em seus textos o que todo mundo pensa, sente ou tem vontade de fazer, mas que o pudor e o bom senso jamais permitiriam)<br />
<br />
Enquanto isso, a família de Dagmar tentava fazer sua neura passar, com idas ao psicanalista e conversa com conselheiros.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH96XSWZZ0NEhAMIP4r2JlmoQB0sNMZDeGOibP-wh7LQt9ndu1v_ZR1iG2IuRP8-yRTCEieiy_IZDDYig8RGntLsLn5XlyH8A1OJ56xXjVD_WV9otflgjQ4G3ob8tX0ZgfACI_PcZ_n6c/s1600/Alicinha+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH96XSWZZ0NEhAMIP4r2JlmoQB0sNMZDeGOibP-wh7LQt9ndu1v_ZR1iG2IuRP8-yRTCEieiy_IZDDYig8RGntLsLn5XlyH8A1OJ56xXjVD_WV9otflgjQ4G3ob8tX0ZgfACI_PcZ_n6c/s1600/Alicinha+1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alicinha</td></tr>
</tbody></table>
A história continua com Alicinha crescendo aos olhos da sociedade, e a semente colocada em Geraldo, por Dagmar, crescia com ela, ao ponto do cunhado, em conversa com amigos, brincar com as palavras:<i> “não há mulher mais bonita, do que a cunhada bonita”</i>.<br />
<br />
(Para entender o contexto da obra é necessário interpretar a mesma, pois, nada do que é proposto acontece realmente na vida real. Se não acontece, nossa mente acaba por fazer, pois quem nunca teve uma imaginação com a cunhada?)<br />
<br />
Dado momento, Alicinha percebe o que acontece e começa a investir em Geraldo. Ao adentrar em seu escritório, senta sobre a mesa, com suas vestimentas escolares, saia e meia ¾. Debruçada sob ela indaga-o:<br />
<br />
<i>“Tens medo de mim, sim ou não?”</i><br />
<br />
Ao confrontar Geraldo, começa a arte de seduzi-lo, aquela arte que uma mulher madura sabe de cor e salteado, mas que Alicinha, então com 16 anos, também sabia.<br />
<br />
(Nessas inquietudes que a vida nos prega, Nelson amarrava o leitor, pois ali mexia com o inconsciente. Fato era que se não acontecia aquilo na sua vida, sabia-se que alguém em algum lugar, passava o mesmo que o que estava descrito em seus textos)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0_WMYgCAX4kPUNWxTC1duHeYTx-vbX2QWXKuqMCY45G_tlKGOBUrg3-3fZ1-J4nQuz03Cd_ZwXqTUK7MK1WEBS21INTxiEv4199zOyXnGB2C9WwrTgck6v_ROacJXvOcXciHU0Wj9TT0/s1600/Geraldo+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0_WMYgCAX4kPUNWxTC1duHeYTx-vbX2QWXKuqMCY45G_tlKGOBUrg3-3fZ1-J4nQuz03Cd_ZwXqTUK7MK1WEBS21INTxiEv4199zOyXnGB2C9WwrTgck6v_ROacJXvOcXciHU0Wj9TT0/s1600/Geraldo+2.jpg" height="218" width="320" /></a>Alicinha continuou a perturbar Geraldo, que não cometia infidelidade a Dagmar. Em todos os lugares, a tentação era Alicinha, mas a promessa a Dagmar ainda estava soando em sua cabeça, mas uma hora a carne é fraca...<br />
<br />
Tanto que um dia... a cunhadinha liga para Geraldo para que o mesmo fosse a sua casa. Chegando a residência, Geraldo depara que está sozinho com ela, e que a mesma pede-lhe que faça um favor, possua-a de corpo e alma.<br />
<br />
Mas não era só isso, tinha que ser no quarto de Dagmar, na cama de Dagmar, ela planejou tudo. Vestida com saia e uma blusa sem sutiã, tramou para que Geraldo caísse em tentação e seduziu o mesmo para que o ato fosse feito. Porém...<br />
<br />
(Sabemos como é Nelson Rodrigues, nem tudo que reluz é ouro)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLHxl_CtxUStxltTCz5H556IxRtG2T-XLt0vx8ow_SpvTnqFHmZrUFspgzDsqI_zmerjKdDE5L4ZsXqu-1jaCTMPDPDR9Bj3jwSPogb08XoJ1yH1hyphenhyphenFQWPqDOQ-DLuVagi-jW0w5f-3pc/s1600/Alicinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLHxl_CtxUStxltTCz5H556IxRtG2T-XLt0vx8ow_SpvTnqFHmZrUFspgzDsqI_zmerjKdDE5L4ZsXqu-1jaCTMPDPDR9Bj3jwSPogb08XoJ1yH1hyphenhyphenFQWPqDOQ-DLuVagi-jW0w5f-3pc/s1600/Alicinha.jpg" height="180" width="320" /></a>Antes mesmo de consumir Alicinha, Geraldo toma-se por pânico de trair a esposa e enforca a garota, ali, na cama de Dagmar, envolto em seus lençóis onde a cunhada queria.<br />
<br />
Dagmar ao chegar a casa, vê a cena da irmã morta em sua cama, seminua, mas intacta. E ao pânico, tenta ir ao encontro de Geraldo, que nessa altura estava na delegacia para se autoproclamar culpado pela morte de Alicinha.<br />
<br />
Adentrando na delegacia, uma cena que ninguém esperava: Dagmar polvorosa, abraça Geraldo e aos prantos, beijando-o loucamente, gritando que lhe amava e dizendo ao final <i>“graças... finalmente meu amor”</i>.<br />
<br />
(Esse era o jeito Nelson Rodrigues)<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Os textos de Nelson Rodrigues trazem um pouco da tragédia grega ao universo contemporâneo carioca do século XX. Assim como no conto O Anjo, o erotismo esteve presente em todas as obras, que traz certo tom de realismo à sua obra.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcbG4OUreZaogrPVJimuxzGxA2oWuoiOloEG_QmOJ91Tk8TbhNkorG-T0U5oNjr-hsrBbPnii1ogbZt1o40iDyFPn99AMWklpES4n2W0Mc1gLcXa-xgZgrFBk_vQEodrwYb5BGXKvVfjg/s1600/246853_1743_400.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcbG4OUreZaogrPVJimuxzGxA2oWuoiOloEG_QmOJ91Tk8TbhNkorG-T0U5oNjr-hsrBbPnii1ogbZt1o40iDyFPn99AMWklpES4n2W0Mc1gLcXa-xgZgrFBk_vQEodrwYb5BGXKvVfjg/s1600/246853_1743_400.jpg" height="320" width="222" /></a>As histórias saíam de casos que lhe contavam, da sua própria observação dos subúrbios cariocas ou das cabeludas paixões de que ele ouvira falar em criança. Mas principalmente da sua meditação sobre o casamento, o amor e o desejo.<br />
<br />
Para entender Nelson é preciso 'conhecer' o Nelson. Mergulhar no universo, que pode ser o seu também. Tenha certeza, que alguma hora, você se encontra ali. Porque qualquer um está ali também. Ou vocês nunca ouviram falar de alguma dessas histórias por ai? Em jornais, pessoas próximas ou não. Afinal... é a vida como ela é.<br />
<br />
<b>A VIDA COMO ELA É – O ANJO</b><br />
Autor: Nelson Rodrigues<br />
Editora: Agir<br />
Ano de lançamento: 2006<br />
País de origem: Brasil<br />
<br />
<b>Conto observado por João Paulo Andrade.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-33058619582988499132014-03-14T11:17:00.000-03:002014-08-01T02:55:39.821-03:00A Fita Branca | Raízes do mal!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq7Obkw7WNUKU0i1HQXcd3o_pz9T6G8sdo5-0ZvSsKxVDxQwPaCiglF7FB_7gaLl_IAfwnZnO-D-DuMP4ygw-k-lNp5xBXAeLBT9Gofd-e1DZ1sMxFMlVBgOJw9NJ0R76FJCZKKLyEQpc/s1600/dvd-a-fita-branca_MLB-F-3190958250_092012.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq7Obkw7WNUKU0i1HQXcd3o_pz9T6G8sdo5-0ZvSsKxVDxQwPaCiglF7FB_7gaLl_IAfwnZnO-D-DuMP4ygw-k-lNp5xBXAeLBT9Gofd-e1DZ1sMxFMlVBgOJw9NJ0R76FJCZKKLyEQpc/s1600/dvd-a-fita-branca_MLB-F-3190958250_092012.jpg" height="200" width="139" /></a></div>
<i>“Quero contar os fatos estranhos que aconteceram em nossa aldeia. Talvez eles possam esclarecer uma série de acontecimentos que sucederam neste país”</i>.<br />
<br />
Vocês podem gostar, odiar, concordar ou discordar de nossas Observações. Mas uma coisa não se pode negar: somos versáteis. Se na última postagem falamos sobre a obra do ótimo <b><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2014/03/john-hughes.html" target="_blank">John Hughes</a></b>. Agora, o clima é mais pesado: o austríaco Michael Haneke.<br />
<br />
<b>A FITA BRANCA</b> (2009) é o décimo filme dirigido por Haneke. Com um roteiro sem clímax, filmado em preto e branco em um ritmo lento (Chato? Nem um pouco!), aborda uma pacata vila onde começam a acontecer acidentes e situações trágicas.<br />
<br />
Então junte toda a sua repressão familiar e venha se rebelar contra essa <b>Observação</b>!<br />
<br />
<a name='more'></a>CHOCAR É O LEMA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KlHgjE0xWlXYmougDC29Y-XBclip-fQd57yLknUdoHsvR7V-iZZhK-6LMcT_-ZF5d20gm3XjOpj0cLnqcL9K0RvbjWiCq5PwyED92oEkLHv89mHYRlI-xJ9HL2MgZSW4j4PY3oB97pA/s1600/1209051699_der-siebente-kontinent.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KlHgjE0xWlXYmougDC29Y-XBclip-fQd57yLknUdoHsvR7V-iZZhK-6LMcT_-ZF5d20gm3XjOpj0cLnqcL9K0RvbjWiCq5PwyED92oEkLHv89mHYRlI-xJ9HL2MgZSW4j4PY3oB97pA/s1600/1209051699_der-siebente-kontinent.jpg" height="200" width="141" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWbOyWSN5ghutkxArphsSs0KQjAJ6Yiw2uxAxo2cmIXpdL-8tbNLmC3o19I2eTx8Ed8qrGULwWkL77Br3J7akofSGjUtVN3snAVRwM2rbudwRfj3l67pX5kR70J-b5FK7D_jpssddxc18/s1600/michael-haneke.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWbOyWSN5ghutkxArphsSs0KQjAJ6Yiw2uxAxo2cmIXpdL-8tbNLmC3o19I2eTx8Ed8qrGULwWkL77Br3J7akofSGjUtVN3snAVRwM2rbudwRfj3l67pX5kR70J-b5FK7D_jpssddxc18/s1600/michael-haneke.jpg" height="200" width="186" /></a>Vencedor do prêmio de melhor filme estrangeiro em <i>Cannes </i>e no <i>Globo de Ouro</i>, <b>A Fita Branca</b> é uma obra que usa o núcleo familiar como uma possível explicação para uma geração de jovens alemães marcada pela intolerância e radicalismo.<br />
<br />
Ainda sobre o tema família, o primeiro longa-metragem do austríaco, <i>O Sétimo Continente</i> (1989), é sobre uma que resolve cometer suicídio. Ironicamente, o diretor brinca com o fato de na nossa sociedade moderna as pessoas ficarem mais chocadas com dinheiro sendo jogado na privada (cena do filme) do que pais se matando e tirando a vida de sua própria filha.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-osHnN_rrr9KU0xeKb-iyB4qH1Ml998lG-6KoiPra5KZ4Af9Y8tEQyfqZWGYohp8Oq2AoP0VI4Ez-8p5k9W9gHiUP6b7JzPvtPtxXWJjBmrju-JhDPLwwmNlqZ9f5wbdc_H35AmwCkQ/s1600/cache2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA-osHnN_rrr9KU0xeKb-iyB4qH1Ml998lG-6KoiPra5KZ4Af9Y8tEQyfqZWGYohp8Oq2AoP0VI4Ez-8p5k9W9gHiUP6b7JzPvtPtxXWJjBmrju-JhDPLwwmNlqZ9f5wbdc_H35AmwCkQ/s1600/cache2.jpg" height="200" width="150" /></a>O assunto também é destaque em <i>Caché</i>, de 2005. Obra sobre um casal que recebe fitas anônimas de vídeo com filmagens de sua própria casa.<br />
<br />
Os filmes de Haneke costumam deixar a plateia desconfortável.<br />
<br />
Em Funny Games (2007), o cineasta quebra a quarta parede e usa o telespectador como testemunha da violência gratuita. <i>“(...) o espectador se torna um cúmplice. Por isso as pessoas ficam tão chateadas. Porque eu as transformo em cúmplices e, depois, as repreendo por terem permitido que isso acontecesse. Foi essa a estratégia sórdida que usei (risos)”</i>. afirma em entrevista dada, em 2009, ao site <i><b><a href="http://www.goethe.de/ins/br/lp/kul/dub/flm/pt5243151.htm" target="_blank">Goethe Institut</a></b></i>.<br />
<br />
EDUCAÇÃO E INTOLERÂNCIA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIWE8UZWoh2GJ3eSDxoLLmAPvlaQCWh03g2el4MugXxjA6yqTkcU3_ljTrKlgI4fn1-Qtkmn_xRWmVjDvU4lQm4wwegUdgxeZ52Z01pAo2Eh-xZRAb10TVNBp-MwOb1o-MIGmFyNs0Lw/s1600/19112680.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIWE8UZWoh2GJ3eSDxoLLmAPvlaQCWh03g2el4MugXxjA6yqTkcU3_ljTrKlgI4fn1-Qtkmn_xRWmVjDvU4lQm4wwegUdgxeZ52Z01pAo2Eh-xZRAb10TVNBp-MwOb1o-MIGmFyNs0Lw/s1600/19112680.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="213" width="320" /></a>Os eventos de <b>A Fita Branca</b> acontecem em 1913 e não tem um personagem principal. A história é narrada, em flashback, por Ernest Jacobi, o professor da vila. Ele é quem guia o espectador sobre os acontecimentos. E não são poucos. Um médico que cai do cavalo por causa de um arame. Uma colheita é arruinada. Crianças são abusadas. Um pai espanca seu filho por ter roubado uma flauta e muito mais.<br />
<br />
O clima de intolerância é presente o tempo todo. Uma das cenas principais mostra o pastor da vila dando uma bronca em seus filhos. À mesa de jantar, ele os pune por terem chegado tarde em casa: <i>“Vamos todos para a cama com fome hoje. Sei que concordam que não posso deixar essa transgressão impune se quisermos continuar vivendo com respeito mútuo. Por isso amanhã, neste horário, na frente dos seus irmãos vou açoitar 10 vezes cada um de vocês”</i>. Leve, não?<br />
<br />
Além da surra, os dois filhos mais velhos vão ter que usar uma fita branca, que significa inocência e pureza, valores, segundo o pastor, esquecidos por eles. Um desses filhos é a enigmática Klara, sempre vestida de preto.<br />
<br />
A moça parece estar envolvida em vários dos acontecimentos. Jacobi, logo no começo, pontua <i>“se ainda me lembro bem, achei esquisito aquele grupo de crianças em volta de Klara não ter se dispersado ao sair da escola, como sempre, mas seguir caminhando, unidos até a saída da aldeia”</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErd-cgkF7qw3aahD3PW80_q1jyR-Hpr2dnCvnCqNyu4hh6f9Z5e5SrfFK3Ak-raKTocWZYqsX0FPX3FfASM7Mcm20bTDMJFMQy62Unz_5ayO5Yl6uhHZexTAdNit6iQ7nl1Dha0nk6hE/s1600/Das_weisse_Band-11._Was_wissen_Klara_und_Martin.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErd-cgkF7qw3aahD3PW80_q1jyR-Hpr2dnCvnCqNyu4hh6f9Z5e5SrfFK3Ak-raKTocWZYqsX0FPX3FfASM7Mcm20bTDMJFMQy62Unz_5ayO5Yl6uhHZexTAdNit6iQ7nl1Dha0nk6hE/s1600/Das_weisse_Band-11._Was_wissen_Klara_und_Martin.JPG" height="173" width="320" /></a>Embora o filme seja ambientado pouco antes da 1ª Guerra Mundial, não há como não fazer analogias com o nazismo ou qualquer forma de totalitarismo. O clima de medo, tensão e repressão presentes na vila antecipam o clima, 25 anos antes, na Alemanha e Europa.<br />
<br />
A própria fita branca parece ser uma clara referencia as estrelas de Davi que os judeus tinham que usar na época de Hitler.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Assitir Haneke é sempre uma experiência marcante. Existem diferentes formas de violência e o austríaco sabe trabalhar com elas. <b>A Fita Branca</b> tenta achar as raízes do mal que viria assolar o planeta na metade do século XX.<br />
<br />
Para isso, não entrou no campo político, bélico ou econômico. Entrou no âmbito familiar e nos costumes de uma pequena vila, usando um ambiente micro para tentar entender algumas das sementes de uma geração que viria a ser marcada pela intolerância e autoritarismo exacerbado. Vale a pena conferir!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKvgO25NO0P7DgXGQE2jrspvh4hn5ypi2gUQED91FG_AHPyT7q9oHUuUlblsQ8bMARn-F5dfyLRxiqRmHuaIMTVC8cQRBGFEYLk8z0FRV4hB7DXOLb94T2VEvCiq_J6joOKV8pIU8l3_U/s1600/FitaBranca+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKvgO25NO0P7DgXGQE2jrspvh4hn5ypi2gUQED91FG_AHPyT7q9oHUuUlblsQ8bMARn-F5dfyLRxiqRmHuaIMTVC8cQRBGFEYLk8z0FRV4hB7DXOLb94T2VEvCiq_J6joOKV8pIU8l3_U/s1600/FitaBranca+2.jpg" height="179" width="320" /></a><b>A FITA BRANCA</b><br />
Título original: DAS WEIßE BAND<br />
País de origem: Alemanha<br />
Ano de lançamento: 2009<br />
Roteiro: Michael Haneke<br />
Direção: Michael Haneke<br />
Elenco: Christian Friedel, Ulrich Tukur<br />
<br />
<b>Filme observado por Tiago Oliveira.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-380616710182806682014-03-07T01:02:00.001-03:002014-03-07T01:29:12.543-03:00John Hughes | O homem sessão da tarde<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvRNAeaq44rJig10kBIPCGwIl64p9TfbcgcNe6NjY2tON7Ky2Y57gb620eVb4Q0w4hnbqBdUtkhbbnW6_2UTjK-prZlzIALa74TBbpoml97CuRkpu8ovyZCruypV8C01Gt8keNbim0R6U/s1600/John-Hughes-photographed--002.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvRNAeaq44rJig10kBIPCGwIl64p9TfbcgcNe6NjY2tON7Ky2Y57gb620eVb4Q0w4hnbqBdUtkhbbnW6_2UTjK-prZlzIALa74TBbpoml97CuRkpu8ovyZCruypV8C01Gt8keNbim0R6U/s1600/John-Hughes-photographed--002.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
John Hughes, nascido na cidade de Lansing em 1950, foi diretor, produtor e roteirista de filmes cinematográficos. Morreu em 2009, vítima de um ataque cardíaco andando pelas ruas de Manhattan.<br />
<br />
O que parece mais uma verbete de <i>Wikipédia</i> é meu resumo da vida deste estadunidense que alcançou o auge de sua fama nos anos 1980/90. O objetivo desta <b>Observação</b> não é falar de uma pessoa que nunca conheci, mas de suas obras mais conhecidas que tive a honra de assistir.<br />
<br />
Ou seja, para melhor acompanhar a leitura, sugiro que tenha visto muita sessão da tarde nos anos 1980 e 1990. Mais especialmente os filmes:<b> GATINHAS E GATÕES</b>, <b>CLUBE DOS CINCO</b>, <b>MULHER NOTA 1000</b> e <b>CURTINDO A VIDA ADOIDADO</b>.<br />
<br />
Claro que cada um desses renderia um texto a parte, mas se prestar atenção neles sabe que, além da temática parecida, há muita semelhança na forma de conduzir os filmes.<br />
<br />
Então, prepare a pipoca. Te espero no parágrafo abaixo!<br />
<br />
<a name='more'></a>VIVA OS ANOS 80<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpUK1tmmWsyOTDneKUoscAjyWgbKXpZnXhP4PrahtYu5peW1xsYu2s13r9UHUftjRKD4b4bMYmSj0Gy7rE2aVhRkU37n5oH7h5gp9hO7CtGqgz7tvAg-UfGFv4ZPXHoUKj_I2UetcqGPI/s1600/6a00d8341c630a53ef013483b4f02f970c-350wi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpUK1tmmWsyOTDneKUoscAjyWgbKXpZnXhP4PrahtYu5peW1xsYu2s13r9UHUftjRKD4b4bMYmSj0Gy7rE2aVhRkU37n5oH7h5gp9hO7CtGqgz7tvAg-UfGFv4ZPXHoUKj_I2UetcqGPI/s1600/6a00d8341c630a53ef013483b4f02f970c-350wi.jpg" height="200" width="148" /></a>Se tem uma coisa que ninguém em Hollywood no auge dos anos 1980 pode negar e que não havia outro nome que soubesse dialogar tão bem com a geração de jovens do período quanto John Hughes.<br />
<br />
Hughes começou vendendo piadas para artistas conhecidos nos anos 70, como Rodney Dangerfield e Joan Rivers, logo após largar a Universidade do Arizona. Depois de passar por agências de publicidade, entrou para a equipe da revista <i>National Lampoon</i>, saudosa publicação baseada no humor e na comédia estadunidense.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpDoX9LVTk2aoLRx9Ldvxbn2BCb8Dd_XGtr_lVa3CXarxWrTJiK9nh-iia58s2OpSZc4N-P8_RETCo0KKxcB0zJlO9CNZHhC_TZSQJ8MnK_1iBa0ImplsMKQBUOOGAqVD3-0ZVnD8Fag/s1600/feriasfrustradas3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpDoX9LVTk2aoLRx9Ldvxbn2BCb8Dd_XGtr_lVa3CXarxWrTJiK9nh-iia58s2OpSZc4N-P8_RETCo0KKxcB0zJlO9CNZHhC_TZSQJ8MnK_1iBa0ImplsMKQBUOOGAqVD3-0ZVnD8Fag/s1600/feriasfrustradas3.jpg" height="200" width="147" /></a>Para ter uma ideia do sucesso da revista, ela rendeu filmes, programas de rádio, peças de teatro, gravações, além de livros. John Belushi, Chevy Chase, Gilda Radner, Bill Murray, Brian Doyle Murray, Harold Ramis e Richard Belzer foram alguns dos nomes que ganharam projeção primeiro com suas performances em shows nos palcos e nos programa de rádio da <i>National Lampoon</i>.<br />
<br />
E foi lá que surgiu o primeiro grande roteiro de cinema de Hughes, <i>National Lampoon’s Vacation</i> (mais conhecido no Brasil como <i>Férias Frustradas</i>), de 1983, dirigido por Ramis e tendo Chevy Chase como protagonista. O sucesso renderia uma continuação dois anos depois.<br />
<br />
Sua estreia na direção deu-se justamente entre esses dois filmes, com <b>Gatinhas e Gatões</b>.<br />
<br />
O HOMEM QUE ENTENDIA OS JOVENS<br />
<br />
Os atores Molly Ringwald e Anthony Michael Hall viraram sinônimo do cinema de Hughes.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCc2aKiNDMw7YYPU1t_7Gvld3lft6On52DPszGt9rK54k7xNgnIXqLhe7EXLD1MDqbICHYRXrHIJs0U3M8tLBin7e2ljHrVosUix32M1js0D_rSDBT7Ck7J0P7ddvD1kUjnDsDZmYDi4Y/s1600/7244--680x0-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCc2aKiNDMw7YYPU1t_7Gvld3lft6On52DPszGt9rK54k7xNgnIXqLhe7EXLD1MDqbICHYRXrHIJs0U3M8tLBin7e2ljHrVosUix32M1js0D_rSDBT7Ck7J0P7ddvD1kUjnDsDZmYDi4Y/s1600/7244--680x0-2.jpg" height="212" width="320" /></a>Molly vinha de participações especiais nas séries <i>Vivendo e Aprendendo</i> e <i>Arnold</i>. Em um período com belas atrizes no cinema estadunidense como Michelle Pfeiffer, Jennifer Grey, Broke Shields e Melaine Griffith chega a ser incrível como a jovem de 16 anos na época de seu primeiro filme com o diretor/roteirista acabou alçada ao posto de musa teen da década. Seus cabelos ruivos e curtos chamavam bastante a atenção por serem diferentes do habitual.<br />
<br />
Enquanto isso, o pequeno e estranho Hall, que ganhou espaço como filho de Chevy Chase em <i>Férias Frustradas</i>, viria se destacar com um tipo de papel não muito bem quisto nos anos 80, o de nerd (filmes como <i>A Vingança dos Nerds</i>, de 1984, ainda que tivessem um fundo positivo, mais ajudavam a aumentar o estigma sobre este grupo social do que melhorar sua imagem).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCQjqKhEgNm4lP6262mSKauHOo9Q9wGhAqtaXOw7yZqJYYmAg8X19yjy0j14WLcISVzRYl7_94N4oJkNM4t1-wlhyphenhyphenQXT13VfzoiKw1nXHf5c21VG4lJ5fA0kMxTfCbVV5k4OVszOXNes/s1600/AnthonyMichaelHall3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCQjqKhEgNm4lP6262mSKauHOo9Q9wGhAqtaXOw7yZqJYYmAg8X19yjy0j14WLcISVzRYl7_94N4oJkNM4t1-wlhyphenhyphenQXT13VfzoiKw1nXHf5c21VG4lJ5fA0kMxTfCbVV5k4OVszOXNes/s1600/AnthonyMichaelHall3.jpg" height="320" width="218" /></a></div>
<br />
Foi com os dois atores que Hughes fez sua estreia na direção com <b>Gatinhas e Gatões</b> (<i>Sixteen Candles</i>, no original). O filme conta a história de uma jovem (Molly) que tem seu aniversário de 16 anos esquecido, porque todos os familiares estão focados no casamento de sua irmã.<br />
<br />
A obra, ainda que bastante simples e despretensiosa, rende boas risadas, com destaque para a boa atuação cômica de Anthony Michael Hall, que sequer tem nome no filme (nos créditos é mencionado apenas ‘Geek’), e com Molly mostrando que era o sinônimo real da juventude de sua época, com receios e atitudes impensadas.<br />
<br />
TRADUÇÕES<br />
<br />
Pausa para um intervalo.<br />
<br />
Entendo que as distribuidoras tupiniquins sempre tentam, quando trazem um filme para cá, retrabalhar o título de forma que seja chamativo para um público mais amplo. Mas, falando especialmente das obras de John Hudghes, nunca ouve muito acerto. Sério! Repare nos títulos originais:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_a6n_WhA1zVk6kG2RAA2YP77aYlPnq4RUsoDt2wa_tkpaYewTpM5eVq7GniKNFlzMpRD-iIYpw7QB4fe_Aznmqjp8MC00bpMdrsJoGvNLK9vtcunOairUhHaBg_s22K4AdXoIm2thfk/s1600/john-hughes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_a6n_WhA1zVk6kG2RAA2YP77aYlPnq4RUsoDt2wa_tkpaYewTpM5eVq7GniKNFlzMpRD-iIYpw7QB4fe_Aznmqjp8MC00bpMdrsJoGvNLK9vtcunOairUhHaBg_s22K4AdXoIm2thfk/s1600/john-hughes.jpg" height="320" width="188" /></a>1984 - <b>Gatinhas e Gatões</b> = <i>Sixteen Candles</i> (Dezesseis Velas)<br />
1985 - <b>Clube dos Cinco</b> = <i>The Breakfast Club</i> (O Clube do Café da Manhã)<br />
1985 - <b>Mulher Nota 1000</b> = <i>Weird Science</i> (Ciência Estranha)<br />
1986 - <b>Curtindo a Vida Adoidado</b> = <i>Ferris Bueller's Day Off</i> (O Dia de Folga de Ferris Bueller)<br />
1987 - <i>Antes Só do que Mal Acompanhado</i> = <i>Planes, Trains & Automobiles</i> (Aviões, Trens & Automóveis)<br />
1988 - <i>Quem Vê Cara Não Vê Coração</i> = <i>Uncle Buck</i> (Tio Buck)<br />
1989 – <i>A Malandrinha</i> = <i>Curly Sue</i> (Sue Encaracolada)<br />
<br />
Omiti um, não vou negar. Afinal, <i>Ela Vai Ter um Bebê</i> (<i>She's Having a Baby</i>), que tem em seu elenco Kevin Bacon, Elizabeth McGovern e Alec Baldwin, é a tradução literal do nome em inglês.<br />
<br />
Um ponto relevante é que, cá entre nós, ainda que os títulos dos filmes de Hughes por serem nada mais do que o resumo óbvio da trama de cada um deles demonstra certa falta de originalidade.<br />
<br />
Algumas das escolhas em português ficaram bem mais interessantes, na minha opinião, como é o caso do <b>Curtindo a Vida Adoidado</b>. Embora, considere que <b>Gatinhas e Gatões</b> tenha sigo algo bem genérico, ao passo que Sixteen Candles faz homenagem a uma música de mesmo nome da banda <i>The Crests</i> (no filme a música é tocada, mas em uma versão feita por <i>The Stray Cats</i>).<br />
<br />
Fim do interlúdio, voltemos a nossa programação normal!<br />
<br />
OUTRAS OBRAS, GRANDES OBRAS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHDXCP_0C_bOpVxVYWas7LyZ93du9KsAlzp0CmhHKyy2JuWcwjV2Kx4hbsF96vl743pF3K-pNf1QYnID9dWnupBF8kmbe3cUrH8zUFHfHdlaLEkbKtdhnWp7xaDJzXtCHX6dQtJXoOpGw/s1600/Gatinhas+e+Gat%C3%B5es+(1984)+-+Capa+Filme+DVD.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHDXCP_0C_bOpVxVYWas7LyZ93du9KsAlzp0CmhHKyy2JuWcwjV2Kx4hbsF96vl743pF3K-pNf1QYnID9dWnupBF8kmbe3cUrH8zUFHfHdlaLEkbKtdhnWp7xaDJzXtCHX6dQtJXoOpGw/s1600/Gatinhas+e+Gat%C3%B5es+(1984)+-+Capa+Filme+DVD.jpg" height="320" width="226" /></a>Por serem histórias simples, os filmes de Hughes eram produzidos de forma muito rápida e com proximidade grande de um para outro. Isso também fez com quem houvesse bastante semelhança entre eles. Mas, da mesma forma, muita diferença pode ser apontada.<br />
<br />
O que há de igual?<br />
<br />
Bom, Molly Ringwald e Anthony Michael Hall! Os dois praticamente reprisam tão bem o mesmo papel nos dois primeiros filmes de Hughes como diretor a tal ponto de você estranhar que eles não se conheçam de um para o outro. Molly é bela garota mimada, mas rebelde (papel que ela também executa muito bem em <i>A Garota de Rosa Shocking</i>, que tem apenas o roteiro de Hughes). E Hall, o nerd que quer se dar bem de uma forma ou outra (papel que também retoma em <b>Mulher Nota 1000</b>).<br />
<br />
E como eles são fios condutores de <b>Gatinhas e Gatões</b> e <b>Clube dos Cinco</b>, muita semelhança vem daí.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqUDrqfl1lvLOEsEUZXnzHJ5jxb-0WyszRINiOiaRHoLwQzUatLwABnziW2ciW67SvYhK-kimkm3uLHdBqMQghyZP8kQcd__HvNv-JbljBkxpJpHFlhrxcwpUDZD4cviL2h1tDcRHJzM/s1600/mulher+nota+1000.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqUDrqfl1lvLOEsEUZXnzHJ5jxb-0WyszRINiOiaRHoLwQzUatLwABnziW2ciW67SvYhK-kimkm3uLHdBqMQghyZP8kQcd__HvNv-JbljBkxpJpHFlhrxcwpUDZD4cviL2h1tDcRHJzM/s1600/mulher+nota+1000.jpg" height="320" width="227" /></a>Todas as quatro histórias são bastante simples:<br />
- Garota tem seu aniversário de 16 anos esquecido;<br />
- Grupo de jovens fica de castigo em um sábado na escola;<br />
- Dois nerds resolvem criar sua mulher perfeita no computador e ela se torna real.<br />
- Três jovens fogem da escola para aproveitar o dia.<br />
<br />
Os filmes expressam o que a juventude dos anos 1980 (e por que não as demais, visto que os filmes ainda são bem atuais?) queria: fugir e aproveitar a vida, descobrir coisas novas, serem livres por serem quem são, se apaixonar e ter poder de escolher quem amar.<br />
<br />
Destaco sobre este último ponto o final de <b>Gatinhas e Gatões</b>, quando Samantha (Molly) entra no carro com Jake e seu pai dá sinal de ok pela escolha dela. Era, afinal, o pai que muitas garotas queriam! Aquele que apoiasse suas decisões.<br />
<br />
As diferenças?<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0q8bTWtjK3HsyIrNI7E3CnD9Pnxs5HrmMyggtYVG1j3QKRHbOpTwt_TDzIzmnkEpCStQiITH6P_sQXckE1YISNBzPIxMH0B6pY7tOWoRpJB7jzNAaYw2N_o85wQvewur_Ou7YRAkDJDI/s1600/Curtindo+a+Vida+Adoidado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0q8bTWtjK3HsyIrNI7E3CnD9Pnxs5HrmMyggtYVG1j3QKRHbOpTwt_TDzIzmnkEpCStQiITH6P_sQXckE1YISNBzPIxMH0B6pY7tOWoRpJB7jzNAaYw2N_o85wQvewur_Ou7YRAkDJDI/s1600/Curtindo+a+Vida+Adoidado.jpg" height="320" width="223" /></a>Possivelmente, <b>Curtindo a Vida Adoidado</b> seja o que mais destoa desta fase de Hughes na direção. Liderada por Matthew Broderick, vindo de obras mais adultas (como o cibernético <i>Jogos de Guerra</i> e a fantasia <i><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2012/11/o-feitico-de-aquila.html" target="_blank"><b>O Feitiço de Áquila</b></a></i>), a obra tem um elenco totalmente novo do que ele estava acostumado a trabalhar e no qual demonstra estar bem mais maduro. Talvez por isso, esta seja considerada sua obra-prima.<br />
<br />
Como dito acima, a história é basicamente sobre um grupo de jovens que engana o diretor da escola (de uma forma genial!) para ter o dia livre.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6HyxRXcfKHTZeqs1ZNEbCDzRRdWhONELu0DmNb2GcCf1BQkMpIFAVD10MqrZiYi_PmtkgdwAzwa6B-rXk8zFnKiHya5sviqMcS4Mb4TJFqAOUUIu2aNRLxiN9Cks7Pu0TgM1RWqWV4NQ/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6HyxRXcfKHTZeqs1ZNEbCDzRRdWhONELu0DmNb2GcCf1BQkMpIFAVD10MqrZiYi_PmtkgdwAzwa6B-rXk8zFnKiHya5sviqMcS4Mb4TJFqAOUUIu2aNRLxiN9Cks7Pu0TgM1RWqWV4NQ/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png" height="104" width="200" /></a>Aqui, Hughes, na voz de Ferris Bueller (Broderick), usa uma ferramenta bastante interessante no cinema: a quebra da quarta barreira. O termo é dado para quando um personagem do filme ou série conversa com o espectador. O diretor já havia usado, ainda que em forma diminuta, em <b>Gatinhas e Gatões</b>, quando o nerd (Hall) fala <i>“as coisas estão melhorando”</i> virado para a câmera ao conseguir andar de Rolls Royce com uma bela garota ao seu lado (ainda que bêbada e cochilando).<br />
<br />
Em <b>Curtindo a Vida Adoidado</b>, a ferramenta dá outro olhar ao filme. Bueller passa a explicar cada passo que dará na história, deixando clara suas motivações.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTDdR85i1cA7pUkx_n7ZDy1x1Ayv4Pj2C_QJVelBR_0BbVisv4X4p9iJ80wC_m9vNZ48iPAX28U0fq4C6xo9BgXFY2Hxh2qRLSstenuGI0q9t7ucQptupDSghHiYwGqZkqp8USp_oYKZM/s1600/Clube+Dos+Cinco.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTDdR85i1cA7pUkx_n7ZDy1x1Ayv4Pj2C_QJVelBR_0BbVisv4X4p9iJ80wC_m9vNZ48iPAX28U0fq4C6xo9BgXFY2Hxh2qRLSstenuGI0q9t7ucQptupDSghHiYwGqZkqp8USp_oYKZM/s1600/Clube+Dos+Cinco.jpg" height="320" width="225" /></a>Outro exemplo de diferença entre as obras de John Hughes que vale a pena ser citada está em <b>Clube dos Cinco</b>, onde temos um debate bastante interessante sobre a divisão por grupos sociais dentro dos muros da escola.<br />
<br />
E é um debate que se aprofunda tanto que chega a desconcertar os personagens: <i>“Eu estava pensando. Sei que é uma hora bem estranha, mas estive pensando... O que vai acontecer na segunda-feira quando nos reencontrarmos? Considero vocês meus amigos. Estou errado?”</i><br />
<br />
A questão é que muitas vezes os riscos são tão grandes que não vale a pena romper barreiras. Ou a diversão estará em justamente em rompê-las. Essa é a resposta da questão acima dita por Brian (Hall), que fica a critério do espectador imaginar o futuro deles, uma vez que o objetivo do filme é mostrar apenas aquele sábado.<br />
<br />
VIDA PÓS-DIREÇÃO<br />
<br />
John Hughes ainda dirigiu mais quatro filmes: <i>Antes Só do que Mal Acompanhado</i>, <i>Ela Vai Ter um Bebê</i>, <i>Quem Vê Cara Não Vê Coração</i> e <i>A Malandrinha</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVSck_RgZpyyVVsUgtZjTG5SSk2bFQ88rBA9zqmwkO2eRlIbYGkuN9IDu3_IKkYpV3qIR84ZbS8owFRooJzEtI1WCXXdbdo6Yh6AJQXvVzjNdh9EqrUOyIjWhx8UB1HgQBOgDu_axD22c/s1600/esqueceram+de+mi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVSck_RgZpyyVVsUgtZjTG5SSk2bFQ88rBA9zqmwkO2eRlIbYGkuN9IDu3_IKkYpV3qIR84ZbS8owFRooJzEtI1WCXXdbdo6Yh6AJQXvVzjNdh9EqrUOyIjWhx8UB1HgQBOgDu_axD22c/s1600/esqueceram+de+mi.jpg" height="200" width="138" /></a>Entretanto, a parte da sua primeira fase a frente das câmeras, é mais lembrado por roteirista por comédias de grande ou relativo sucesso, como <i>Esqueceram de Mim 1</i>, <i>2</i> e <i>3</i> (os dois primeiros dirigidos por Chris Columbus e com o astro mirim Macaulay Culkin), <i>Flubber – Uma Invenção Desmiolada</i> (com Robin Williams), <i>Dennis, o Pimentinha</i> (com Walter Matthau) e <i>101 Dálmatas</i> (com Glenn Close e Jeff Daniels), além da série cinematográfica <i>Beethoven</i>, onde assina como Edmond Dantès (em uma homenagem ao protagonista do romance <i>O Conde de Monte Cristo</i>, de Alexandre Dumas).<br />
<br />
O que dá para dizer é que após seu sucesso como diretor de filmes para jovens e de ter tentado carreira como diretor de filmes de comédias para um público mais amplo, Hughes focou-se em escrever histórias para um público mais infantil.<br />
<br />
O porquê desta guinada nunca ficou muito claro.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Não assisti o documentário <i>Don't You Forget About Me</i>, de Matt Austin-Sadowski, sobre a vida e obra de Hughes. Não sei o porquê, mesmo depois de seguidos sucessos, dele ter se retirado da cadeira principal de filmagem e assumindo uma vida de mero escritor de roteiros para filmes de outros.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2QJ3v9p0ottWEyfs-qS3GqUz7EGbRt1D6gWympCRQgDIm_kChe5azQk86brphe9t_oHGKRwQ9zRo34jXIzu_cOpVv6yFNcynvtefl_Ul5Dt_Tt7nJHZBXZ54pBmwubunhCoHQumHZYo/s1600/cn_image.size.hughes-short-stories-we01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2QJ3v9p0ottWEyfs-qS3GqUz7EGbRt1D6gWympCRQgDIm_kChe5azQk86brphe9t_oHGKRwQ9zRo34jXIzu_cOpVv6yFNcynvtefl_Ul5Dt_Tt7nJHZBXZ54pBmwubunhCoHQumHZYo/s1600/cn_image.size.hughes-short-stories-we01.jpg" height="213" width="320" /></a>Revendo os filmes para este texto elaborei uma ideia em minha cabeça do que talvez tenha acontecido, ao menos em partes:<br />
<br />
É possível que o prolífico John Hughes tenha compreendido que seus filmes, enquanto diretor, eram de certa maneira datados. Seu entendimento enquanto juventude resumiu-se ao grupo de histórias que procurou contar, principalmente nos seus quatro primeiros filmes.<br />
<br />
Isso lembrando que ele comentou em entrevistas que os papeis de Anthony Michael Hall eram retirados da sua própria vivência naquela idade.<br />
<br />
Sua outra metade de filmes como diretor não teve um retorno muito positivo, apesar do elenco recheado e com boas pegadas de humor. Talvez ele funcionasse melhor como diretor de filmes para jovens daquele determinado período, mas não para um público mais amplo.<br />
<br />
Ou posso estar totalmente errado. E ele abandonou a carreira de diretor porque cansou, porque preferiu ficar apenas nos roteiros.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4SMzx9cpdV1olGdTu6saJkJLb26D1bgS4enUlFYXIb_-3UEZ6Z5gs40lP4SGtG_0vTi5qZiFTjwDOfY5ySPFJYGdvmNYMCFQTd63ocvumOAgCX7oSu4TbRC2XxkESSUXvsz3VAaWg4OA/s1600/john-hughes6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4SMzx9cpdV1olGdTu6saJkJLb26D1bgS4enUlFYXIb_-3UEZ6Z5gs40lP4SGtG_0vTi5qZiFTjwDOfY5ySPFJYGdvmNYMCFQTd63ocvumOAgCX7oSu4TbRC2XxkESSUXvsz3VAaWg4OA/s1600/john-hughes6.jpg" height="235" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">John Hughes com o ator John Candy</td></tr>
</tbody></table>
O ator Vince Vaughn, amigo do diretor/produtor/roteirista, afirmou em entrevista à <i>Vanity Fair</i> que Hughes sentiu bastante a morte do ator John Candy, em 1994. Candy esteve em três dos quatro filmes da segunda fase de Hughes como diretor, além de ter participação em <i>Férias Frustradas</i>, <i>Esqueceram de Mim</i> e <i><b><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2013/12/construindo-uma-carreira.html" target="_blank">Construindo uma Carreira</a></b></i> (outra obra dele como roteirista).<br />
<br />
No começo do século XXI, chegou-se a cogitar remakes de <b>Mulher Nota 1000</b> e <b>Clube dos Cinco</b>, além de possíveis (e interessantes!) continuações de <i>A Garota de Rosa Shocking</i>, <b>Curtindo a Vida Adoidado</b> e do mesmo <b>Clube do Cinco</b>. Nenhum projeto foi levado adiante até o momento.<br />
<br />
Ao menos, John Hughes teve tempo de produzir grandes e marcantes obras no cinema, soube entender uma geração de jovens. Isso em si já é louvável e rendeu excelentes horas a frente da TV em sessões da tarde.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOjZ6iPdoj1mveajub5KI9p8YH3VpB61p3pvlziiIAq_YfpstnyLS3Shm5M-_qHyWoiA5P9GkeNuuza5BMGHwQgd8LwSlmHUhSFkEjzpeztwfJS-5K0S8gqyeWqyfGN87L1Y6MBZBpHKE/s1600/farewell-john-hughes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOjZ6iPdoj1mveajub5KI9p8YH3VpB61p3pvlziiIAq_YfpstnyLS3Shm5M-_qHyWoiA5P9GkeNuuza5BMGHwQgd8LwSlmHUhSFkEjzpeztwfJS-5K0S8gqyeWqyfGN87L1Y6MBZBpHKE/s1600/farewell-john-hughes.jpg" height="290" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diga que nunca viu nenhuma dessas cenas na Sessão da Tarde!</td></tr>
</tbody></table>
<b>GATINHAS E GATÕES</b><br />
Título original: Sixteen Candles<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 1984<br />
Roteiro: John Hughes<br />
Direção: John Hughes<br />
Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Michael Schoeffling e John Cusack<br />
<br />
<b>CLUBE DOS CINCO</b><br />
Título original: The Breakfast Club<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 1985<br />
Roteiro: John Hughes<br />
Direção: John Hughes<br />
Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Emilio Estevez, Judd Nelson, Ally Sheedy, Paul Gleason e John Kapelos<br />
<br />
<b>MULHER NOTA 1000</b><br />
Título original: Weird Science<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 1985<br />
Roteiro: John Hughes<br />
Direção: John Hughes<br />
Elenco: Anthony Michael Hall, Kelly LeBrock, Ilan Mitchell-Smith, Bill Paxton e Robert Downey Jr.<br />
<br />
<b>CURTINDO A VIDA ADOIDADO</b><br />
Título original: Ferris Bueller’s Day Off<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 1986<br />
Roteiro: John Hughes<br />
Direção: John Hughes<br />
Elenco: Matthew Broderick, Alan Buck, Mia Sara, Jeffrey Jones, Jennifer Grey e Charlie Sheen<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGHWXyFx9cBla-piMTXKlZrBYfdqw1gLLpAByKsiF3dje8aNRYxZSjr4HUi-spnXjtRYAgpFTgj0ZHHDDtH9vAdyXLYUyvRfOInnLVKUJ8bl5pmZT_2KcR3Ot6Uy_vZTgi963i0nSTEPc/s1600/screenshot-lrg-35.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGHWXyFx9cBla-piMTXKlZrBYfdqw1gLLpAByKsiF3dje8aNRYxZSjr4HUi-spnXjtRYAgpFTgj0ZHHDDtH9vAdyXLYUyvRfOInnLVKUJ8bl5pmZT_2KcR3Ot6Uy_vZTgi963i0nSTEPc/s1600/screenshot-lrg-35.png" height="173" width="320" /></a></div>
Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-36869021227298270522014-02-21T10:47:00.000-03:002014-02-21T10:49:33.983-03:00Avatar - A lenda de Aang | Heróis!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZoGSNU5GNnCkN9YUXUdpUznkv6pOHylEcR2LKaRSgZNxQX_wB3eeNAKtHI4NDyQJQcIiRxz56e5dVv6OynKLH8QKHuT1C9smYS7O-mVtVrB8eQG42YvcQVy3K86NiCtAmA6DwjUVtt5A/s1600/avatar_the_last_airbender.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZoGSNU5GNnCkN9YUXUdpUznkv6pOHylEcR2LKaRSgZNxQX_wB3eeNAKtHI4NDyQJQcIiRxz56e5dVv6OynKLH8QKHuT1C9smYS7O-mVtVrB8eQG42YvcQVy3K86NiCtAmA6DwjUVtt5A/s1600/avatar_the_last_airbender.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Entre 2005 e 2008, o mundo pode acompanhar as incríveis aventuras de um garoto calvo, vestido aparentemente como um monge budista que, junto de seus inseparáveis amigos buscava os segredos dos elementos para um dia se tornar aquele que seria o único a ter controle absoluto sobre os quatro principais da natureza: água, terra, ar e fogo. Eis, Aang, o garoto destinado a ser o novo Avatar!<br />
<br />
Nascido entre os Nômades do Ar, o pequeno acaba desviado de seu destino ao ser jogado ao mar e congelar por cem anos. Um dia, dois irmãos da Tribo da Água o encontram e juntos terão que por fim ao desejo de poder da Nação do Fogo. Assim tem início esta eletrizante animação original da Nicklodeon, banhada nas culturas japonesa e chinesa, produzida de forma muito semelhante a um anime.<br />
<br />
Mas para que contar sob o viés que todos já veem?<br />
<br />
Venha conferir se você concorda ou não com nossa <b>Observação </b>sobre <b>AVATAR - A LENDA DE AANG</b>, onde buscamos captar a história aos olhos do antagonista príncipe Zuko e o que faz dele um dos personagens principais desta bela saga.<br />
<br />
<a name='more'></a>GUIADOS PELO DESTINO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizJvWFllvdsVZL5aRZt-t1PEN4ebEtDT9M-Jf3ZPcF5JSepxYmJYJ1-a_2VtWiBKB5EeK8Zn_qa3ZqNe5JPllLFvMx_jw7dnMuESne2kZHs1a_qsh5h45DNQWj9kqxuQxlZmBEQ8murt8/s1600/21614_avatar_the_last_airbender.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizJvWFllvdsVZL5aRZt-t1PEN4ebEtDT9M-Jf3ZPcF5JSepxYmJYJ1-a_2VtWiBKB5EeK8Zn_qa3ZqNe5JPllLFvMx_jw7dnMuESne2kZHs1a_qsh5h45DNQWj9kqxuQxlZmBEQ8murt8/s1600/21614_avatar_the_last_airbender.jpg" height="217" width="320" /></a>Aang e Zuko estão intrinsecamente ligados. Após 100 anos congelado, o jovem predestinado a ser o poderoso Avatar não demora a encontrar seu antagonista. É com ele sua primeira batalha e os conhecimentos das forças da Nação do Fogo.<br />
<br />
Não estou me esquecendo da importância dos irmãos Katara e Sokka. Pelo contrário, faço questão de afirmar que não fossem eles, Aang, por mais esperto que fosse no início, teria sido pego pelos vilões rapidamente.<br />
<br />
A questão é que eles são batalhadores, sofrem com os acontecimentos anteriores ao início da saga, quando a Nação do Fogo começou a destruir os Nômades do Ar, a Tribo da Água e o Reino da Terra. O mesmo pode ser dito da poderosa Toph, que aparecerá mais adiante.<br />
<br />
Zuko, entretanto, estava em um degrau maior e ao mesmo tempo não estava. Era parte do grupo dominante e não era, afinal tinha sido expulso por seu pai.<br />
<br />
Toda sua história está entrelaçada com o Avatar, a começar pela sua paternidade. Seu pai era da linhagem dos Senhores do Fogo, ao passo que sua mãe tinha como parente um último Avatar antes de Aang.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh74L8zzH2MLmYTpFbh522PZRV5wOqu8TM0OpMfZ3Yjrp_GtVUTg_WZNgTktm_stV3Minez-LJWl5mqYlAsENkzSlZZ7R2zMsJ5GQ1axCA0hFoMB95hae5eeBK6GzzCey-myTq2SFvAroU/s1600/zuko-avatar-last-airbender.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh74L8zzH2MLmYTpFbh522PZRV5wOqu8TM0OpMfZ3Yjrp_GtVUTg_WZNgTktm_stV3Minez-LJWl5mqYlAsENkzSlZZ7R2zMsJ5GQ1axCA0hFoMB95hae5eeBK6GzzCey-myTq2SFvAroU/s1600/zuko-avatar-last-airbender.jpg" height="200" width="182" /></a>Zuko sempre sabe onde estará o garoto do Ar (isso até gera uma brincadeira no terceiro livro) e, embora desgoste dele, o ajuda em alguns momentos. Em tese para defender sua honra (falaremos disso mais adiante), mas na teoria nem tanto (principalmente quando liberta Appa em Ba Sing Se).<br />
<br />
As mudanças que o personagem tem ao longo da trama são muito mais relevantes do que as que ocorrem com os demais. No primeiro livro ele tem um ar muito mais de vilão, no segundo passa a anti-herói, para no terceiro tornar-se membro da Equipe Avatar. Os demais são sempre heróis, com importância crescente na guerra.<br />
<br />
CASTIGO AO QUESTIONADOR<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj181pv6FzpDAJtEOaMKN1frhxsbeKHvuSawi71JoOV93IROXmk2zviWDTGQ_Q_wqQ7ZEsCvWsEP9QtTe1zbPulMqJ8jeCCsJHIIYPaYhLdPQ58scjdiAkmagI0BhA1UjEmgcbmE1BmlkI/s1600/avatar-the-last-airbender-zuko-firebending-h1n-net.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj181pv6FzpDAJtEOaMKN1frhxsbeKHvuSawi71JoOV93IROXmk2zviWDTGQ_Q_wqQ7ZEsCvWsEP9QtTe1zbPulMqJ8jeCCsJHIIYPaYhLdPQ58scjdiAkmagI0BhA1UjEmgcbmE1BmlkI/s1600/avatar-the-last-airbender-zuko-firebending-h1n-net.jpg" height="223" width="320" /></a><i>“Eu vou capturar o Avatar e restaurar minha honra!”</i><br />
<br />
A série não nos apresenta a história de Zuko de maneira linear. Provavelmente, a ideia dos produtores era não revelar muito de seu caráter, justamente para irem moldando-o com o tempo.<br />
<br />
É ao longo dos três livros que compõem a saga que descobrimos que o príncipe da Nação do Fogo não passa de uma vítima das ações de seu pai. Listemos abaixo alguns pontos que justificam tal colocação:<br />
<br />
- Guerra histórica: Quando criança, Zuko já tinha muita raiva dentro de si, mas talvez isso seja explicado porque ele cresceu no clima de guerra (quem a iniciou foi seu bisavô). Seu destino, como primogênito, estava traçado muito antes de nascer;<br />
<br />
- Infância com a mãe: Ele nunca foi de todo mal. Em vários momentos da história somos apresentados ao seu passado com sua mãe, que o mimava e tentava mostrar que a vida não precisava envolver violência;<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRKGCszKa6K3R32Q8Mw9CIMxp8x6NMFbWum9gh0tjrQsfv3JEkuhbEoeLurJiubdsmxRsSxkdCq1N1Y6CDhUdeQrb_9gaDPNja6FFxqFJ8bqCsA1sJLXBSBXIfuAYcktW9jMYnJeDLlek/s1600/Ozai_scolds_Azula.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRKGCszKa6K3R32Q8Mw9CIMxp8x6NMFbWum9gh0tjrQsfv3JEkuhbEoeLurJiubdsmxRsSxkdCq1N1Y6CDhUdeQrb_9gaDPNja6FFxqFJ8bqCsA1sJLXBSBXIfuAYcktW9jMYnJeDLlek/s1600/Ozai_scolds_Azula.png" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Azula e o Senhor do Fogo Ozai</td></tr>
</tbody></table>
- Honra: Ao destratar a reunião dos líderes da Nação do Fogo e assim afrontar diretamente seu pai, Zuko acaba expulso e condenado a voltar somente se encontrasse o Avatar. Ele trata sua ‘missão’ como dever para reaver sua honra perante o pai.<br />
<br />
- Relação com o pai: Cruel e dissimulado, o Senhor do Fogo destratou seu filho durante boa parte da história (não fica muito claro quais os reais motivos, senão a mencionada expulsão). A única coisa que Zuko queria era seu respeito e o mesmo carinho que este demonstrava a sua irmã.<br />
<br />
O MESTRE DO CHÁ<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha2Wf-0w_iqOcKOMQ-0UiaSPHlUUQTD6qpGEYmIFg_hm3PxbIEFJvCg4q2k5SxTuq6KOgeahQ4HgA3fB-JMIU-MnyXdJHzauE_ul3kxJnl_WmedMgSfZpYpGTj4qfcqSRS-8phUsfMbWM/s1600/happy-iroh.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha2Wf-0w_iqOcKOMQ-0UiaSPHlUUQTD6qpGEYmIFg_hm3PxbIEFJvCg4q2k5SxTuq6KOgeahQ4HgA3fB-JMIU-MnyXdJHzauE_ul3kxJnl_WmedMgSfZpYpGTj4qfcqSRS-8phUsfMbWM/s1600/happy-iroh.jpg" height="150" width="200" /></a><i>“Embora seja sempre bom acreditar em si mesmo, uma ajudinha dos outros pode ser uma grande benção”.</i><br />
<br />
A figura sisuda que temos do príncipe da Nação do Fogo começa a desmoronar diante das suas tentativas fracassadas de pegar Aang. Mas o verdadeiro mentor desta mudança psicológica no jovem é seu tio Iroh, que o tem como filho.<br />
<br />
Curiosamente, Iroh foi tudo que Zuko não conseguiu ser, perdeu tudo assim como o sobrinho, mas nunca baixou a cabeça. Observe sua vida:<br />
<br />
- Filho mais velho do Senhor do Fogo, logo seu sucessor ao trono. Entretanto, acabou preterido ao ver seu filho morrer na guerra e ficar sem herdeiros.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiW-INutLQTaGRPSIR-PbAi3EXjrD5pX6tTKHxHosg5YzTlaYc9tEH5CR2VE4HC5DH6N9_ZDT_m16HBlR6s0Sd5pYcLO6K132aJc8RJnCcSOWck77v2bUMKsl9MxglEDmInLaa6VH7F3k/s1600/tumblr_m6v2xcIjiS1rss05ao1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiW-INutLQTaGRPSIR-PbAi3EXjrD5pX6tTKHxHosg5YzTlaYc9tEH5CR2VE4HC5DH6N9_ZDT_m16HBlR6s0Sd5pYcLO6K132aJc8RJnCcSOWck77v2bUMKsl9MxglEDmInLaa6VH7F3k/s1600/tumblr_m6v2xcIjiS1rss05ao1_1280.png" height="234" width="320" /></a>- É o maior Dobrador do Foco existente no mundo de Avatar, ficando conhecido como o Dragão do Oeste. Mesmo assim, não conseguiu derrubar Ba Sing Se, fato remediado apenas anos depois pela irmã de Zuko, Azula.<br />
<br />
E conquistando glórias e fracassos, qual o maior desejo de Iroh no momento em que se passam os livros de A Lenda de Aang? Aposto que ia dizer que é ter a melhor casa de chá de Ba Sing Se, não é? Errado, é justamente mostrar ao sobrinho que o Senhor do Fogo estava errado em seus planos de conquista.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Quem assistiu<b> Avatar – A Lenda de Aang</b> até o final sabe da guinada que Zuko tem na saga. Mas é interessante notar também a importância que a sua história em particular, mais do que a dos irmãos Katara e Sokka, tem para o desenho animado.<br />
<br />
Não por menos, acaba em uma posição muito mais privilegiada no final.<br />
<br />
Aliás, para quem é fã do personagem (e da série em geral também) recomendo a leitura das HQs lançadas pela editora<i> Dark Horse</i> nos Estados Unidos. <i>Promessa </i>conta a história a partir do ponto em que ela termina no desenho, e tira várias dúvidas sobre como funcionará o reinado de Zuko, a devolução de terras aos demais reinos e a posição que Aang agora tem para o mundo.<br />
<br />
Já <i>A Busca</i> mostra alguns fatos não explicados na série sobre o destino de Ursa, mãe de Zuko e Azula. É interessante ver que a importância dela para que Ozai assumisse como Senhor do Fogo é ainda maior do que imaginávamos, além da assustadora revelação do que ela fez para sumir por tantos anos.<br />
<br />
É por conta disso que Zuko é um personagem tão relevante e interessante ponto de estudo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIgqYj9iFZBKYJG24r2WJfff-DoEEhCEurBWKoVvEyCAFGWCAJYBDWQCx1RpPSjvn-P-VqeOUz6ZeaNZNI75pSNcmi01p6Ws2efR04vsFLzAG4VgPsvDtmP03GnQ2ZIR9qtex5BYxM1vg/s1600/Gaang_by_Allagea-avatar-the-last-airbender-20547840-1280-1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIgqYj9iFZBKYJG24r2WJfff-DoEEhCEurBWKoVvEyCAFGWCAJYBDWQCx1RpPSjvn-P-VqeOUz6ZeaNZNI75pSNcmi01p6Ws2efR04vsFLzAG4VgPsvDtmP03GnQ2ZIR9qtex5BYxM1vg/s1600/Gaang_by_Allagea-avatar-the-last-airbender-20547840-1280-1024.jpg" height="256" width="320" /></a>Mas ele é só uma parte deste brilhante e instigante desenho animado. Não deixe de conferir!<br />
<br />
<b>AVATAR – A LENDA DE AANG</b><br />
Nome original: Avatar – The Last Airbender<br />
Criação: Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko<br />
Roteiro: Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko, Aaron Ehasz e Tim Hedrick<br />
Direção: Lauren MacMullan, Dave Filoni, Giancarlo Volpe, Ethan Spaulding e Joaquim Dos Santos<br />
Ano de exibição: 2005 a 2008<br />
Número de episódios: 61 (divididos em três temporadas, chamadas de Livros)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-35852110535811237232014-01-24T10:59:00.000-02:002014-01-24T11:07:12.575-02:00A Invenção de Morel | A máquina fantástica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ6Ypvx6IVOzJKZOSp-QesvIlcKB2PtwYdeSDXUa5OYuPKDUGqJQT6ktrNhpSw77MFAIRikvgaBEQ1fvp5RJALqLwrkHDsofZPcGO5TpE7UBu7uEP7ALU4qNFZwzZSCReIyY67qct_oiM/s1600/a+inven%C3%A7%C3%A3o+de+morel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ6Ypvx6IVOzJKZOSp-QesvIlcKB2PtwYdeSDXUa5OYuPKDUGqJQT6ktrNhpSw77MFAIRikvgaBEQ1fvp5RJALqLwrkHDsofZPcGO5TpE7UBu7uEP7ALU4qNFZwzZSCReIyY67qct_oiM/s1600/a+inven%C3%A7%C3%A3o+de+morel.jpg" height="212" width="400" /></a></div>
<i>“Discuti com o seu autor os pormenores da trama; reli-a. Não me parece imprecisão ou hipérbole classificá-la de perfeita”</i>.<br />
<br />
A frase acima é de autoria de Jorge Luis Borges, no prólogo de <b>A INVENÇÃO DE MOREL</b>, de Adolfo Bioy Casares.<br />
<br />
Um das obras mais importantes da literatura fantástica, lançada em 1940, é a história sobre um fugitivo que vai para uma ilha misteriosa. Perfeita? Você pode discordar de Borges, mas uma coisa é certa, você vai querer lê-la mais de uma vez!<br />
<br />
Entre nessa <b>Observação </b>conosco e descubra mais sobre a literatura fantástica e uma de suas obras mais interessantes.<br />
<br />
<a name='more'></a>O CONSTRUTOR DE MUNDOS<br />
<br />
Imaginário como inspiração. Elementos que não estão presentes na realidade cotidiana. Experiências oníricas. Essas são algumas das principais características da literatura fantástica. Por abarcar uma gama enorme de gêneros (contos góticos, ficção científica, por exemplo) é difícil definir esse tipo de literatura.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Bn4IG1OayKA7HUwnp9kAkA99PrWHeElx290jxB0KTgsN3IjgNuezLlOfku5jn167KDRwWmoYyzyW0tYBvO6JKZLmiDiin47kNjQoOPIWww0IsvEPO0EcZkyW7zDn71VxH-CAf1sIpV0/s1600/seis+problemas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Bn4IG1OayKA7HUwnp9kAkA99PrWHeElx290jxB0KTgsN3IjgNuezLlOfku5jn167KDRwWmoYyzyW0tYBvO6JKZLmiDiin47kNjQoOPIWww0IsvEPO0EcZkyW7zDn71VxH-CAf1sIpV0/s1600/seis+problemas.jpg" height="200" width="136" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Livro escrito por Borges<br />e Casares assinado<br />originalmente por Bustos<br />Domecq</td></tr>
</tbody></table>
Adolfo Bioy Casares nasceu na Argentina, em 1902 e morreu em 1999. Foi reconhecido tardiamente como grande escritor. Um de seus grandes amigos era Borges (<b>A Invenção de Morel </b>é dedicada a ele), talvez o mais famoso e respeitado escritor da literatura fantástica.<br />
<br />
Fã de James Joyce, Casares cresceu ouvindo histórias contadas por sua mãe que o influenciaram em sua escrita. Mesmo com a fama não deixou <i>“(...) de ser o mesmo homem simples, avesso à tecnologia, caçoando frequentemente dos extremos a que chegaram, em certas civilizações, o progresso e a divisão do trabalho (...)”</i>.<br />
<br />
Não há como negar. A América Latina tem uma tradição fortíssima dentro da literatura fantástica. <i>Cem Anos de Solidão</i>, de Gabriel García Márquez e <i>Ficções</i>, de Borges, são duas das obras mais conhecidas desse estilo.<br />
<br />
Nas palavras do escritor uruguaio Danubio Torres Fierro, <i>“ler Casares é entrar num labirinto de onde surge, deformada, uma imagem de universo: corredores escuros povoados de fantasmas, iluminados subitamente pelos relâmpagos de lucidez”</i>.<br />
<br />
HOJE, NESSA, ILHA, ACONTECEU UM MILAGRE...<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiildj-18_11sHHLtw8ZZxQIfDEWBQwQ_taZmFXw6Lyae_S4MmKs2b5veb2MpweNqKaxhLXGUOvCTlvMY1XGaPqdG8YuDYnjQqGaHVJ_hrhGTdaZVq_SvjsPXzlIw703vjqpGxrFXkQd9E/s1600/adolfobioy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiildj-18_11sHHLtw8ZZxQIfDEWBQwQ_taZmFXw6Lyae_S4MmKs2b5veb2MpweNqKaxhLXGUOvCTlvMY1XGaPqdG8YuDYnjQqGaHVJ_hrhGTdaZVq_SvjsPXzlIw703vjqpGxrFXkQd9E/s1600/adolfobioy.jpg" height="215" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Adolfo Bioy Casares</td></tr>
</tbody></table>
A fama de <b>A Invenção de Morel</b> é menor, mas não deve em nada as duas obras citadas anteriormente. Não são contos reunidos, como em Ficções, ou muito menos possui diversos personagens excêntricos e hilários, como na obra de Márquez. É a saga de um fugitivo que julgado pela lei tenta se refugiar em uma ilha. A história é contada em primeira pessoa, sob o ponto de vista do refugiado.<br />
<br />
A ilha possui um mistério. Suspeita-se que nela houve uma epidemia que matou muitas pessoas a tornando deserta. Porém, o narrador encontra alguns ‘visitantes’ e teme ser descoberto. Uma dessas pessoas chama sua atenção: a bela Faustine. Obcecado, ele tenta chamar sua atenção de todas as formas, mas é ignorado. Se a presença desses visitantes não bastasse para dar um tom bizarro à obra, um dia o refugiado acorda e se depara com dois sóis... sim, isso mesmo que você leu!<br />
<br />
Poucos personagens e enredo quase inexistente. Esse clima minimalista lembra um pouco o jogo <i><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2013/02/ico.html" target="_blank"><b>ICO</b></a></i>, outra obra observada aqui. Citando, mais uma vez o prólogo de Borges: <i>“Nestas páginas, Adolfo Bioy Casares (...) desenvolve uma odisseia de prodígios que não parecem admitir outra clave a não ser a da alucinação ou a do símbolo, e decifra-os plenamente mediante um único postulado fantástico, mas não sobrenatural”</i>.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirUr5oOIfAsltFfkm-wrZrMgCpksq0fG8bk2YjPN8tTaA1Q3damfwb7NgfkBK_3YbLNhBCmWJO7KGv43QmzCNSFQx1RjWEiZ6-n5igsMsXp35UN0eaQ_VaolAU_ftBmYSbh4mofkm5XvY/s1600/a-maquina-fantastica-bioy-casares-5025-MLB4942080226_092013-O.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirUr5oOIfAsltFfkm-wrZrMgCpksq0fG8bk2YjPN8tTaA1Q3damfwb7NgfkBK_3YbLNhBCmWJO7KGv43QmzCNSFQx1RjWEiZ6-n5igsMsXp35UN0eaQ_VaolAU_ftBmYSbh4mofkm5XvY/s1600/a-maquina-fantastica-bioy-casares-5025-MLB4942080226_092013-O.jpg" height="320" width="218" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Versão editada pela Círculo do Livro</td></tr>
</tbody></table>
O exemplar que li da obra é da extinta editora <i>Círculo do Livro</i>. Curiosamente, o título desta edição é diferente. O original foi alterado para <b>A Máquina Fantástica</b>. Além dessa mudança, vale citar as notas do editor, que em alguns momentos corrige o autor e até mesmo exclui partes do texto original por achá-las desnecessárias! No mínimo cômico, não?<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Imortalidade é assunto presente na literatura contemporânea, vide a saga <i>Crepúsculo</i>. Temos também uma epidemia de séries com vampiros e zumbis. Se você se interessa pelo assunto, <b>A Invenção de Morel</b> é uma boa forma de olhar para esse tema com outros olhos. O que começa como uma aparente história de amor termina como uma reflexão sobre os esforços de um homem para conseguir a vida eterna.<br />
<br />
<b>A INVENÇÃO DE MOREL (ou A MÁQUINA FANTÁSTICA)</b><br />
País de origem: Argentina<br />
Ano de lançamento: 1940<br />
Autor: Adolfo Bioy Casares<br />
Editora: Círculo do Livro<br />
<br />
<b>Livro observado por Tiago Oliveira.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-88087038611305893712014-01-10T12:01:00.000-02:002014-03-27T16:39:44.903-03:00Hidden Palms | Como copiar um sucesso?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4vmmGsfneCnp0EtU-tHM3kH6O69CMBg8oTZMMhTgVCBzq57fvxOPpltdMQ6B2419RZ78RMdRFx6ZeOaFK2O7GD5LDuMmWU9aPckLSaXezaMLFhsIa9FFZXaxoaiZCXyaKJtJkb1gRXKs/s1600/kinopoisk.ru-Hidden-Palms-600758--w--1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4vmmGsfneCnp0EtU-tHM3kH6O69CMBg8oTZMMhTgVCBzq57fvxOPpltdMQ6B2419RZ78RMdRFx6ZeOaFK2O7GD5LDuMmWU9aPckLSaXezaMLFhsIa9FFZXaxoaiZCXyaKJtJkb1gRXKs/s1600/kinopoisk.ru-Hidden-Palms-600758--w--1280.jpg" height="256" width="320" /></a></div>
O cancelamento da série estadunidense antes megassucesso<i> <a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2012/05/oc.html" target="_blank"><b>The O.C.</b></a></i> em 2007 abriu um espaço no canal <i>The CW</i>. A estratégia de lançar um novo programa que seguisse os mesmos moldes, mas com uma nova história por trás, poderia parecer bastante promissor.<br />
<br />
Assim nasceu <b>HIDDEN PALMS</b>!<br />
<br />
Desenvolvida pelo mesmo criador de <i>Dawson’s Creek</i>, Kevin Williamson, a série contava a história Johnny Miller, um adolescente estudioso que se tornou problemático após seu matar se matar na sua frente, que acaba de mudar para um condomínio fechado em Palm Springs, na Califórnia, com a mãe e o padrasto. Mas um mistério, envolvendo outro suicídio, também ronda o local.<br />
<br />
Conheça nesta <b>Observação </b>a história desta obra e os possíveis motivos que a levaram a ser rejeita pelo público, levando ao prematuro (ou não!) fim após o oitavo episódio.<br />
<br />
<a name='more'></a>VIDA NOVA NA CALIFÓRNIA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqDe_i8SuoXoW6RWvjOA9rkO5rKpT7b_DNUKeUofe6oH-AjicVNzcArKIFTo9sCoOH2hSlc7T2puaAMIvTi8l5P2Lr85wdBIChI1LFasNNS6Y2dAAV_1KE6AXOPISVTEuRFz9pDYSsDFw/s1600/hpimgex2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqDe_i8SuoXoW6RWvjOA9rkO5rKpT7b_DNUKeUofe6oH-AjicVNzcArKIFTo9sCoOH2hSlc7T2puaAMIvTi8l5P2Lr85wdBIChI1LFasNNS6Y2dAAV_1KE6AXOPISVTEuRFz9pDYSsDFw/s1600/hpimgex2.jpg" height="317" width="320" /></a>A trama na cidade nova gira em torno do suicídio do último morador do quarto de Johnny, Eddie Nolan. Ao longo dos episódios, e das investigações de Liza Witter (que afinal teve ou não um caso com Eddie?!?), descobrimos que ele foi, na verdade, assassinado. E Johnny é arrastado no caso e leva junto todo o elenco principal.<br />
<br />
Greta Matthews, que namorava o falecido e agora tem um caso com o recém-chegado, e Cliff Wiatt, que vai de parceiro do herói a grande vilão em poucos segundos, são os dois personagens que mais terão contato com Johnny.<br />
<br />
A série, como dito acima, teve apenas oito episódios e muitas falhas. Uma das famílias apresentada no piloto simplesmente desaparece nos demais episódios. Apesar da trama interessante, são muitos também os fatos sem sentido, como o passeio de Greta a noite, sendo seguida pelo protagonista, por um campo em irrigação.<br />
<br />
O protagonista, vivido por Taylor Handley, é outro problema, já que não consegue criar empatia com o público. Mas o mais importante, e grande falha do final, é a dificuldade em entender como as pessoas podem manter salvos no mesmo lugar vídeos comprometedores.<br />
<br />
INEVITÁVEIS COMPARAÇÕES<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzFK_2a8O8HoffHpPDsEb4qkkOi6t5Udz6SHeO1M3HqSLC127jNsKNM8uneuNV7gv83rSSE9hGQwD4UWT0LBGalS03B8DqxnOLSFTT9JzEEuzWcjpe1bF4Je98kn24PjFi0KUhrfyKcIU/s1600/the-oc-taylor-handley_610.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzFK_2a8O8HoffHpPDsEb4qkkOi6t5Udz6SHeO1M3HqSLC127jNsKNM8uneuNV7gv83rSSE9hGQwD4UWT0LBGalS03B8DqxnOLSFTT9JzEEuzWcjpe1bF4Je98kn24PjFi0KUhrfyKcIU/s1600/the-oc-taylor-handley_610.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Taylor Handley em The O.C.</td></tr>
</tbody></table>
Creio que deve ter sido impossível aos telespectadores não assemelhar a recém-finalizada <i>The O.C.</i>. Não são poucas as semelhanças, mas umas são mais nítidas do que outras:<br />
<br />
- Trama com o sol e as belas mulheres da Califórnia.<br />
- Dois dos protagonistas de <b>HP</b> tiveram papéis importantes em <i>OC</i>: Taylor Handley (Johnny Miller na primeira) foi Oliver Trask na primeira temporada da segunda; Michael Cassidy (Cliff Wiatt na primeira) foi Zach Stevens na segunda temporada da segunda. Amber Handley também está na segunda temporada, mas em papel pequeno no 15º episódio.<br />
- Protagonista problemático: Johnny (rebelde após a morte do pai e segundo casamento da mãe) e Ryan (rebelde após a saída da prisão por roubo de carro e abandono da mãe).<br />
<br />
Outras que também se destacam:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiljU_aJQ35tpL0-QsYEHfgK_45CY_6D5gZPrcQfaM9EYIr5Zl_DTwzeJ5LoECxEhXgNRihccwuUrvntH4IFxR6R0DqZKcwloKUFeqo3M0gWgfWSpSNaI3xq_7SDXHQurXmjFICP0v0ZPY/s1600/oc152.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiljU_aJQ35tpL0-QsYEHfgK_45CY_6D5gZPrcQfaM9EYIr5Zl_DTwzeJ5LoECxEhXgNRihccwuUrvntH4IFxR6R0DqZKcwloKUFeqo3M0gWgfWSpSNaI3xq_7SDXHQurXmjFICP0v0ZPY/s1600/oc152.jpg" height="320" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Michael Cassidy em The O.C.</td></tr>
</tbody></table>
- Casal que tenta ser a solidez da família, enquanto tenta criar um jovem, mas falha também: Bob e Karen (em <b>HP</b>); Sandy e Kirsten (em <i>OC</i>).<br />
- Mulher que pega garotões ou pais de amigos dos filhos: Tess (<b>HP</b>) e Julie (<i>OC</i>).<br />
- Fim brusco e pelos mesmos motivos: <b>HP</b> foi cancelada após o oitavo episódio e <i>OC</i> após a quarta temporada, ambas por baixa audiência.<br />
<br />
É claro que algumas diferenças são sentidas. <i>The O.C.</i> não tinha o mote ‘quem matou’ de <b>Hidden Palms</b>, assim como também chama a atenção não ter nenhum afrodescendente no seu elenco principal, diferente da outra.<br />
<br />
Mas talvez o maior problema seja o caso dos dois atores presentes nas duas séries. É difícil, para quem é fã de OC, simpatizar com Taylor Handley fazendo papel de bonzinho depois de seu ‘vilanesco’ Oliver. E o mesmo pode ser dito para Michael Cassidy e sua imagem de perfeitinho em Orange County contra sua dualidade em Palms Springs.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<b>Hidden Palms</b> tinha suas qualidades, não era uma história ruim, apesar dos diálogos mal conduzidos e algumas subtramas fracas demais. Tinha ao seu favor a bela Amber Heard. Mas sua principal fraqueza talvez tenha sido o lançamento próximo demais do fim de <i>The O.C.</i>, esta sim um sucesso, principalmente por conta de suas primeiras duas temporadas.<br />
<br />
É complicado imaginar como uma série pode começar a ser produzida, criar um público fiel (ainda que pequeno!) e simplesmente sair do ar. Mas é preciso entender a matemática das contas das emissoras e produtoras, que precisam que saia um sucesso rentável daquele produto para mantê-lo no ar.<br />
<br />
Felizmente, para quem tiver interesse, mesmo com apenas oito episódios,<b> Hidden Palms</b> tem um fim que mata quase todos os mistérios criados na trama.<br />
<br />
<b>HIDDEN PALMS</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBn128Pmq65nIQS4dLfH4qmnHp-R1QdTQqnocTE3V1UP3FnVN0HrxrO7epOO32gQ9kIUzLnlagmNlDDUaVGtMWNFgESLbCChOapKrFPnOSA14nnmPEl6DoAJcr71yqy1OThbYK9Z8kdbc/s1600/1865.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBn128Pmq65nIQS4dLfH4qmnHp-R1QdTQqnocTE3V1UP3FnVN0HrxrO7epOO32gQ9kIUzLnlagmNlDDUaVGtMWNFgESLbCChOapKrFPnOSA14nnmPEl6DoAJcr71yqy1OThbYK9Z8kdbc/s1600/1865.jpg" height="103" width="320" /></a>Título original: Hidden Palms<br />
Criadores: Kevin Williamson<br />
Temporadas: 1 (2007)<br />
Elenco: Taylor Handley (Johnny Miller), Michael Cassidy (Cliff Wiatt), Amber Heard (Greta Matthews), Ellary Porterfield (Liza Witter), Tessa Thompson (Nikki Barnes)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-67431458732043734732014-01-03T01:18:00.003-02:002014-01-03T01:31:14.336-02:00Garo | Quando o terror encontra o cavaleiro dourado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgMbsFBFqmn8VYNdZ1ISsXKa22svOEhyphenhyphendMpeKeFp5ApRe8vuu4oq8nLg1JmA0yoG-X7zl1SIDQ2khje3Yviud63tWsMqk-KK7PobAkjL3EVXhq02feNh4LH3O2cOA9FCRInW4EIGc3yE/s1600/garo11.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgMbsFBFqmn8VYNdZ1ISsXKa22svOEhyphenhyphendMpeKeFp5ApRe8vuu4oq8nLg1JmA0yoG-X7zl1SIDQ2khje3Yviud63tWsMqk-KK7PobAkjL3EVXhq02feNh4LH3O2cOA9FCRInW4EIGc3yE/s400/garo11.jpg" width="400" /></a><i>“Onde há luz, as trevas espreitam e o medo reina. Mas pela espada dos Cavaleiros, a humanidade encontrou esperança”</i>.<br />
<br />
Essa frase abre os episódios de <b>GARO</b>. A série foi exibida entre outubro de 2005 e março de 2006 e é focada em Kouga Saejima, um Cavaleiro Makkai, que usa sua espada e a armadura dourada de Garo, para caçar Horrors, demônios que vem à Terra para devorar pessoas.<br />
<br />
Em uma dessas caçadas, Kouga protege a jovem Kaoru, que acaba banhada pelo sangue de um Horror. Embora a regra mande exterminar qualquer pessoa na condição da moça, Kouga decide poupa-la e mantê-la próxima a ele. Afinal, o ‘prato’ favorito dos Horrors é justamente pessoas que tiveram contato com sangue de outros Horrors e isso deve atrair as bestas para cima dela, facilitando a missão. Mas qual será o destino de Kaoru?<br />
<br />
Na <b>Observação </b>a seguir, você conhece o interessante universo de <b>GARO</b>, uma série que vai mudar a sua forma de enxergar os tokusatsus.<br />
<br />
<a name='more'></a>A CAÇADA COMEÇA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrYnr0b7Gtgm6tFWzV5l9EMrEBCv_3LZAtzvYBycw3CjdrTsB63704DfVCc_d3stDqaauw7ZHC8S52e5o1btxpwZMJCtAhFaJX2CFF7kaXi0dixkLd6vFETAUV2b95sFBu-ewQxRKWu-8/s1600/vpvui9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrYnr0b7Gtgm6tFWzV5l9EMrEBCv_3LZAtzvYBycw3CjdrTsB63704DfVCc_d3stDqaauw7ZHC8S52e5o1btxpwZMJCtAhFaJX2CFF7kaXi0dixkLd6vFETAUV2b95sFBu-ewQxRKWu-8/s320/vpvui9.jpg" width="320" /></a>O primeiro episódio de <b>Garo </b>começa como um bom filme de terror. Uma noite de tempestade, com um homem sozinho entrando no depósito de uma galeria de arte, isso lá pelas tantas da noite, e desembalando um quadro. De repente, a pintura de uma bela mulher com os seios à mostra salta de dentro da moldura para tomar conta do corpo do funcionário desavisado. Nesse meio tempo, a jovem Kaoru Mitsuki, cujo sonho e ser uma pintora famosa, chega ao local para acertar os detalhes de sua exposição, que começaria no dia seguinte.<br />
<br />
A cena seguinte mostra um rapaz alto trajando uma roupa de couro preta e um vasto sobretudo branco por cima treinando com sua espada entre machados que saem das sombras com sua espada. A seção é interrompida por um mordomo trazendo um envelope. Este atende pelo nome de Gonza e o jovem é Kouga Saejima, um Cavaleiro Makkai. Já a mensagem é uma ordem para que Kouga comece a cumprir sua missão: eliminar Horrors. Ainda na sala, uma terceira voz, vinda do que parece ser um rádio. É Zaruba, o anel em forma de caveira estilizada que o cavaleiro usa em sua mão esquerda. Zaruba é um anel Madou, um acessório forjado com mágica para detectar e identificar Horrors, facilitando o combate para o Cavaleiro.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71IHRCYyxZUoSkIY7ojaM_-iubCZuANMVc0q_opHdU7Zn7T_-i73CGnyV7GL5xG2D1cRDkYDRrW_bPgNp33LidWaVRDx746y43Sao9yE-WfgfUJ6uuM5DtTdUfs5QlUewoW2_avFHKFw/s1600/garo-zaruba-01-600.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71IHRCYyxZUoSkIY7ojaM_-iubCZuANMVc0q_opHdU7Zn7T_-i73CGnyV7GL5xG2D1cRDkYDRrW_bPgNp33LidWaVRDx746y43Sao9yE-WfgfUJ6uuM5DtTdUfs5QlUewoW2_avFHKFw/s200/garo-zaruba-01-600.jpg" width="200" /></a>Não demora para que Zaruba e Kouga sejam atraídos pela aura negativa ao redor da galeria e encontrem o Horror que possuiu o curador do lugar se preparando para devorar Kaoru, que nada desconfia. Ao se encontrarem, Kouga utiliza outra de suas ferramentas, o Isqueiro Madou, cuja chama verde é capaz de revelar os seres humanos possuídos pelo reflexo dos olhos. É então que o Horror se revela, atacando com jatos de gosma ácida, o Cavaleiro saca a espada e a luta começa.<br />
<br />
Em dado momento, Kouga decide que a luta precisa acabar e faz um corte em forma de círculo acima de si. Dele, desce uma bela armadura dourada cujo elmo se assemelha à cabeça de um lobo. É a armadura de Garo, cuja luz transforma instantaneamente a espada de Kouga. Os ataques do Horror já não fazem mais efeito e um golpe é o suficiente para dar cabo do demônio. Porém, o sangue da criatura acaba respingando em Kaoru, que antes de se dar conta já está com a espada do Cavaleiro Dourado em direção ao seu pescoço com o mesmo dizendo que ela precisa morrer. Kouga, no entanto, desiste e a moça desmaia.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-V7b3zgnxOgKTJcHLU29iyv-RRbWxGxdsAEg-AiLmn2qORm4iRAAMkPwH2eqE87Ogn12Gc-VoPEqwHfYoQeDoHTYdJpR2x9zFeSvVmrXh7fMlm4c_DBWtJqeUKd-zt_rxlFiauEHimBY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-V7b3zgnxOgKTJcHLU29iyv-RRbWxGxdsAEg-AiLmn2qORm4iRAAMkPwH2eqE87Ogn12Gc-VoPEqwHfYoQeDoHTYdJpR2x9zFeSvVmrXh7fMlm4c_DBWtJqeUKd-zt_rxlFiauEHimBY/s1600/images.jpg" /></a>Mais tarde, vemos Kaoru despertando em casa com Kouga a seu lado para verificar se ela estava bem. Ao confirmar isso, ele vai embora e ela então se lembra de um livro que via quando criança, ilustrado por seu pai, onde um cavaleiro dourado aparece enfrentando criaturas feitas de sombra. Termina assim o primeiro encontro de Kouga e Kaoru.<br />
<br />
MITOLOGIA MAKKAI<br />
<br />
Ter poupado a moça ficou caro para Kouga e ele é obrigado a prestar contas às três sacerdotisas. As meninas, que contam com um mordomo sisudo, são responsáveis por purificar a espada do Cavaleiro Makkai. A cada novo Horror exterminado, o jovem precisa enfiar sua espada em uma máquina na forma de uma cabeça de lobo para que a alma da criatura seja transformada em uma pequena lâmina (espadas e machados são as formas mais comuns) para ser devolvida à sua dimensão.<br />
<br />
Quando revela seu plano de usá-la como isca para atrair monstros, as três perguntam se ele pretende deixar que o pior aconteça com a moça. É então que ficamos sabendo que Kaoru está condenada de qualquer jeito, uma vez que após o centésimo dia, a pessoa banhada com o sangue de um Horror morre após passar por uma agonia intensa – como se não bastasse ela ser caçada como refeição do dia até isso ocorrer. Sempre frio e com poucas palavras, Kouga diz que sabe o destino dela e que não deixará chegar a este ponto.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvEgJRIDfKn6UYab0y7TeU8bzhKeRAQEyhhuylmeWo1R-kaX7BUHOaHCq8Shyphenhyphenl1FYm2_wGVKGRmIt1-F_8EwACosZQE6JrojnaXu75CtEzwZBpSjalnAzPW62B74G1vaNnR4yd_9xELxg/s1600/1.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvEgJRIDfKn6UYab0y7TeU8bzhKeRAQEyhhuylmeWo1R-kaX7BUHOaHCq8Shyphenhyphenl1FYm2_wGVKGRmIt1-F_8EwACosZQE6JrojnaXu75CtEzwZBpSjalnAzPW62B74G1vaNnR4yd_9xELxg/s320/1.png" width="320" /></a>No decorrer dos episódios, é revelado que os Horrors utilizam objetos carregados de energia Yin (a parte escura do símbolo Yin/Yang, que significa as trevas e o silêncio) como portais para chegar ao nosso mundo. E, que estes escolhem pessoas com as almas carregadas de ódio e outros ressentimentos para possuir e, como não poderia deixa de ser, atacar Kaoru.<br />
<br />
Entretanto, outros elementos da mitologia de Garo são revelados, como o Padre Amon, um sacerdote Makkai encarregado de fazer a manutenção nas ferramentas de Kouga, como Zaruba e o Isqueiro Madou. Nesse episódio são revelados dois pontos importantes. O primeiro é que Kouga herdou a armadura, Zaruba e o título de Garo de seu pai, morto por um Horror na sua frente. O segundo é que Kouga pretende salvar Kaoru, a quem já havia se afeiçoado. O padre então revela que existe uma fruta em uma floresta amaldiçoada que pode salvar a vida da garota e se compromete a ir buscá-la assim que a hora chegar.<br />
<br />
O CAVALEIRO DAS PRESAS PRATEADAS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBgf1UiVF12H1dOis4yazv324SExBl9iTpbmI8n4BVP2tc0emGRWtId4h2nDjQB-JzUuMbNQ2NCBLnAHGXyKQd6xYXydMlwkxbpYe1tdc3jjjZAytY5F1vd1-INPUVyRDTDAec6GLoZbo/s1600/TaeyangGaro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBgf1UiVF12H1dOis4yazv324SExBl9iTpbmI8n4BVP2tc0emGRWtId4h2nDjQB-JzUuMbNQ2NCBLnAHGXyKQd6xYXydMlwkxbpYe1tdc3jjjZAytY5F1vd1-INPUVyRDTDAec6GLoZbo/s320/TaeyangGaro.jpg" width="320" /></a>Como se não bastassem os Horrors, que aparecem incessantemente, Kouga precisa lidar com um rival. Outro Cavaleiro Makkai chamado Rei Suzumura que veste uma armadura semelhante á de Garo – invocada da mesma maneira,inclusive –, porém prateada e com duas espadas como armas. Rei carrega o título de Cavaleiro das Presas Prateadas e culpa outro Cavaleiro Makkai pelo assassinato de sua amada. O embate entre ambos é inevitável e durante a luta, é explicado algo que já ficava subentendido antes. Cada vez que as armaduras se manifestam, aparece uma ampulheta e tem início a contagem regressiva que começa em 99.9 segundos. Esse é o tempo limite para que as armaduras se manifestem, desaparecendo em seguida.<br />
<br />
Rei também carrega uma joia Madou, o colar com semblante e voz feminina que atende pelo nome de Silva (se pronuncia Shilva) e ambos, ainda que relutantes, lutam lado a lado com Kouga e Zaruba para derrotar Horrors. Nos episódios que se seguem, Kaoru pede a Rei que procure se dar bem com Kouga, que reluta, mas reconsidera após descobrir que o Cavaleiro Dourado não tirou a vida de sua namorada.<br />
É nesse ponto, seguido pelo misterioso assassinato do Padre Amón, que as coisas começam a se complicar. Além de investigar a conspiração que paira no ar, cabe agora a Kouga enfrentar uma floresta amaldiçoada para buscar a fruta que pode salvar Kaoru, cujo tempo está se esgotando. Contar mais sobre a série a partir daqui é estragar a diversão de quem pretende ver a série, mas eu já adianto algumas coisas: o passado do Cavaleiro Dourado voltará a assombra-lo e existe uma razão para as armaduras terem a cabeça de feras como elmos e ela não é nada agradável.<br />
<br />
SÓ PARA MAIORES<br />
<br />
<b>Garo </b>é um dos poucos tokusatsus direcionados para o público adulto, por conta da violência e das cenas de nudez. No entanto, essa última parte fica limitada a apenas um topless vez ou outra e mesmo as cenas de violência não são totalmente explicitas. Ou seja, perto de <i>Game of Trones </i>ou <i>Spartacus</i>, por exemplo, <b>Garo </b>é um programa infantil.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkzlsy3dZjg8PgMrGZ93wqmKgL59v9wsxaJ-G5nqDC3HZdZ3vEhyJNpLBiYLMk56IVx65-dJyAdchJmJ6fY8iW5ZCFrff2w96u4FN2AN4dzU_Uu8LGrvV0ZfNz7ivZr1gyuG_JrbC0nUc/s1600/Garo+Mermaid+Horror.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkzlsy3dZjg8PgMrGZ93wqmKgL59v9wsxaJ-G5nqDC3HZdZ3vEhyJNpLBiYLMk56IVx65-dJyAdchJmJ6fY8iW5ZCFrff2w96u4FN2AN4dzU_Uu8LGrvV0ZfNz7ivZr1gyuG_JrbC0nUc/s320/Garo+Mermaid+Horror.png" width="320" /></a>Aqui, o uso das sombras e dos efeitos sonoros ajudam a criar uma atmosfera de suspense apavorante. Aqui vale a menção para alguns episódios brilhantemente perturbadores, como<i> ‘Escultura’</i>, na qual um escultor pode moldar suas modelos movendo – e arrancando – membros;<i> ‘Anel’</i>, que conta a história de um Horror que possui uma garota serial killer cujo alvo é pianistas da cidade; e<i> ‘Aquário’</i>, onde um técnico em informática usa pessoas para alimentar um Horror na forma de sereia.<br />
<br />
A série também aborda alguns temas recorrentes da sociedade japonesa, que muitas vezes passam despercebidos para o público dos tokus e ocidentais em geral. Entre eles a solidão das pessoas, a devoção ao trabalho e até mesmo a prostituição. Essa abordagem mais pesada, ainda que inserida em um contexto de herói uniformizado, foi o suficiente para que <b>Garo </b>fosse exibido de madrugada, lá pela 1h30 da manhã na <i>TV Tokyo</i>.<br />
<br />
O seriado também se vale de sua posição de tokusatsu para flertar com o gênero, no qual quem está vendo já espera o personagem vestir a armadura ao som da música tema e dar cabo do monstro da vez. Todavia, há episódios onde isso não acontece e que nem por isso deixam de ser interessantes e de apresentar sua contribuição para a trama.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0J64HSgdw6W8rNyNO1K8h-graZf3Mkc7K2wtGJ26E5BgRT9hqmeYJ3Ep61hX3Xbuj7VVhr4UwPHGLcYMpIcUwBV5EGbQoHzFaPWDwnjDFFFyr0Fq4J9JibfCRlNeYzcvgcaCZRlh7Mf8/s1600/garo_s3_image_3-620x.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0J64HSgdw6W8rNyNO1K8h-graZf3Mkc7K2wtGJ26E5BgRT9hqmeYJ3Ep61hX3Xbuj7VVhr4UwPHGLcYMpIcUwBV5EGbQoHzFaPWDwnjDFFFyr0Fq4J9JibfCRlNeYzcvgcaCZRlh7Mf8/s320/garo_s3_image_3-620x.jpg" width="320" /></a>O que faz <b>Garo </b>ser tão interessante não é apenas a mitologia criada para a série, que aproveita o melhor das histórias de samurai e de cavaleiros medievais, misturando magia e misticismo. A produção caprichada, com destaque para os bons efeitos visuais e a coreografia bem feita das lutas – que transformam o já batido ‘kung-fu de arame’ em algo fluído e bonito de se ver – são trunfos da série. Há também uma curiosidade interessante: a voz de Zaruba é de Hironobu Kageyama, conhecido aqui por interpretar música tema dos <i><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2012/07/changeman.html" target="_blank">Changeman</a></i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkS9VnE7780jvFwyNuKsRp69VhWJZobx17nJdWwuoBfCol-o7zSjUPNDZRMrzqxDvNFl-uUTThgIIlHV0LLCrzDPo8pp3jyhQ6V5tczK6UYoDtnAdG0iQQNaVscP7HxhytE7nhyphenhyphenHYSXBA/s1600/garo_series_picture_4-620x.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkS9VnE7780jvFwyNuKsRp69VhWJZobx17nJdWwuoBfCol-o7zSjUPNDZRMrzqxDvNFl-uUTThgIIlHV0LLCrzDPo8pp3jyhQ6V5tczK6UYoDtnAdG0iQQNaVscP7HxhytE7nhyphenhyphenHYSXBA/s320/garo_series_picture_4-620x.jpg" width="320" /></a>Há, claro, o terror. A insinuação nas cenas mais fortes é justamente o ponto forte desse tokusatsu. Principalmente em tempos nos quais jogar vísceras na tela e torturas gore se tornaram a definição do gênero. Se os americanos copiam muita coisa dos japoneses – e está aí Power Rangers e outros que não me deixam mentir – arrisco dizer que talvez <b>Garo </b>possa ser o que eles precisam para reinventar o cinema de horror, tão desgastado nos últimos tempos.<br />
<br />
O sucesso fez com que a série ganhasse três especiais para cinema e ainda mais duas temporadas. A segunda, intitulada <i>Garo: Makai Senki</i>, que foi ao ar entre outubro de 2011 e março de 2012 e a terceira, cujo debute foi em abril deste ano e o encerramento em setembro. Mas, cada uma é um arco fechado. As histórias começam e terminam dentro de uma mesma temporada. Há alguns ganchos, claro, mas nada que comprometa o entendimento.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi463ogs1EnWzvBPl21MMnkae1FnmvjezfBuHGKlzQDJB_K92LtXcIJXcJRztjZrCERIqugMPYYMkIPv9O4jMBVD_OhVUaFAnt_YIIPXNqz3oy3yxU-a0rTnkh5U6BEqhuBbPtDOzX1FTQ/s1600/Kamen_Rider_2005_2006_Garo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi463ogs1EnWzvBPl21MMnkae1FnmvjezfBuHGKlzQDJB_K92LtXcIJXcJRztjZrCERIqugMPYYMkIPv9O4jMBVD_OhVUaFAnt_YIIPXNqz3oy3yxU-a0rTnkh5U6BEqhuBbPtDOzX1FTQ/s320/Kamen_Rider_2005_2006_Garo.jpg" width="240" /></a><b>GARO </b><br />
Títulos Original: GARO<br />
Título no Ocidente: Fanged Wolf<br />
Criado por Keita Amemyia (Kamen Rider ZO, Zeiram)<br />
Direção: Makoto Yokoyama e Kengo Kaji<br />
Design de Criaturas: Yasuhi Nirasawa (Kamen Rider Den-O, Kamen Rider Blade e Kamen Rider Kabuto)<br />
Ano de lançamento: 2005<br />
Ano de encerramento: 2006<br />
Número de episódios: 25<br />
Elenco: Ryosei Konishi (Kouga Saejima), Mika Hijii (Kaoru Mitsuki), Ray Fujita (Rei Suzumura), Yukijiro Hotaru (Gonza Kurahash), Hironobu Kageyama (Anel Madou Zaruba [voz]) e<br />
Ai Orikasa (Colar Madou Silva [voz])<br />
<br />
<b>Tokusatsu observado por Carlos Bazela.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-23163082742524557442013-12-26T12:29:00.000-02:002014-03-13T17:59:25.301-03:00Construindo uma carreira | Altas confusões em um supermercado!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBe69dubexRz0kVArJuWv4pBaT4zQenMiSxul9wHxyLlbdtB_VI2P5Xehf-GTdIcyqSfJB60LHr1T9rLIvUWazxXC1H21qKiaV0Nx9AjF1s4OdyU87gMrxUTKYX_iMrSRujFizFTATBw0/s1600/med_gallery_2770_60_488004.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBe69dubexRz0kVArJuWv4pBaT4zQenMiSxul9wHxyLlbdtB_VI2P5Xehf-GTdIcyqSfJB60LHr1T9rLIvUWazxXC1H21qKiaV0Nx9AjF1s4OdyU87gMrxUTKYX_iMrSRujFizFTATBw0/s200/med_gallery_2770_60_488004.jpg" height="200" width="136" /></a></div>
Um rapaz e uma garota ficam presos em um supermercado à noite. Ele, o faxineiro noturno do estabelecimento. Ela, uma garota que tentou roubar uma saia, mas se arrependeu.<br />
<br />
Se você foi pré-adolescente, adolescente, ou simplesmente ficava em casa nas tardes nos anos 90, você provavelmente assistiu <b>CONSTRUINDO UMA CARREIRA</b>.<br />
<br />
Lançado em 1991 com a direção de Bryan Gordon, o filme é estrelado por Frank Whaley e a belíssima Jennifer Connely, e foi por muito tempo presença constante na Sessão da Tarde.<br />
<br />
A seguinte <b>Observação</b> prova que <b>CONSTRUINDO UMA CARREIRA</b> nos oferece muito mais do que a cena provocante do cavalinho (muito boa, por sinal)! Então... apertem os cintos e preparem-se para muita confusão!<br />
<br />
<a name='more'></a>O MENTIROSO E A RIQUINHA!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiknWT5y0b7nFSWx2V94n7kbGYvdSDXt_6Zv88vn6kWPiHjTbJsUOp6A6hx0OPFdbbENnYCd_rKy7i8QMA-EjObuU5G1SgNkP8fSHO5nzCI44gQvLkByp6A7xmvE9avEfstv5-iozBs88/s1600/careeropportunities002dx0.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiknWT5y0b7nFSWx2V94n7kbGYvdSDXt_6Zv88vn6kWPiHjTbJsUOp6A6hx0OPFdbbENnYCd_rKy7i8QMA-EjObuU5G1SgNkP8fSHO5nzCI44gQvLkByp6A7xmvE9avEfstv5-iozBs88/s320/careeropportunities002dx0.png" height="135" width="320" /></a>Jim Dodge é o mentiroso da cidade. Sempre anda com um grupo de meninos bem mais novos e vive contando vantagem para eles. Além de mentiroso é preguiçoso, vive no mundo da lua e não consegue parar em nenhum emprego. Depois de ser demitido, mais uma vez, o rapaz consegue trabalho no supermercado Target. Aliás, a cena de como ele consegue a vaga é hilária. Quem ia contratá-lo se engana e acaba lhe oferecendo um cargo de diretoria. Depois da confusão, o engano é desfeito e Jim se contenta em ser o faxineiro noturno.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe3gv5B6_yuspR8cGOIh3ZAFh3zTM4E9Xm7ACYDoLUzoUzy70-PePl2M-zQVm1pN-rLDmt6Qk463YVALHpN7kkZXvkNZSfgZfCPhtgw6uo5qV8sIOL8H4RPLbQLlr-eBES1KQBbXPWl8/s1600/jennifer_connelly_008.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe3gv5B6_yuspR8cGOIh3ZAFh3zTM4E9Xm7ACYDoLUzoUzy70-PePl2M-zQVm1pN-rLDmt6Qk463YVALHpN7kkZXvkNZSfgZfCPhtgw6uo5qV8sIOL8H4RPLbQLlr-eBES1KQBbXPWl8/s320/jennifer_connelly_008.jpg" height="249" width="320" /></a>Josie McClellan é a filha de um ricaço. A bela moça era popular no colégio e pode ter qualquer homem aos seus pés. A sequência onde ela cumprimenta o amigo de seu pai com um beijo na boca é de tirar o fôlego. No entanto, Josie não gosta da vida que leva. Entediada, resolve ir a um mercado e roubar algumas coisas. É aí que suas vidas se cruzam.<br />
<br />
Os dois possuem uma relação complicada com seus pais. O pai de Jim acha que o filho não tem mais jeito, é um caso perdido. Se não arrumasse o emprego de faxineiro teria que sair de casa. No caso de Josie, a moça vive tentando atingir seu pai de alguma maneira. Ela se sente sufocada em seu ambiente familiar e tenta roubar uma saia no mercado <i>“numa estúpida, infantil e patética tentativa de sair de casa”</i>.<br />
<br />
Curioso citar as cenas que mostram os pais de ambos preocupados com seus filhos. O do rapaz não consegue dormir e devora coxas de frango para matar a ansiedade. O da garota não sossega enquanto não a encontra.<br />
<br />
Quando Jim vai para seu turno no Target e Josie não tem coragem de roubar a saia, ambos ficam trancados e tem bastante tempo para conversar sobre suas vidas!<br />
<br />
ALGUÉM TEM UMA MOEDA?<br />
<br />
Se tivesse que escolher um ponto forte em <b>Construindo Uma Carreira</b>, certamente seria os diálogos entre Jim e Josie. Os dois possuem percepções diferentes na vida. O faxineiro não vê problema em ainda morar na casa de seus pais (com vinte e poucos anos), como ele próprio diz <i>“as acomodações são excelentes, são cinco estrelas”</i>. Já a menina faria de tudo para sair do domínio de seu pai controlador e não entende como Jim não quer viver sozinho em um lar só seu.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKHbMjUgZAoLFBD3sHYcqPAwIqPKugT-7H-HmY38oTyzBQKtyU9vogzCAjD2dvDPepCsYRpg1Hyvdd-Q6bt7Aqam0cUyY-QcSQoaCJvij3h95Q4Qbdm_Hk9AwTA0xDgh-KVqSjSdiAP7Q/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKHbMjUgZAoLFBD3sHYcqPAwIqPKugT-7H-HmY38oTyzBQKtyU9vogzCAjD2dvDPepCsYRpg1Hyvdd-Q6bt7Aqam0cUyY-QcSQoaCJvij3h95Q4Qbdm_Hk9AwTA0xDgh-KVqSjSdiAP7Q/s1600/images.jpg" /></a>Ambos estudaram juntos no colegial, mas raramente se falavam. Enquanto Josie era popular e respeitada, Jim era um fracassado, sempre feito de idiota por todo mundo.<br />
<br />
Minha cena predileta é a hora em que Josie pergunta o que ela pode fazer para compensar o rapaz por não ter notado sua presença durante os anos escolares. Ele apenas sugere dançar com ela, pois quando eram menores, no colégio, eles dançaram, durante alguma ocasião especial na escola, por pouco tempo. Jim apenas gostaria de terminar aquela dança. Josie espantada diz <i>“esperava algo diferente”</i>, ao que o rapaz responde <i>“vamos começar pela ordem certa”</i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd_n8DlmfWP6GXfgBuAJSa9xzrYcYx9aBSNiYFFngYH1xnsMBUjxp56ZiXhETW80eeXRELZlLNkEetLPHdhOiU6IazVYcNIsgvlM-rAJTAzhMc68v73-xTHUhV8Dj5zR0WNMrzi99E5jQ/s1600/r2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd_n8DlmfWP6GXfgBuAJSa9xzrYcYx9aBSNiYFFngYH1xnsMBUjxp56ZiXhETW80eeXRELZlLNkEetLPHdhOiU6IazVYcNIsgvlM-rAJTAzhMc68v73-xTHUhV8Dj5zR0WNMrzi99E5jQ/s320/r2.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
Enquanto ficam trancados no Target, além de conversar, eles andam de patins, dançam e comem bastante. O filme perde um pouco da qualidade quando os assaltantes chegam ao supermercado. Nessa parte vale destacar a cena do cavalinho, quando Josie tenta seduzir os assaltantes.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<b>Construindo Uma Carreira</b> é o típico filme da <i>Sessão da Tarde</i>. Mas ele não é apenas pura confusão. A comédia e os personagens um pouco clichês são um pano de fundo para uma obra que aborda a indecisão inerente de quem não sabe o que fazer quando se tem 20 e poucos anos. Dizer que é um filme de romance seria reduzir muito o seu significado. É muito mais sobre escolhas, como você deseja levar sua vida e sobre pessoas com diferentes visões e que mesmo assim podem se completar!<br />
<br />
<b>CONSTRUINDO UMA CARREIRA</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmxdOBw0mT6UzUH6wvZNUPAs8zZhMYxa18JIw0TK8-bexx-pBYRO39LhiS20NRYA0nMbKmnhL4SEAe5XVi4gm_pwEVvt3pn0CGwqfbhPMUQOWDLGwQPFqQsdctZ2rdg3ffyP2TTYOlVB0/s1600/1316121367426_2x1_1280_640_1280x640_20312801.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmxdOBw0mT6UzUH6wvZNUPAs8zZhMYxa18JIw0TK8-bexx-pBYRO39LhiS20NRYA0nMbKmnhL4SEAe5XVi4gm_pwEVvt3pn0CGwqfbhPMUQOWDLGwQPFqQsdctZ2rdg3ffyP2TTYOlVB0/s320/1316121367426_2x1_1280_640_1280x640_20312801.jpg" height="160" width="320" /></a>Título original: Carrer opportunities<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 1991<br />
Roteiro: <b><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2014/03/john-hughes.html" target="_blank">John Hughes</a></b><br />
Direção: Bryan Gordon<br />
Elenco: Frank Whaley, Jennifer Connelly<br />
<br />
<b>Filme observado por Tiago Oliveira.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-32758143050976876812013-12-13T14:54:00.003-02:002013-12-13T15:16:22.160-02:00O Médico e o Monstro | Clássicos superadosO presente livro a ser <b>Observado </b>acompanha a investigação do advogado Gabriel John Utterson sobre as estranhas ocorrências com seu amigo Dr. Henry Jekyll, um homem recatado, elegante, que protege, até depois de sua morte, Edward Hyde, um criminoso de feições grosseiras e hábitos assustadores.<br />
<br />
Já sabe de quem estamos falando? Ele mesmo, um dos maiores clássicos da literatura de horror: <b>O MÉDICO E O MONSTRO</b>, de Robert Louis Stevenson.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mC4sWUsASv-1Ol017RD9V7sDmzogmL2Q8FBQ4RieKakUZN36dXyHlJrfAgEp9aZ1D04kWr1OCQnfzopmLVP-w4VNdZiX-_1muY85WErDUPKaCFgFGw0NKEpnLatJtB-qzzuhDjChCeM/s1600/o_medico_e_o_monstro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mC4sWUsASv-1Ol017RD9V7sDmzogmL2Q8FBQ4RieKakUZN36dXyHlJrfAgEp9aZ1D04kWr1OCQnfzopmLVP-w4VNdZiX-_1muY85WErDUPKaCFgFGw0NKEpnLatJtB-qzzuhDjChCeM/s640/o_medico_e_o_monstro.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Entretanto, já adianto que não encontrará aqui uma defesa da obra. Pelo contrário, o objetivo deste texto é demonstrar que certas histórias podem perder o fôlego com o passar dos anos, mesmo ser perder o brilho e a importância.<br />
<br />
Vamos lá?<br />
<br />
<a name='more'></a>COM UM MONSTRO DENTRO SI<br />
<br />
As pessoas podem não ler o livro clássico, mas muito provavelmente já conhecem a história de Jekyll e Hyde.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2KKlZrC0peFc297wYyAekLkH1-1LUZgBTMrdA-dVcDXFgMMyafGHA09YoSF5zMLzZyawFwzAv2X-484ab3giB0kahum7fJeCJ2uS_FegfA8gJEzep7uCxfPm8sxt0Y2xc9UmKqnL7KQ/s1600/12923.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2KKlZrC0peFc297wYyAekLkH1-1LUZgBTMrdA-dVcDXFgMMyafGHA09YoSF5zMLzZyawFwzAv2X-484ab3giB0kahum7fJeCJ2uS_FegfA8gJEzep7uCxfPm8sxt0Y2xc9UmKqnL7KQ/s320/12923.jpg" width="204" /></a>Tendo sido publicado em 1886, a obra guarda muito de sua época. Não apenas na representação de Londres no fim do século XIX, como também um estilo literário ocidental bastante em alta no período: o horror.<br />
<br />
Nascido no século XVIII com o livro <i>Castle of Otranto</i> (1764), de Horace Walpole, o gênero horror tem como características principais a provocação de medo em seus leitores, seja de forma emocional, psicológica ou física. A obra de Walpole ganhou destaque por incorporar pela primeira vez elementos do sobrenatural, em detrimento da realidade. Seguiu-se <i>Vathek </i>(1786), de William Beckford; <i>The Mysteries of Udolpho</i> (1794) e <i>The Italian</i> (1796), ambos por Ann Radcliffe; e <i>The Monk</i> (1797), de Matthew Lewis.<br />
<br />
Mas foi no século seguinte que o gênero recebeu maior destaque, com as publicações de <i>Frankenstein </i>(1818), de Mary Shelley; contos de Edgar Allan Poe; <i>O Médico e o Monstro</i>, de Stevenson; <i>O Retrato de Dorian Gray</i> (1890), de Oscar Wilde; e <i>Drácula </i>(1987), de Bram Stocker.<br />
<br />
Estas obras ganharam muita força ainda com o nascimento do cinema, principalmente em sua fase preto e branco.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtPapiusFCs9mgj5dl5e9gebn4uX9-vWAiQuvJgWrHgbyib99PJ66pVn_LBh4l2uc8sqDMrP6ub3Yv65fMTG33Jab3pcCQ5HO8_lpuT1kG-H0C5Lx4_9xJ5gVL0cgWP99e66yp8EZpp08/s1600/Lovecraft1934.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtPapiusFCs9mgj5dl5e9gebn4uX9-vWAiQuvJgWrHgbyib99PJ66pVn_LBh4l2uc8sqDMrP6ub3Yv65fMTG33Jab3pcCQ5HO8_lpuT1kG-H0C5Lx4_9xJ5gVL0cgWP99e66yp8EZpp08/s1600/Lovecraft1934.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H. P. Lovecraft (1890 - 1937)</td></tr>
</tbody></table>
Já no século XX, os grandes expoentes foram Stephen King, que segue no gênero até os dias atuais, e H. P. Lovecraft, considerado um dos melhores escritores do horror e a quem cabe a célebre frase:<br />
<br />
<i>“A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido”</i>.<br />
<br />
DECADÊNCIA DO HORROR<br />
<br />
Sim, o subtítulo acima é para chamar a atenção. O gênero horror não se encontra em decadência, mas perdeu muito do apelo com a ascensão de outros dois: o terror e o suspense.<br />
<br />
Suspense é um sentimento de incerteza ou ansiedade mediante as consequências de determinado fato, mais frequentemente referente à perceptividade da audiência em um trabalho dramático. Não é, porém, uma exclusividade da ficção, pode ocorrer em qualquer situação onde há a possibilidade de um grande evento ou um momento dramático, com a tensão como emoção primária mediante a situação.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiESgjgIEkzfKKk_LtIpKViH5TcvlTmUoGMy8XSPZPltqJ1jBaReeBnkbWrK9F1ghQgS24K_XGGAu_fXr-fJY_6SqC4dOUt2WiVMzZcfXFSEW3kkYmbPocCo3zVXsxgA5dIkS-sqdUD7Dw/s1600/hitchcock.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiESgjgIEkzfKKk_LtIpKViH5TcvlTmUoGMy8XSPZPltqJ1jBaReeBnkbWrK9F1ghQgS24K_XGGAu_fXr-fJY_6SqC4dOUt2WiVMzZcfXFSEW3kkYmbPocCo3zVXsxgA5dIkS-sqdUD7Dw/s200/hitchcock.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alfred Hitchcock (1899 - 1980)</td></tr>
</tbody></table>
Talvez o maior expoente do gênero, que aflorou muito mais no cinema do que na literatura, seja o diretor Alfred Hitchcock, famoso por <i>Um Corpo que Cai</i> (1958), <i>Pássaros </i>(1963) e <i>Psicose </i>(1960).<br />
<br />
Já o gênero terror é comumente confundido por horror, visto que uma linha bastante tênue separa os depois. A diferenciação, segundo Ann Radcliffe, existe no fato do terror ser geralmente descrito como o sentimento de medo e expectativa que precede uma experiência terrível. Enquanto o horror está associado ao sentimento de repulsa que geralmente ocorre depois que algo assustador é visto ou ouvido.<br />
<br />
Destaque entre as obras de terror destaca-se: <i>Bruxa de Blair</i> (1999), <i>Jogos Mortais</i> (2004 - 2010) e <i>Atividade Paranormal</i> (2007 - 2012).<br />
<br />
OBRAS A PARTIR DO CLÁSSICO<br />
<br />
A primeira adaptação para outra mídia começou cedo, logo em 1887, com a peça <i>Thomas Russell Sullivan's Dr. Jekyll and Mr. Hyde</i>, exibida em Boston. Nos cinemas, a primeira data de 1908 e não possui mais cópias, perdendo-se totalmente no limbo cinematográfico. Já nos dias atuais, coube a TV uma adaptação digna da obra, com produção de Steven Moffat (<i>Doctor Who</i>) para a emissora inglesa BBC.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTbWSl88y4QsY4gmjilPxUkzTIjheGYOwpZla-jGrXS9pxEaBAi2Ek4nAeIU9AAF9a82Ag0YSyhHFAm2UwgcVFqDzw4ck7ZCKd5OpqgoZNXXVN2MaMciYjp7lhGzxXe5bRss7DhbNy70/s1600/Hulk1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTbWSl88y4QsY4gmjilPxUkzTIjheGYOwpZla-jGrXS9pxEaBAi2Ek4nAeIU9AAF9a82Ag0YSyhHFAm2UwgcVFqDzw4ck7ZCKd5OpqgoZNXXVN2MaMciYjp7lhGzxXe5bRss7DhbNy70/s200/Hulk1.jpg" width="133" /></a>Apesar dessas referências, talvez a mais famosa adaptação do personagem para outra mídia seja o herói da <i>Marvel Comics Hulk</i>. Na história, o Dr. Robert Bruce Banner, um cientista que acaba atingido por raios gama, após uma tentativa de salvar um adolescente durante um teste militar de uma bomba por ele desenvolvida. Ele acaba transformando-se em um gigantesco mostro verde (cinza no original) chamado Hulk. Sua manutenção com destaque nas HQs até hoje demonstra que, apesar de perdido o foco original do livro, a obra ainda mostra-se funcional.<br />
<br />
Outra prova de que o personagem de dupla personalidade já está inserido na cultura moderna é sua participação também em desenhos animados, como <i>Pernalonga</i> e <i>Tom e Jerry</i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7GBdeEQiFjZHuJ1EU_4VpdoBFxWV7XQg8Ki_Fx1g2k7hdViRi8sXMVeI4tHfHLwHa7GNLHywPBGzYHN9ZST8TG5yO9WYnKcOippkPf19ecSdDWSYSIC6LeOnG8vJHQG7FBKKsDkPxDE/s1600/hyde.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7GBdeEQiFjZHuJ1EU_4VpdoBFxWV7XQg8Ki_Fx1g2k7hdViRi8sXMVeI4tHfHLwHa7GNLHywPBGzYHN9ZST8TG5yO9WYnKcOippkPf19ecSdDWSYSIC6LeOnG8vJHQG7FBKKsDkPxDE/s320/hyde.jpg" width="320" /></a></div>
Em um episódio bastante famoso da série <i>Looney Tunes</i>, intitulado <i>O Coelho e o Monstro</i> (Hyde and Hare, no original), de 1955, Pernalonga finge se deixar atrair por um doutor de nome Jekyll para conseguir conforto. Mas ao chegar à casa do médico depara-se com uma monstruosidade. No fim, até mesmo o protagonista acaba transformado, após ingerir a bebida que transformara o doutor no Senhor Hyde.<br />
<br />
A referência na animação de <i>Tom e Jerry</i> é ainda mais antiga, de 1947, no episódio <i>O Médico e o Monstrinho</i> (<i>Dr. Jekyll and Mr. Mouse</i>, no original), que tem direção de William Hanna e Joseph Barbera. Na história, Tom não consegue evitar que Jerry tome seu leite, então resolve se vingar, inventando uma fórmula que o livraria de uma vez por todas do rato. Entretanto, a fórmula transforma Jerry em um monstro bem forte e é ele quem sofre as consequências.<br />
<br />
Isso sem mencionar obras em que o próprio personagem (Hyde/Jekyll) está presente, caso do filme <i>Van Helsing – O caçador de monstros</i> e da HQ <i>A Liga Extraordinária</i>, de Alan Moore.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNRhKmrkOtzKr2aNaRuQMocUcfnpDPEzZmCTcGXTOadBXPuPM7N4VAIxPuFqEcR0Wc8wOYb9G6scnWm5P033Mz_bAOAf5e_qc9xWVbBG9fUAzAtm7jTHMdh7p5gUgksVnrEnXsJY3wWvc/s1600/jekyll_bbc_dvd.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNRhKmrkOtzKr2aNaRuQMocUcfnpDPEzZmCTcGXTOadBXPuPM7N4VAIxPuFqEcR0Wc8wOYb9G6scnWm5P033Mz_bAOAf5e_qc9xWVbBG9fUAzAtm7jTHMdh7p5gUgksVnrEnXsJY3wWvc/s200/jekyll_bbc_dvd.jpg" width="141" /></a>É difícil encarar hoje <b>O Médico e o Monstro</b> e sentir medo!<br />
<br />
Nos dias de hoje, o horror em si pouco amedronta, porque já foi mostrado de todas as maneiras em livros, histórias em quadrinhos, filmes e séries. A obra trabalhada não deixa de ser um clássico porque ainda oferece para a cultura um elemento desenvolvido por ela que é a dupla personalidade, a existência de um monstro dentro de uma pessoa ‘de bem’.<br />
<br />
Mas é inevitável citá-la como superada, justamente pelo cinema, que possui um alcance muito maior e por conta disso mais presente na sociedade, não conseguir trabalhar grandes obras do gênero. ‘Monstros’ como <i>Freddy Krueger, Jason, Palhaço Assassino </i>e<i> Chucky – O boneco assassino</i>; ou mesmo os clássicos <i>Drácula, Frankenstein, Múmia, Lobisomem </i>e<i> Monstro do Lago Ness</i>, já não oferecem boas histórias para espectadores e leitores no mundo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzCiXCBpdRwGAlwHOvs48wBJpojro3JdgdQZ03yRmMQm-vuCQQUoRZ0RWxmmq23q4smQ3Gqd6aj7pe004xmf_ZmwAY2WK4pxpYUAlZOZGAnF4ttMWortZHEyqeDnF9UweZJ4Dc-js9wQ0/s1600/089218403896.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzCiXCBpdRwGAlwHOvs48wBJpojro3JdgdQZ03yRmMQm-vuCQQUoRZ0RWxmmq23q4smQ3Gqd6aj7pe004xmf_ZmwAY2WK4pxpYUAlZOZGAnF4ttMWortZHEyqeDnF9UweZJ4Dc-js9wQ0/s320/089218403896.jpg" width="222" /></a>É claro que existem exceções: a literatura e o cinema japoneses estão aí com grandes obras como <i>Monster </i>e <i>O Chamado</i>, e são um exemplo claro de que ainda é possível trabalhar bem o gênero. Mas também porque tem um pouco de suspense misturado.<br />
<br />
Ainda assim a leitura é recomendável porque através dos clássicos é possível entender boa parte das histórias atuais, além de ter um acompanhamento das épocas em que foram escritos.<br />
<br />
O MÉDICO E O MONSTRO<br />
Título original: Dr. Jekyll and Mr. Hyde<br />
Autor: Robert Louis Stevenson<br />
Editora: L&PM<br />
Páginas: 112<br />
Ano de lançamento: 2002Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-12818062047157237052013-11-28T15:50:00.001-02:002013-11-28T16:24:15.695-02:00Cavaleiros do Zodíaco - A grande batalha dos deuses | A mitologia nórdica entre os guerreiros de Athena<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjetAY2E7omG0wC5U6jnqTlH8u8yQZj3ltrbdxXjuhm8lHJkZFFPWu1mRg2AbsSAxtDHeh6F72X63hP0J_VHpd4bRt2V4ksxU53JJjTLoLD0GXYBCK8qVYIMXX0Hgh-0_jzM1VHRhSXp0o/s1600/oscavaleirosdozodc3adaco-agrandebatalhadosdeuses2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjetAY2E7omG0wC5U6jnqTlH8u8yQZj3ltrbdxXjuhm8lHJkZFFPWu1mRg2AbsSAxtDHeh6F72X63hP0J_VHpd4bRt2V4ksxU53JJjTLoLD0GXYBCK8qVYIMXX0Hgh-0_jzM1VHRhSXp0o/s320/oscavaleirosdozodc3adaco-agrandebatalhadosdeuses2.jpg" width="225" /></a><b>CAVALEIROS DO ZODÍACO – A GRANDE BATALHA DOS DEUSES</b> é o segundo filme da famosa saga dos guerreiros de Athena produzido pela Toei Animation em 1988.<br />
<br />
A temática do filme não é muito diferente das utilizadas nos outros filmes da animação. Como os demais, aqui o mundo está em perigo, logo Athena e seus cavaleiros precisam entrar em ação.<br />
<br />
A principal diferença para a saga é utilização de uma outra mitologia que não a grega: a nórdica. No filme, Asgard, terra santa dos deuses do norte, é o grande centro da atenção. É um local frio, com relevo cheio de montanhas e desfiladeiros, e que jamais viu a luz do sol irradiar o seu calor no solo. Em seus altos montes situa-se o Palácio Valhala, templo de Odin, onde residem os seus representantes (no filme, Durval). Atrás do Palácio há uma gigantesca estátua erigida em homenagem ao Senhor de Asgard.<br />
<br />
A presente <b>Observação </b>relacionará as principais menções à esta mitologia relacionando-a com os heróis do zodíaco.<br />
<br />
<a name='more'></a>A ORIGEM DA MITOLOGIA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdvlUQEDS5SHYwyFfC3Ijp9HcDgowPxga6WTuaY-2tAcNFw4waFEc_l_iIgtN7CWGwNdn4dmv7JTaNRoS_4AwwsZgp6Y8k3fG9q1lui5_jc0rBs8iRVITeqxtlZ_MMQqCo3sBniMnYq9A/s1600/cdz-animesgoldsilver.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdvlUQEDS5SHYwyFfC3Ijp9HcDgowPxga6WTuaY-2tAcNFw4waFEc_l_iIgtN7CWGwNdn4dmv7JTaNRoS_4AwwsZgp6Y8k3fG9q1lui5_jc0rBs8iRVITeqxtlZ_MMQqCo3sBniMnYq9A/s320/cdz-animesgoldsilver.jpg" width="320" /></a>Que tal um pouco de cultura? Já que abordaremos a história dos mitos, precisamos entender o que é a mitologia, nisso englobamos a história nórdica.<br />
<br />
Para entender a mitologia é preciso primeiramente saber sobre o significado de mito. A palavra vem da palavra grega mythos (μῦθος) que pode ser traduzido como discurso ou narrativa. O mito mostra a vida, costumes, vivência e cultura de determinados povos, procurando exemplificar a realidade, origens e mistérios através das crenças ou religiões de cada um deles.<br />
<br />
O mito que é descrito através de lendas, contos, folclores transmite, geralmente, as origens através do tempo. Os personagens principais nos mitos são geralmente deuses ou heróis sobrenaturais como Zeus, Odin, Hércules, Thor, entre outros.<br />
<br />
É nesse contexto que<b> Cavaleiros do Zodíaco</b> é mostrado, que apesar de ter forte influência da mitologia grega, faz interessantes menções a outras, como indiana, nipônica, nórdica etc.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFAvqraIf2PUjBkJxuutQNVBsg2Pg7k3RK7u4vnutMJHm6mRoa9xIecj1aHA9uO6fa1gtFBYIZWHQQE62S8qiW4EV8UXgYGWL-crEsl7VmDIUxModaeSvJhJcm02-Efj3BiyxBtFYhBc/s1600/os-cavaleiros-do-zodiaco-desenho-animado.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFAvqraIf2PUjBkJxuutQNVBsg2Pg7k3RK7u4vnutMJHm6mRoa9xIecj1aHA9uO6fa1gtFBYIZWHQQE62S8qiW4EV8UXgYGWL-crEsl7VmDIUxModaeSvJhJcm02-Efj3BiyxBtFYhBc/s320/os-cavaleiros-do-zodiaco-desenho-animado.jpg" width="320" /></a>Abordaremos mais a última, por conta da obra escolhida, também chamada de mitologia germânica, viking ou escandinava, e é o nome dado ao conjunto de religiões, crenças e lendas pré-cristãs dos povos escandinavos.<br />
<br />
Dentre as histórias contidas nela está a de Odin, rei das terras nórdicas. Só a título de curiosidade, ele tem um dia da semana em sua homenagem, quarta-feira, que nas línguas inglesa e alemã, tem como referência Wonden e Wotan (Wednesday e Mittwoch respectivamente).<br />
<br />
Outro expoente desta mitologia é Thor, deus do trovão e filho de Odin e que também tem um dia em sua homenagem, quinta-feira (thursday, em inglês, que vem do alemão ‘Trovão’).<br />
Curiosamente apenas o primeiro aparece na história, mas somente mencionado.<br />
<br />
GUERREIROS DEUSES<br />
<br />
A história se baseia em torno de Durval (Do germânico, "Sacerdote de Thor", possível anagrama de Baldur, deus nórdico da luz. Seu nome em inglês é Torvald), líder dos guerreiros nórdicos, que assim como Hilda no anime, tenta se apossar do santuário de Athena. As semelhanças param por aí, primeiro porque os cavaleiros deuses do filme são inferiores aos cavaleiros deuses do anime. Segundo, as armaduras têm diferenças assim como quem às possui.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSg1K6PCa2ssg0ifhg-bsoi9rsHZ8Lr3ZIrOEYU12TD_slZBV7YHBroA0vIQhjDEB5wgIgdpI9vJM1G7VVrJAHv29NqxdF2TwVhhlHv_G9vYZS8ExmTkkLfS4z8buJYxFOhez6_0ThY4I/s1600/2+-+A+grande+batalha+dos+deuses.mp4_snapshot_39.37_%5B2011.12.23_19.04.59%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSg1K6PCa2ssg0ifhg-bsoi9rsHZ8Lr3ZIrOEYU12TD_slZBV7YHBroA0vIQhjDEB5wgIgdpI9vJM1G7VVrJAHv29NqxdF2TwVhhlHv_G9vYZS8ExmTkkLfS4z8buJYxFOhez6_0ThY4I/s320/2+-+A+grande+batalha+dos+deuses.mp4_snapshot_39.37_%5B2011.12.23_19.04.59%5D.jpg" width="320" /></a>A história começa com o palácio Valhalla (a dublagem brasileira original o chama de Guaruhara), quando Hyoga salva um soldado de Odin, mas este morre dizendo que a batalha dos deuses iria começar. O cavaleiro de cisne desaparece, o que chama a atenção de seus parceiros de bronze, que partem para Asgard para tentar descobrir seu paradeiro. Saori Kido acaba sequestrada pelo representante de Odin, Durval. Assim começa uma batalha contra os Guerreiros de Asgard e caberá a Frey, um dos sacerdotes abaixo de Durval, ajudar os cavaleiros de bronze a derrotar o mal.<br />
<br />
A obra tem alguns problemas deste o início, como a dificuldade de cravar em qual momento histórico de <b>Os Cavaleiros do Zodíaco</b> ela acontece (pode ser uma introdução à saga Asgard ou não). Diferentemente do anime, a obra não detalha a riqueza da mitologia nórdica. Os guerreiros deuses que aparecem no filme não falam suas constelações, só o nome e pronto. Há certa falta de sensibilidade com o espectador. Creio que seja por falta de recursos e até mesmo tempo.<br />
<br />
Para entender quem são é preciso saber um pouco sobre a mitologia nórdica para interpretar o acontecimento (sim, o pior é que é verdade!).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTjMc2tXeZ5dFk5Yyt1b6ZM42MJiR7PhzEXSl0HBDanYcWMj1BTiQ6Cv35Clouydhc3IW8grRSGvBz2Y9RCa1NvcdJK3q22ulaLgq0jxAhY-qQeXFCvpaRqXeNIOhgUMelwmfC1214RrQ/s1600/15966275a38d63d0b8fb7cd18ac5fc615d4abdb2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTjMc2tXeZ5dFk5Yyt1b6ZM42MJiR7PhzEXSl0HBDanYcWMj1BTiQ6Cv35Clouydhc3IW8grRSGvBz2Y9RCa1NvcdJK3q22ulaLgq0jxAhY-qQeXFCvpaRqXeNIOhgUMelwmfC1214RrQ/s320/15966275a38d63d0b8fb7cd18ac5fc615d4abdb2.jpg" width="320" /></a>Sem contar que, quem viu a saga Hades, sente a pobreza das lutas, muito por sua produção datar de 1988, em comparação com a outra mais recente. Talvez o único destaque seja o enfrentamento entre Hyoga (que havia sofrido uma espécie de lavagem cerebral para estar ao lado de Durval) e Shiryu.<br />
<br />
Os guerreiros deuses – que vale a pena mencionar, de deuses não tem nada, uma vez que, segundo Freya (irmã de Frey), é apenas um termo para chamar os cavaleiros a serviço de Odin – de destaque no filme são:<br />
<br />
- Loki (meio irmão de Thor, mas você já deve saber disso, não?) é protegido pela armadura de Fenrir.<br />
- Rung, que na mitologia nórdica significa ‘guerreiro’, é protegido pela armadura de Thrym.<br />
- Ur, que é o Deus da Justiça escandinava. Protegido pela armadura Surt. Sua armadura é semelhante a usada pelo guerreiro deus Alberich de Megrez, do anime.<br />
- Midgard, que significa terra média, ou onde os humanos viviam na mitologia nórdica, foi interpretado pelo Hyoga, cavaleiro de Athena que sofrera lavagem cerebral de Duval.<br />
- Durval representa o interlocutor entre Odin e os humanos. Foi protegido pela armadura de Heimdall.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkVBQdl-s44ruMITqvh4VGphjRaUX53id4S132Wr1WwOnoBnF8Nzx9QoFbYKUTK25OUePwsMkSTrVUXk2TslWsBMIrkOysChgMArm3k3qGDJWk7Ex89I9sdiI0Wh0Qit3KDdXXIYCgwg/s1600/e1d166fd2412414667a5127c593bf232.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkVBQdl-s44ruMITqvh4VGphjRaUX53id4S132Wr1WwOnoBnF8Nzx9QoFbYKUTK25OUePwsMkSTrVUXk2TslWsBMIrkOysChgMArm3k3qGDJWk7Ex89I9sdiI0Wh0Qit3KDdXXIYCgwg/s320/e1d166fd2412414667a5127c593bf232.jpg" width="320" /></a></div>
Não creio que seja a melhor obra feita pelo estúdio sobre <b>Cavaleiros do Zodíaco</b>. Ainda que a obra de Kurumada seja conhecida por alterar partes da Mitologia, os mitos nórdicos - para mim, as histórias mais complexas e lindas dentre as demais – são abordados de maneira pobre, diferentemente do anime. Acredito mais pelo tempo escasso para realizar esses detalhes, em uma tentativa de capitalizar sobre tudo que a saga poderia render, o resultado final tenha sido prejudicado.<br />
<br />
Outro ponto que ficou claro é que para entender o contexto da obra, é preciso já ter conhecimento da mesma, o que digamos assim, não é algo que seja louvável para um anime.<br />
<br />
E por fim, são muitas as passagens óbvias pelo caminho e certas curiosidades como: o olhar e o cosmo não foram suficientes para Shiryu identificar Hyoga quando o vê pela primeira vez com a armadura laranja? Frei não estranha o fato de Midgard ser novo no recinto? Por que a dublagem nacional põe a voz de Hyoga em Frei quando este está preso no calabouço? Por que Shun não fica ao lado de Saori quando ela é chamada por Durval para comparecer ao castelo?<br />
<br />
Apesar dessas indagações sem respostas, o filme foi considerado um sucesso no Japão quando lançado.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3cJF4SbGo_CTKD8z0qfANqFCz8Hkjj-NTJ6s6t_P8WprW8uRfTzgdKPVRD2in6MjlMCqSEZbj_MPQDlKczuVexk1pKJ6LeTDAynocQXnD8K4qhmNiXtgg7qg37Ktc1HYlryNV_fQDuc/s1600/2+-+A+grande+batalha+dos+deuses.mp4_snapshot_04.56_%5B2011.12.23_18.17.06%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3cJF4SbGo_CTKD8z0qfANqFCz8Hkjj-NTJ6s6t_P8WprW8uRfTzgdKPVRD2in6MjlMCqSEZbj_MPQDlKczuVexk1pKJ6LeTDAynocQXnD8K4qhmNiXtgg7qg37Ktc1HYlryNV_fQDuc/s320/2+-+A+grande+batalha+dos+deuses.mp4_snapshot_04.56_%5B2011.12.23_18.17.06%5D.jpg" width="320" /></a><b>CAVALEIROS DO ZODÍACO – A GRANDE BATALHA DOS DEUSES</b><br />
Título original: Seint Seiya Kamigami no Atsuki Tatakai<br />
Estúdio: Toei Animation<br />
País de origem: Japão<br />
Ano de lançamento: 1988<br />
Roteiro: Seiji Yokoyama<br />
Direção: Kôzô Morishita<br />
<br />
<b>Filme observado por João Paulo Andrade.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-27479938865933611882013-11-19T00:44:00.002-02:002013-11-28T16:28:28.123-02:00Ruby Sparks - A namorada perfeita | O sonho de todo homem?<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ4N6_mZw8UQ18RFXo9Co2vAlgfhs739ON88qmWV2AjHzQenaK5O631srIkMy8ceUNG1Nv-HpBKy4Eqjm6U_3q3nX_f13rK4oc2fsG0q2FyjhwS2YtuqT1Dkdxo5G2zEznK9hiIpRUVxw/s1600/rubysparks_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ4N6_mZw8UQ18RFXo9Co2vAlgfhs739ON88qmWV2AjHzQenaK5O631srIkMy8ceUNG1Nv-HpBKy4Eqjm6U_3q3nX_f13rK4oc2fsG0q2FyjhwS2YtuqT1Dkdxo5G2zEznK9hiIpRUVxw/s200/rubysparks_2.jpg" width="136" /></a>Todo homem já sonhou com a garota perfeita. Mas e se ela se materializasse?<br />
<br />
Um jovem escritor vive um dilema: não consegue escrever. Sem ideias, vem sonhando com uma garota ruiva... então decide escrever sobre ela. Até que um dia a moça aparece, em carne e osso, em seu apartamento!<br />
<br />
<b>RUBY SPARKS - A NAMORADA PERFEITA</b> foi lançado em 2012. Dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, conta a história de Calvin Weir-Fields, um escritor em crise que imaginou a namorada perfeita e, como num passe de mágica (perdão pelo clichê!), a fez, involuntariamente, saltar da imaginação para a realidade.<br />
<br />
A seguinte <b>Observação</b> é sobre uma trama que mistura o absurdo com a realidade difícil de manter um relacionamento, mostrando que uma obra, aparentemente leve, pode carregar significados mais profundos.<br />
<br />
<a name='more'></a>VOCÊ NÃO É MEU TIPO<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMMiDGt92hDQZCbhmiTuTobY4-FpyBZJzybuA-uXclNJ-w6fuETGzqS5IYgekEjjaL69OFN9dumgCKAR7YZDobRsMG-gNnIkyBi65DCFt0jRv7v8yCcUHrZ96S5HtxsOvu65hR-6NVsM/s1600/Ruby_Sparks_Meine_Fabelhafte_Freundin_Film_05.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMMiDGt92hDQZCbhmiTuTobY4-FpyBZJzybuA-uXclNJ-w6fuETGzqS5IYgekEjjaL69OFN9dumgCKAR7YZDobRsMG-gNnIkyBi65DCFt0jRv7v8yCcUHrZ96S5HtxsOvu65hR-6NVsM/s320/Ruby_Sparks_Meine_Fabelhafte_Freundin_Film_05.jpeg" width="320" /></a>Calvin Weir-Fields, interpretado por Paul Dano (<i>Pequena Miss Sunshine</i> e <i>Sangue Negro</i>), publicou seu primeiro romance ainda muito jovem. O rápido sucesso logo em sua estreia levou a crítica e o público a considerá-lo um gênio. Mas Calvin se vê numa situação delicada: não consegue escrever mais. Um bloqueio criativo o impede de prosseguir com seu segundo livro. Ele senta em sua mesa, põe papel na máquina de escrever (não, ele não usa computador), mas nada sai.<br />
<br />
Esse ‘mal’ já afligiu escritores famosos como Gustave Flaubert e F. Scott Fitzgerald. Não são raros casos onde o artista tem esse bloqueio após sua primeira publicação alcançar grande êxito. Sem amigos e sem inspiração, Calvin faz terapia para lidar com o problema.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqOyz_dX5X-jKIh2YoQlTFls36lj0oLi8VFytX-m5oCJs2SwST_J4rdAllTiQfM_5mNvTySKpbMrr4lUUz33uBflDSlefKXzuUzqv8lb-XspZjYfBfJc3C3RoBnoXghMY6Ra2d-C78sZ0/s1600/067.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqOyz_dX5X-jKIh2YoQlTFls36lj0oLi8VFytX-m5oCJs2SwST_J4rdAllTiQfM_5mNvTySKpbMrr4lUUz33uBflDSlefKXzuUzqv8lb-XspZjYfBfJc3C3RoBnoXghMY6Ra2d-C78sZ0/s320/067.jpg" width="320" /></a></div>
Em uma das sessões fala sobre estranhos sonhos que vem tendo com uma garota a qual ele nunca viu. Seu psicólogo, então, o desafia a escrever sobre a moça. É aí que nasce Ruby Sparks (a bela Zoe Kazan, que também escreveu o roteiro da obra e é neta do famoso diretor Elia Kazan).<br />
<br />
O bloqueio criativo desaparece. Calvin cria uma personagem que é a sua namorada perfeita. Em seus sonhos ela diz <i>“Você não é meu tipo (...) mas acho que esperei minha vida inteira para te encontrar”</i>. Sem mais delongas, Calvin, um dia, acorda e dá de cara, na cozinha de seu apartamento, com a garota criada por ele próprio!<br />
<br />
NÃO CONTE O FINAL<br />
<br />
<b>Ruby Sparks - A namorada perfeita</b> é sobre um homem inseguro que tenta controlar a realidade ao seu redor. E aqui, quando falamos controlar, é controlar mesmo. Calvin descobre ter o poder alterar moldar a personalidade de sua amada como quiser.<br />
<br />
Na cena em que ele, seu irmão e Ruby estão jantando, a garota brinca <i>“ele é tão controlador”</i>. E isso se aplica ao relacionamento entre eles. Calvin, ao criar a namorada perfeita, talvez tenha se esquecido de mudar a si mesmo. Sua insegurança aflora mais ainda quando ele começa a alterar o comportamento de Ruby. A personalidade possessiva de Calvin se intensifica e o fato de Ruby começar a andar com as próprias pernas e ficar menos dependente do escritor o atormenta.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJNUqXVPO3IpUXdavMh0GASQCpgv3FLiO3n0fqvMnkJsXMG_Ol94841HZ5bu1QTrLJRdXOLT1iaBKbzRk8XJGbJ0zYGXyD5AOfjwBYIFjKx3BA_1LETzTlmf-tHyTbdDC6bqTu50wEFSM/s1600/20198064.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJNUqXVPO3IpUXdavMh0GASQCpgv3FLiO3n0fqvMnkJsXMG_Ol94841HZ5bu1QTrLJRdXOLT1iaBKbzRk8XJGbJ0zYGXyD5AOfjwBYIFjKx3BA_1LETzTlmf-tHyTbdDC6bqTu50wEFSM/s320/20198064.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="320" /></a>Ainda assim, é possível dar boas risadas. Por exemplo, quando Ruby fica brava, pois Calvin largou sua mão na rua, ou quando seu irmão diz <i>“Cara, você a criou e pode mudá-la...você pode aumentar seus seios, pense nisso”</i>. Curioso citar, e quem assistiu também deve ter ficado com uma pulga atrás da orelha, o fato de Ruby perceber que fala francês apenas na segunda vez em que Calvin a faz falar a língua. Enfim, é de se pensar.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
O roteiro segue um modelo como o de <i><a href="http://www.minhasinsignificantesobservacoes.com/2012/07/500-dias-com-ela.html" target="_blank">500 dias com ela</a></i>. O rapaz idealiza uma “garota dos sonhos”. Ela aparece em sua vida e tudo começa bem. Depois tudo dá errado e há um novo recomeço.<br />
<br />
O que chama atenção em <b>Ruby Sparks - A namorada perfeita</b> é que não há explicações sobre o surgimento de Ruby. Ela já existia? Surgiu, realmente, do nada? Enfim, não dá pra saber.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1RTZJBzaiqnAlyoDCYwtiwR7dq4NZnZX_mDikgXLZhGn49sxrbWw_KhT3ckoyXapFIC9xXHuXpB45ojBtGY_AxtNISk7obQ5phPu5WAO4rR4dCI-z1g51P4fLp2rUi5fY6SKWAuG1sEM/s1600/elle-sappelle-ruby-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1RTZJBzaiqnAlyoDCYwtiwR7dq4NZnZX_mDikgXLZhGn49sxrbWw_KhT3ckoyXapFIC9xXHuXpB45ojBtGY_AxtNISk7obQ5phPu5WAO4rR4dCI-z1g51P4fLp2rUi5fY6SKWAuG1sEM/s200/elle-sappelle-ruby-5.jpg" width="200" /></a>Não esclarecer seu aparecimento instiga a mente do espectador. Seria o filme, na verdade, uma metáfora sobre o segundo livro de Calvin? O filme é apenas uma viagem dentro da mente do escritor enquanto ele escreve seu próximo lançamento? Ou Ruby é, como diz o irmão de Calvin (<i>“em nome de todos os homens, aproveite isso”</i>), um verdadeiro milagre e apenas apareceu do nada, absurdamente. Prefiro a última tese.<br />
<br />
<i>“- Ninguém surge do nada.</i><br />
<i>- Ela sim</i><br />
<i>- Como?</i><br />
<i>- Não sei como! É amor! É mágica!”</i><br />
<br />
<b>Ruby Sparks - A namorada perfeita</b> vai te deixar com algumas duvidas, mas vale por abordar de uma maneira fantástica e surreal a dificuldade que é manter um relacionamento... mesmo que ele seja com a garota (o) perfeita (o) que cada um de nós imagina ou já imaginou!<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc9Ffl7ynL17zW1P034uCmT2zH4_rsJERycesJ3hI8tDCfU6pSuOCONTyVO7wx_DICtPNpl7JsHKMJkd6b7qAT1Is4wpTRMgi3axVdWoxZ5Y4KlawZnsJLEWCOe2YGkbvVYpbucco61dM/s1600/ruby-sparks-003.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc9Ffl7ynL17zW1P034uCmT2zH4_rsJERycesJ3hI8tDCfU6pSuOCONTyVO7wx_DICtPNpl7JsHKMJkd6b7qAT1Is4wpTRMgi3axVdWoxZ5Y4KlawZnsJLEWCOe2YGkbvVYpbucco61dM/s200/ruby-sparks-003.jpg" width="200" /></a><br />
<b>RUBY SPARKS - A NAMORADA PERFEITA</b><br />
Estúdio: Bone Fide Productions<br />
País de origem: EUA<br />
Ano de lançamento: 2012<br />
Roteiro: Zoe Kazan<br />
Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris<br />
<br />
<b>Filme observado por Tiago Oliveira.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-73621093416657796362013-11-07T18:33:00.002-02:002013-11-07T18:41:55.786-02:00Lex Luthor - Biografia não autorizada | Nem sempre vale a pena procurar saber<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRG-r4JfLfMgs0yLMd-VKe0PgHN_S7rVPoawaembHSGlb2NUaIlbs6AZ_0YDw2xKzZYR0ZHhQRzzrne1IOqU7J6KWKXhGswmwgPPkgfnlyJYW8CyG7NP6rR0Nc2oDqE6nx-34CipvofcA/s1600/lex-luthor-biografia-no-autorizada_MLB-O-190084457_9225.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRG-r4JfLfMgs0yLMd-VKe0PgHN_S7rVPoawaembHSGlb2NUaIlbs6AZ_0YDw2xKzZYR0ZHhQRzzrne1IOqU7J6KWKXhGswmwgPPkgfnlyJYW8CyG7NP6rR0Nc2oDqE6nx-34CipvofcA/s320/lex-luthor-biografia-no-autorizada_MLB-O-190084457_9225.jpg" width="192" /></a>Biografias não autorizadas deviam ou não ser permitidas?<br />
<br />
Você pode pensar que a polêmica de aceitar ou não que jornalistas e escritores revelem os bastidores da vida de celebridades é recente, mas nos quadrinhos uma boa história sobre o tema é datada de 1989: <b>LEX LUTHOR – BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA</b>.<br />
<br />
Em meio ao mundo de quadrinhos, cinema e animação, o antigo inimigo de Superman já teve várias facetas. E embora em alguns momentos possa ter sido herói, sua essência é de eterno vilão do primeiro super-herói. Mas não um vilão qualquer, é poderoso o suficiente para evitar sempre ao máximo envolver-se diretamente em seus negócios escusos.<br />
<br />
Biografias não autorizadas podem não ser permitidas no Brasil, mas são totalmente livres em outros países, como os Estados Unidos. E se alguém tivesse interesse pela vida de Lex Luthor, mas considerasse contá-la de forma não oficial? Quais as consequências?<br />
<br />
Confira isso e mais na <b>Observação</b> desta interessante história.<br />
<br />
<a name='more'></a>HISTÓRIAS QUE NÃO DEVEM SER CONTADAS<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD16DS8Ao1gLtLMNF5M5xJ9izRJhFbEjtx5ku7DuRsvkv2uJLCykBxuNYZzyZNxJnQqEXWq63Z7uW3lQgWljRoShHpFpoZ-ccs287dp_7lzRmu6E2mu73_MMOiB-p7oVW7mFsSL7SAdYE/s1600/tumblr_ltu129OD0u1qg8i80o1_1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD16DS8Ao1gLtLMNF5M5xJ9izRJhFbEjtx5ku7DuRsvkv2uJLCykBxuNYZzyZNxJnQqEXWq63Z7uW3lQgWljRoShHpFpoZ-ccs287dp_7lzRmu6E2mu73_MMOiB-p7oVW7mFsSL7SAdYE/s320/tumblr_ltu129OD0u1qg8i80o1_1280.jpg" width="274" /></a></div>
Peter Sands é um jornalista que já teve certo nome (ao menos é o que ele diz, <i>“afinal, sou um bom repórter. Já consegui muitos furos”</i>. Ainda assim, Clark Kent, um dos principais jornalistas do Planeta Diário, afirma não conhecê-lo). Hoje se encontra afundado na bebida, sem dinheiro para pagar as contas, cada vez em volume maior.<br />
<br />
Diante de diversas recusas, Sands recebe uma intrigante proposta de uma editora, lançar uma nova biografia, uma vez que seu livro O Assassinato de Marilyn Monroe tinha sido um sucesso. Eis que ele rapidamente afirma sim ter uma nova ideia em mente: Lex Luthor! <i>“Vai ser... bom... uma biografia não autorizada”</i>.<br />
<br />
No desenrolar da trama, o jornalista navega no tortuoso mundo do maior vilão de Metrópolis. Mas desde o início já sabemos o fim que teve, não sabemos apenas o como. Logo nas primeiras páginas descobrimos Clark sendo interrogado por policiais-detetives, sendo claramente acusado de matar o colega de profissão.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeWJinimK_OBa6s3xve5N638OdUljx60A8iJWUcOEbtZXmJFzOAy4IZZm5hZ6fIrQu1rgNAViYKq9kBZtq0ePKRJcxTEezPmoxMTgqhGEhAsJ7syfh9fmzWNrq_3LC_HK4hUEwqukow9s/s1600/michael_rosenbaum.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeWJinimK_OBa6s3xve5N638OdUljx60A8iJWUcOEbtZXmJFzOAy4IZZm5hZ6fIrQu1rgNAViYKq9kBZtq0ePKRJcxTEezPmoxMTgqhGEhAsJ7syfh9fmzWNrq_3LC_HK4hUEwqukow9s/s200/michael_rosenbaum.jpg" width="136" /></a>O grande X da questão é o que aconteceu e o que exatamente Sands descobriu.<br />
<br />
COMO INICIAR UMA BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA<br />
<br />
Mais do que uma história de ficção, <b>Lex Luthor – Biografia não autorizada</b> é uma aula sobre como contar a história de alguém sem ter a devida permissão da pessoa. Mas lembre-se, por se tratar de uma ficção, permite alguns excessos.<br />
<br />
<i>“Eu começo a caçar meu material-base na biblioteca municipal. Luthor escreveu uma autobiografia anos atrás. Por sorte, encontrei um exemplar. ‘Simplesmente brilhante’. Quanta modéstia. Naquela época ele ainda tinha cabelo. Os arquivos de microfilme me fornecem anos de reportagem. Lex vivia ocupado...</i><br />
<i><br /></i>
<i>Como todo ricaço que se preze, ele posava de filantropo. Ao longo dos anos, a empresa dele realizou incorporações quase napoleônicas. Bilionários que se fizeram do nada nunca chegam ao topo sem segredos nefastos. Deve ter muita sujeira escondida. O negócio é descobrir onde.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Vou tirar cópia de tudo. Em algum lugar nas entrelinhas, estão as pistas que podem me guiar”</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBH6oOs8sMRVnDEKgCNDMxgaj3ZNQUs6k9NVwGc61osH72No6b7ObwQfR0FroOYDr-dxaAxdjtmOFjupaDWBnWU2i5MXKsGhAD90F6B4_5ioMZdCoHlwk6CrAMi-gPp6xf-0OMIBNHy54/s1600/luthor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBH6oOs8sMRVnDEKgCNDMxgaj3ZNQUs6k9NVwGc61osH72No6b7ObwQfR0FroOYDr-dxaAxdjtmOFjupaDWBnWU2i5MXKsGhAD90F6B4_5ioMZdCoHlwk6CrAMi-gPp6xf-0OMIBNHy54/s1600/luthor.jpg" /></a>É notável que biografias não autorizadas costumam caracterizar-se por mostrar um lado das personalidades que não conhecemos, principalmente contando polêmicas. Como, por exemplo:<br />
<br />
- <i>Tom Cruise – Biografia não autorizada</i>, de Andrew Morton: livro narra a relação do ator com a Igreja da Cientologia e seus comportamentos aparentemente bizarros.<br />
<br />
- <i>Marilyn e JFK</i>, de François Forestier: livro mostra Kennedy e Marilyn como ninfomaníacos e viciados em drogas.<br />
<br />
- <i>Angelina</i>, de Andrew Morton: livro traz fotos da mulher do ator Brad Pitt nua e consumindo drogas no passado.<br />
<br />
- <i>Guia politicamente incorreto do Brasil</i>, de Leandro Narloch: livro procura dar uma nova visão sobre a história de grandes nomes da história do país, afirmando, entre outras, que Santos Dumont não foi o inventor do avião, que Zumbi dos Palmares tinha escravos, que os portugueses ensinaram os índios brasileiros a preservar as florestas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD8_w330SQshK5lp6WC97iqn1wFEb8UA0Rh8wei3ERevGr0d-vw5ajGfQVGP1wRw06FnbQyrSQtbtOMJoXX1dm_ZleBMXzZpEZk5jNH9zpUC81fjmKlZq2IkgOYT_B_6qGK0RO8oSImIg/s1600/lex-luthor.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD8_w330SQshK5lp6WC97iqn1wFEb8UA0Rh8wei3ERevGr0d-vw5ajGfQVGP1wRw06FnbQyrSQtbtOMJoXX1dm_ZleBMXzZpEZk5jNH9zpUC81fjmKlZq2IkgOYT_B_6qGK0RO8oSImIg/s200/lex-luthor.jpg" width="200" /></a></div>
Em sua versão da história de Lex, assim como os mencionados acima, Sands também tentou descobrir os podres do personagem para relatar em sua biografia. Tais como seu envolvimento na morte dos pais, participação no mundo das drogas, acordo com a máfia, etc.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<i>“Não restava dúvida de que Luthor tinha matado os pais pelo seguro. Ele deve ter subornado o mecânico pra fraudar o laudo do acidente. Na certa, prometeu uma boa parcela do prêmio. Provar isso vai ser impossível... mas quem precisa provar alguma coisa? Afinal, eu sou um jornalista”</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOCezhPrOQFbDPjvQdPpUBSGz3jbdggyWsXrISa40OxeTOkpuotCdYcSt2FrTE2WtuxuJadxFyv7r1xLQsjFJ7p0CRdCHQokwqgFWHB7NxVO-V_Aj0jSuNUGuYpeAjzNkY2d3RuyeNDPM/s1600/lex_06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOCezhPrOQFbDPjvQdPpUBSGz3jbdggyWsXrISa40OxeTOkpuotCdYcSt2FrTE2WtuxuJadxFyv7r1xLQsjFJ7p0CRdCHQokwqgFWHB7NxVO-V_Aj0jSuNUGuYpeAjzNkY2d3RuyeNDPM/s200/lex_06.jpg" width="200" /></a>Vamos dizer que a frase acima não leva em consideração todos os biógrafos, caso contrário suas reputações iriam por água abaixo. Mas é fato que diante de uma obra polêmica ficaremos sempre entre a verdade do autor e a verdade do biografado. Afinal, por mais que o jornalista/escritor tenha chafurdado a vida do seu objeto de pesquisa fica difícil afirmar que ele tem 100% da veracidade.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJG9Rn6bBPEQhD2sSzT7sQwKA9W1IHRx1IBBan9sEYG2v11P-6XYvHMhjU6fmJAi84y2VjvHSQjADFtnUF-JZKmYgpTlASKyouEF8FDo_njWBe7OA3CwKe7I1aTcKMdyxLYEYNlAH8NPI/s1600/lex.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJG9Rn6bBPEQhD2sSzT7sQwKA9W1IHRx1IBBan9sEYG2v11P-6XYvHMhjU6fmJAi84y2VjvHSQjADFtnUF-JZKmYgpTlASKyouEF8FDo_njWBe7OA3CwKe7I1aTcKMdyxLYEYNlAH8NPI/s320/lex.jpg" width="213" /></a>Além disso, em uma obra autorizada, o biografado pode limitar-se a esconder o que achar mais incômodo em sua história. Vide aí a polêmica em que nos encontramos.<br />
<br />
Mas acho que no final vale a decisão do leitor de acreditar em quem quiser.<br />
<br />
<b>LEX LUTHOR – BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA</b><br />
Título original: Lex Luthor – The unauthorized biography<br />
Roteiro: James D. Hudnall<br />
Desenhos: Eduardo Barreto<br />
Cores: Adam Kubert<br />
Editora: Mythos<br />
Ano de lançamento: 2003<br />
Quantidade de páginas: 54Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-3543705377932360432013-11-01T11:12:00.001-02:002013-11-01T11:19:57.966-02:00Os livros que devoraram meu pai | A vida seguindo pela literatura<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5wgw0BMYT45S3u8I4higeXxJlVDKvn0-a6IZ2Yo0D6lPE4lT923_t_M5eik9OIT7ECsST9LfUoI_aFzB9iTVBO2XTHqoJz3GdHYjifqANWtmTn2qNwRAG8D3cy0ZyIcgMjqtYSZePU0/s1600/devoraram_zps43a78ca3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5wgw0BMYT45S3u8I4higeXxJlVDKvn0-a6IZ2Yo0D6lPE4lT923_t_M5eik9OIT7ECsST9LfUoI_aFzB9iTVBO2XTHqoJz3GdHYjifqANWtmTn2qNwRAG8D3cy0ZyIcgMjqtYSZePU0/s200/devoraram_zps43a78ca3.jpg" width="113" /></a><i>“A vida, muitas vezes, não tem consideração nenhuma por aquilo que gostamos”.</i><br />
<br />
Vivaldo era apaixonado por leitura, assim nos diz seu filho, narrador da história. Sua paixão o levava a fazer sacrifícios, loucuras em prol daquilo que tanto gostava. Lia livros escondido em sua repartição enquanto fingia trabalhar (<i>“Não é uma atitude aconselhável, mas era mais forte do que ele”</i>).<br />
<br />
Um dia, no entanto, Vivaldo deixou este mundo.<br />
<br />
Assim começa <b>OS LIVROS QUE DEVORARAM MEU PAI</b>, um conto tocante sobre o quão longe uma paixão pode nos levar.<br />
<br />
E para onde esta <b>Observação</b> também pretende te arrastar.<br />
<br />
<a name='more'></a>CURIOSIDADE DE MENINO<br />
<br />
Ora, bolas, deixei de apresentar nosso protagonista-narrador!<br />
<br />
Deixe que eu conserte meu erro. Elias Bonfim não chegou a conhecer o pai, sua mãe ainda encontrava-se grávida quando ele abandonou este mundo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLlakek2GEIuBw5x5u4pp-mBJ1Aucqoxdj6B2eEOlHG5L1npimh0szAcC_2wC0nbc1Ygv6BkbvtJfI-6-AUFflkbx7lqd9praPrH2xE6gDenTiXYzw6av05AxwgyC5kb6HWwbBe0P0pBs/s1600/230507_772.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLlakek2GEIuBw5x5u4pp-mBJ1Aucqoxdj6B2eEOlHG5L1npimh0szAcC_2wC0nbc1Ygv6BkbvtJfI-6-AUFflkbx7lqd9praPrH2xE6gDenTiXYzw6av05AxwgyC5kb6HWwbBe0P0pBs/s320/230507_772.jpg" width="230" /></a>Ah, e quando falo ‘abandonou este mundo’, como bem nos explica nosso jovem contador de histórias, não digo ‘abandonou este mundo porque morreu’. Simplesmente, abandonou este mundo. <i>“É a verdade objetiva, como você vão perceber. Sem qualquer figura de linguagem”</i>. No dia em que ‘sumiu’ lia <i>A Ilha do Dr. Moreau</i>, de H. G. Wells.<br />
<br />
A história de Elias começa ao completar doze anos. Aparentemente, seu pai sabia o que estava para lhe ocorrer, pois dias antes de desaparecer deixou um recado à sua mãe, pedindo que guardasse sua biblioteca até que achasse que o neto dela tivesse pronto para ela. Portanto, o presente de Elias dado por sua avó em seu décimo segundo aniversário foi uma chave e a história de seu pai.<br />
<br />
<i>“Uma biblioteca é um labirinto. Não é a primeira vez que me perco em uma. Eu e meu pai temos isso em comum. Penso que foi o que lhe aconteceu. Ficou perdido no meio das letras, dos títulos, perdido no meio de todas as histórias que lhe habitavam a cabeça”</i>.<br />
<br />
EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqZKej691bkeaG-6o-eimFtm2qu9d2TKTp3Lyl5SOAhNLvjFhyj0IHteE6mMC_pHL0xAbbp9uoaYZBceePOh2QL_MNOJv4XmFGuzQg6TAPHXK3748ItU4ZJa_PD0SSRRhQ-00NQSP6oao/s1600/IMG_20131101_111542.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqZKej691bkeaG-6o-eimFtm2qu9d2TKTp3Lyl5SOAhNLvjFhyj0IHteE6mMC_pHL0xAbbp9uoaYZBceePOh2QL_MNOJv4XmFGuzQg6TAPHXK3748ItU4ZJa_PD0SSRRhQ-00NQSP6oao/s320/IMG_20131101_111542.jpg" width="240" /></a>Apesar de ter em mãos o fatídico <i>A Ilha do Dr. Moreau</i>, não foi por este livro que enveredou pela leitura. <i>“Percebi que deveria começar devagar, por outros volumes, em vez daquele livro falta que devorara meu pai”</i>. Mas o encontro era inevitável.<br />
<br />
Enquanto isso, no ‘mundo real’, somos apresentados a dois personagens importantes para o final da trama: Beatriz (<i>“ela era a matéria mais volúvel da escola, mais do que qualquer matemática, qualquer divisão de orações”</i>) e Bombo (seu amigo obeso, alvo de violência e insulto na escola).<br />
<br />
A história de Elias começa a ganhar complexidade quando, ao iniciar o livro de Wells, segue o rumo de seu pai e adentra a história relacionando-se com os personagens. A partir dali, empreenderá uma saga em busca do progenitor, viajando entre livros.<br />
<br />
Tudo que move a vida de Elias, a partir de agora, parece ter ligação com a literatura, e isso vale desde uma analogia a raiva de sua mãe por chegar muito tarde para o horário do jantar (<i>“Não gritou, não citou Dostoiévski ou qualquer outro escritor russo, mas crivou-me de palavras profundas, daquelas que parecem garfos”</i>), até como melhora de sua timidez para finalmente conseguir conversar com a garota que gostava (<i>“No dia seguinte, no intervalo entre as aulas de Matemática e Desenho, reuni coragem suficiente para falar com Beatriz. O motivo que me levou a fazê-lo foi ter passado os olhos por um livro chamado </i>Divina Comédia<i>”</i>).<br />
<br />
Mas tirar um pé da realidade pode ter um risco.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<i>“Nossa mente é estranha. Por vezes não vê o óbvio, sr. Bonfim. Não vê o que está, o tempo todo, na nossa frente”</i>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7ZEG0g6hyeniv_NAtAAJPDFIZvps7A3rIHLV19UkgMRza8CW1AEsUMmdVjlqBJBKrnMALdOgAp95oReONEYOHxHpnikYPXewnmUzEuHQNI4BgR00DA_WODX55NyVnWmWi2CbibDWAMA/s1600/IMG_20131101_111556.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7ZEG0g6hyeniv_NAtAAJPDFIZvps7A3rIHLV19UkgMRza8CW1AEsUMmdVjlqBJBKrnMALdOgAp95oReONEYOHxHpnikYPXewnmUzEuHQNI4BgR00DA_WODX55NyVnWmWi2CbibDWAMA/s320/IMG_20131101_111556.jpg" width="320" /></a>Não espere aqui saber o final do livro. Leia ele!<br />
<br />
Posso dizer, no entanto, que <b>Os livros que devoraram meu pai</b> é um livro de muito ensinamentos a se tirar. E se a ideia aqui é deixa-lo intrigado, digo-te que até como mudar nosso passado no mundo real nós aprendemos.<br />
<br />
Elias viaja por mundos muito além do nosso, mas esbarra na vida real, com um desfecho aterrador, mas marcante <i>“porque um homem é feito de histórias, não é de DNA e músculos e ossos. Histórias”</i>.<br />
<br />
Seu pai talvez tivesse feito o mesmo em sua jornada, mas ao fim, você vai entender que talvez não o fizesse para empreender um feito pessoal, talvez visasse que seu filho um dia seguiria seu caminho.<br />
<br />
E é através de obras de H. G. Wells, Stevenson (<i>O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Senhor Hyde</i>), Dostoiévski (<i>Crime e Castigo</i>) e Bradbury (<i>Fahrenheit 451</i>) que suas vidas se entrelaçam. E, quiçá, as nossas.<br />
<br />
<b>OS LIVROS QUE DEVORARAM MEU PAI: A ESTRANHA E MÁGICA HISTÓRICA DE VIVALDO BONFIM</b><br />
Autor: Afonso Cruz<br />
Editora: LeYa<br />
Páginas: 112<br />
Ano de lançamento: 2011Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-19799442938545771272013-10-25T14:40:00.001-02:002013-11-28T16:28:37.738-02:00Suisei no Gargantia | Mistério e perigo em alto-mar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkIOzHQXuzcv70w8uMwRyi6aQEYFHD857Kq7wdy9uSmry076p0R2lU4Pmt1CGOxMd65obf_oVRE52-vtY36vP5MnFwGzjW6dlFwWMllXkLdIIcgXaRdZe2hGi3X24-_rSRbCjxMR7G6Lg/s1600/630541.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkIOzHQXuzcv70w8uMwRyi6aQEYFHD857Kq7wdy9uSmry076p0R2lU4Pmt1CGOxMd65obf_oVRE52-vtY36vP5MnFwGzjW6dlFwWMllXkLdIIcgXaRdZe2hGi3X24-_rSRbCjxMR7G6Lg/s400/630541.jpg" width="400" /></a></div>
<b>SUISEI NO GARGANTIA</b> é um anime dirigido por Kazuya Murata com 13 episódios, exibidos no Japão entre janeiro e junho de 2013. Nele, acompanhamos o subtenente Ledo e o robô sapiente – ou Máquina de Calibre, como são chamados – Chamber. Os dois pertencem à Aliança Galáctica, cujo objetivo é destruir a Hideauze, uma forma que parece uma mistura entre flores e polvos gigantes, e vagam pelo espaço ameaçando a humanidade.<br />
<br />
Em uma das batalhas, Ledo e seu oficial superior Kugel são pegos em uma espécie de portal e, mesmo com o sacrifício de seu comandante, o rapaz desaparece no fluxo. Mais tarde, acorda no armazém de um imenso navio, rodeado por humanos estranhos que não falam seu idioma.<br />
<br />
Afinal, onde está Ledo? Conseguirá ele voltar à Aliança? Essas são as perguntas que passam pela cabeça do rapaz e também o principal motivo pelo qual <b>Gargantia </b>é um dos animes mais interessantes dos últimos tempos. Confira a <b>Observação </b>a seguir.<br />
<br />
<a name='more'></a>O ESTRANHO EM UM LUGAR ESTRANHO<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbodPVcYcvP9V5X5Z2XqH7KgT7GcmkszLQKYKypR3P3s6_wcVOgpJSKG3O1gq9-xIXBmaqYz2XxQlcsXGJACa8RSZW7zYCIkGbABBnRyKTi544fmiPHGqThYqTBhnnxuiXjo1N476rxs/s1600/d3b36631-s.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRbodPVcYcvP9V5X5Z2XqH7KgT7GcmkszLQKYKypR3P3s6_wcVOgpJSKG3O1gq9-xIXBmaqYz2XxQlcsXGJACa8RSZW7zYCIkGbABBnRyKTi544fmiPHGqThYqTBhnnxuiXjo1N476rxs/s320/d3b36631-s.jpg" width="320" /></a>Enquanto Ledo está dentro de Chamber, acompanhamos diversas tentativas dos residentes do barco em abrir aquela estranha máquina resgatada do fundo do oceano, mas ela resiste a qualquer coisa, desde pancadas com marretas até o calor do maçarico. Após Chamber acordar Ledo, a máquina informa que este dormiu durante seis meses em animação suspensa.<br />
<br />
Assustado, o segundo tenente não pensa duas vezes e segue seu treinamento militar. Sai armado da Máquina de Calibre e pega como refém a pessoa mais próxima para garantir sua vida ao sair dali. Uma menina. Sem entender uma só palavra do que aquelas pessoas dizem (e vice-versa), o piloto corre com a moça pelos corredores enferrujados do local e, ao sair, percebe que está em um imenso navio, que mais parece uma cidade flutuante.<br />
<br />
Pressionado, Ledo solta a moça e, em seguida, Chamber intervém e aconselha o piloto a colaborar com seus captores para conseguir mis informações sobre o que está acontecendo. Nesse meio tempo, o robô decifra a língua dos nativos do local e começa a servir como tradutor, falando por Ledo e escrevendo o que eles falam em um display projetado pelo módulo que o soldado carrega em seu uniforme, perto do pescoço.<br />
<br />
Com a comunicação estabelecida, Ledo faz contato com Amy, sua refém de outrora. A moça de 15 anos – que logo de início se mostra interessada no rapaz – revela que trabalha como mensageira na frota que leva o nome de Gargantia. Não é um navio, portanto. Mas vários. Interligados por pontes levadiças. É nesse ponto também que o rapaz descobre que está na Terra e no futuro! O planeta que é apenas uma lembrança deixada para trás por sua gente existe e agora os evoluídos membros da Aliança Galáctica não passam de história antiga.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-xPxCVu5FrJnbCrQzBWdPTYEJJYcY1-FHH0X90XzePy2PuUGFQ2YstUBz6lahAmT_B5GNtw3Q5196mGtoc67Y59z7jsDEFe-kuuELxlPZ4LT0NZFOIT5Wz0KyvZg6bXyNpR3piB9o-k/s1600/suisei-no-gargantia-05-day-at-the-beach.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-xPxCVu5FrJnbCrQzBWdPTYEJJYcY1-FHH0X90XzePy2PuUGFQ2YstUBz6lahAmT_B5GNtw3Q5196mGtoc67Y59z7jsDEFe-kuuELxlPZ4LT0NZFOIT5Wz0KyvZg6bXyNpR3piB9o-k/s320/suisei-no-gargantia-05-day-at-the-beach.jpg" width="320" /></a>Com o tempo, Ledo começa a se adaptar à vida em Gargantia e Chamber mostra-se extremamente útil aprendendo conceitos daquela civilização e ensinando-os para seu piloto. Além de ser uma peça fundamental na defesa da frota contra piratas, como a voluptuosa Lukkage, que comanda um robô em formato de lagosta. Os mechas de Gargantia, aliás, são um show à parte. Com aspecto rudimentar, composto por alavancas e válvulas, os Unboros fazem contraste perfeito com a alta tecnologia de Chamber. Mas mostram-se extremamente úteis nas tarefas que movem a economia da ilha viajante: encontrar relíquias submarinas.<br />
<br />
O MISTÉRIO DAS LULAS GIGANTES<br />
<br />
O processo de interação de Ledo e Chamber com os habitantes de Gargantia (principalmente com Amy), enquanto procura uma maneira de volta para casa, já valeria o anime por si só. No entanto, da metade para o final as coisas mudam de figura. Quando encontram um cardume de lulas gigantes, os sensores de Chamber enlouquecem, dizendo que ali está um representante da raça Hideauze. É aí que o pânico começa a tomar conta do anime, uma vez que Ledo quer matar a todas e os membros da frota não veem sentido nisso. Ao contrário. De acordo com os habitantes de Gargantia, matar uma lula gigante não trás boa sorte.<br />
<br />
Ignorando a todos, o rapaz simplesmente dizima o cardume e é aí que tudo começa a dar errado para a frota. Brigas internas entre os regentes e a separação de alguns navios enfraquecem Gargantia e não se fala em outra coisa no local a não ser da<i> “maldição das lulas gigantes”</i>. Para a tristeza de Amy, Ledo e Chamber são banidos. E o pior é que ele não se mostra incomodado com isso, afinal pode retomar a missão que abandonou: caçar a Hideauze.<br />
<br />
O garoto e o robô se juntam à Pínion, um ambicioso escavador (piloto de Unboro) que faz parte do grupo que se desgarrou de Gargantia e têm seus próprios objetivos: encontrar um gigantesco tesouro subaquático que está, ironicamente, dentro do ninho das lulas gigantes. A oportunidade que Ledo esperava para levar Chamber a destruir o máximo da Hidehauze. possível.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzr1nJ1023xk2Q4Kuaq_IQ1NELRdQnciiQRASTwvUH8vmmI_jXIKDS8KReV00H3YOmFYm0jqUuRhQ9scjOViAwMB3vtYYj32zhVh5knEOTvxuXp7P77XGuOlif-OdS6zm9J78WgZ-F07c/s1600/suisei-no-gargantia-beamspam.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzr1nJ1023xk2Q4Kuaq_IQ1NELRdQnciiQRASTwvUH8vmmI_jXIKDS8KReV00H3YOmFYm0jqUuRhQ9scjOViAwMB3vtYYj32zhVh5knEOTvxuXp7P77XGuOlif-OdS6zm9J78WgZ-F07c/s320/suisei-no-gargantia-beamspam.png" width="320" /></a></div>
Aqui, a ficção científica dá lugar ao terror. O tesouro ao qual Pínion se refere é uma estação de pesquisas submersa onde as respostas para todas as perguntas estão – principalmente aquelas que o subtenente nunca fez. Ao vasculhar o local, Ledo descobre um experimento, realizado há muito tempo para tornar humanos aptos a viver no espaço, uma vez que o nosso Sol estava prestes a morrer. O mais chocante é que a pesquisa envolve cruzamento de DNA de cefalópodes especialmente desenvolvidos em laboratório.<br />
<br />
Junte isso a algumas centenas de anos de evolução e a verdade se torna dura e indigesta. A Hideauze nada mais é do que seres humanos que abriram mão da sua humanidade para sobreviver às condições extremas do espaço. A ideia de que o inimigo agora tinha um rosto que em algum momento foi igual ao dele foi demais para Ledo e ele fica em estado catatônico por um bom tempo, após retornar à Gargantia, para o desespero de Amy.<br />
<br />
O CULTO DE KUGEL<br />
<br />
Enquanto recupera pouco a pouco sua sanidade, Gargantia se encontra com outra frota e, para a surpresa do piloto, outra Máquina de Calibre está lá. E não uma máquina qualquer, mas sim a Stryker, pilotada por seu oficial superior. Kugel estava vivo. De algum modo ele havia sobrevivido ao portal temporal e talvez soubesse como encontrar o caminho de casa.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvY0FidMQmnnyXxktSX_eW-4NB_YII-2BQ6qD5XBi3-YqL842sDLKxPRdfZwJNPyrC_xYxFRDooz_jZrM_dA-4rzX1p9G7V1GkKSPqHfaXN5oJI4tIuRCM36BDoyzkV0tEOtgsm4xSfo/s1600/suisei-no-gargantia-kugel-04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvY0FidMQmnnyXxktSX_eW-4NB_YII-2BQ6qD5XBi3-YqL842sDLKxPRdfZwJNPyrC_xYxFRDooz_jZrM_dA-4rzX1p9G7V1GkKSPqHfaXN5oJI4tIuRCM36BDoyzkV0tEOtgsm4xSfo/s320/suisei-no-gargantia-kugel-04.jpg" width="320" /></a>Porém, ao fazer contato com a frota, o segundo Tenente encontra o Stryker cercado por adoradores – com direito a mantos roxos com capuz e tudo. Kugel, que não pode sair de seu robô por conta de uma doença contraída assim que chegou à Terra, revela que seu plano é fazer com que aquela sociedade seja o mais parecido possível com a fria Aliança Galáctica e confrontar a Hideauze, que está naquele mundo.<br />
<br />
Perplexo com o plano de Kugel, Ledo revela o que descobriu sobre seu outrora inimigo, que a Hideauze tem origem humana, mas o comandante não dá a mínima e apenas revela ao jovem que já sabia de tudo e não o informou enquanto estavam no espaço simplesmente porque ele não precisava saber. Assim, para defender seus novos amigos – e até seus antigos inimigos – o rapaz entra em rota de colisão com Kugel. Mas, será Chamber apto para enfrentar o poder de Stryker? Para saber como essa batalha termina e, principalmente, porque nenhum pedaço de terra é mostrado durante todo o anime, você terá que assistir Gargantia e esteja preparado: as surpresas simplesmente não param de acontecer mesmo nos minutos finais.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Com uma animação fluida e bonita, que mistura em doses iguais desenho e computação gráfica, <b>Gargantia </b>tem em seus personagens secundários seu ponto mais forte. Sem eles, toda a história da série poderia ser facilmente reduzida a um único OVA (Original Anime Video – longa metragens de animação japonesa). Podemos destacar Ridget, a jovem relutante que de uma hora pra outra se vê com o comando da frota em suas mãos e a sexy e divertida Bellows que comanda o time de escavadores e seus Unboros.<br />
<br />
Porém, quem realmente brilha entre os personagens secundários é Bebel, irmão mais jovem de Amy. Embora seja muito doente e saia da cama poucas vezes, o menino é extremamente centrado e inteligente, ensinando a Ledo muito sobre a civilização a qual pertence e passando todo o seu conhecimento aprendido nos livros. Tudo isso com muita simpatia e bom humor.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrnjN3qJcFFc-I3EhoI9_PkCw12RkY9LAaRz7-bFenuL7Pf2bj0oq4yOfAwBdjgLFvQizpk4bQ55goAouYPwM4DizHd2sumyS52e25TzG9aaodPnlESDV_X-7agLpFj2tkkS3IrHPTQ6o/s1600/preview_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrnjN3qJcFFc-I3EhoI9_PkCw12RkY9LAaRz7-bFenuL7Pf2bj0oq4yOfAwBdjgLFvQizpk4bQ55goAouYPwM4DizHd2sumyS52e25TzG9aaodPnlESDV_X-7agLpFj2tkkS3IrHPTQ6o/s400/preview_large.png" width="400" /></a></div>
<br />
Assim, Bebel se revela um dos grandes sábios de Gargantia e essa é a lição mais valiosa aprendida por Ledo, uma vez que em seu mundo – onde se aprende a ser soldado desde o nascimento – não haveria espaço para uma criança com saúde frágil e sem condições de lutar.<br />
<br />
Quando se assiste aos primeiros episódios de <b>Gargantia</b>, é impossível não lembrar-se de <i>Waterworld – O Segredo das Águas</i> (1995). Todavia, o desenho deixa de lado o peso e a violência do filme estrelado por Kevin Costner e ainda recebe de braços abertos influências vindas de outras obras como <i>Admirável Mundo Novo</i>, mostrando o quanto as relações humanas descritas por Aldous Huxley em 1932 ainda servem como ponto de partida para diversas boas histórias.<br />
<br />
Apenas a título de curiosidade, também existe um mangá escrito Wataru Mitogawa sobre <b>Gargantia</b>, que começou a ser publicado em janeiro de 2013 e ainda não acabou. Portanto, novas histórias sobre a ilha viajante podem aparecer na TV no futuro.<br />
<br />
<b>SUISEI NO GARGANTIA</b><br />
Títulos Original: Suisei no Gargantia<br />
Título no Ocidente: Gargantia on the Verdurous Planet<br />
Roteiro: Gen Urobuchi<br />
Direção: Kazuya Murata<br />
Ano de lançamento: 2013<br />
Número de episódios: 13<br />
<br />
<b>Animação observada por Carlos Bazela.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-82941202026723788862013-10-24T03:48:00.002-02:002013-10-24T12:01:45.901-02:00Dredd | O herói por trás da lei <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRES5tckRCJR0f6LNpZo1LtkHNqo3nTe2lqZNggSdAXWxwyrEx6TNgtmJQdnRJYZR9OMX3ulKltlSybw5xlu1oo2M4xj0_ZXz9mmvSPJfzdIWPf4pPjXf7ucuR3oB_ZvFrLkpw7RdmIW0/s1600/ascifi-fanmade-dredd-movie-180029.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRES5tckRCJR0f6LNpZo1LtkHNqo3nTe2lqZNggSdAXWxwyrEx6TNgtmJQdnRJYZR9OMX3ulKltlSybw5xlu1oo2M4xj0_ZXz9mmvSPJfzdIWPf4pPjXf7ucuR3oB_ZvFrLkpw7RdmIW0/s320/ascifi-fanmade-dredd-movie-180029.jpg" width="320" /></a></div>
<i>“A América é uma terra devastada pela radiação. Dentro dela há uma cidade. Fora do limite de seus muros, um deserto. Uma terra amaldiçoada. Dentro dos muros, uma cidade amaldiçoada... que se estende de Boston até Washington. Uma paisagem inteira de concreto. 800 milhões de pessoas vivendo nas ruínas do Velho Mundo e nas megaestruturas do novo mundo. Megaquarteirões. Megaestradas. Mega-City Um.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Agitada. Sufocada. Sucumbindo ao seu próprio peso. Cidadãos com medo das ruas. A arma. A gangue. Somente uma coisa lutando pela ordem nesse caos: os homens e mulheres do Salão da Justiça”.</i><br />
<br />
Que melhor resumo de uma história que não a do texto narrado pelo personagem principal? Com as palavras acima, começa <b>DREDD</b>.<br />
<br />
Se você é daqueles que a única coisa que ouviu sobre o famoso juiz inglês é o filme com o Stallone de 1995, seria bom começar a rever algumas coisas. E que tal partir desta <b>Observação</b> da nova adaptação para os cinemas de Juiz Dredd?<br />
<br />
<a name='more'></a>PÉ NA PORTA E SOCO NA CARA<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYqPTcyu4s2h-DyLUp5NxQAaurPGRwzBn8DOsQpOp6LGskHuV6xqc5-0AnkyOV3wYFatzdkrt8uCRpa13q319sacF_Jk2lyQAS4BMMsh7hQbR4XWyLpjGb1DonwzpmAjpOwQjA6VuJP0/s1600/Juiz_Dredd_por_Simon_Bisley.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwYqPTcyu4s2h-DyLUp5NxQAaurPGRwzBn8DOsQpOp6LGskHuV6xqc5-0AnkyOV3wYFatzdkrt8uCRpa13q319sacF_Jk2lyQAS4BMMsh7hQbR4XWyLpjGb1DonwzpmAjpOwQjA6VuJP0/s320/Juiz_Dredd_por_Simon_Bisley.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Juiz Dredd nas HQs, por Simon Bisley</td></tr>
</tbody></table>
Listas de melhores alguma coisa são sempre suspeitas. Difícil entender critérios e mentes por trás das escolhas e sempre teremos divergências e polêmicas. Mas acho importante citar uma: a das 50 melhores personagens dos quadrinhos, do site da revista <i>Esquire</i>.<br />
<br />
Veja bem, não estamos aqui para questionar os resultados, mas chama a atenção uma revista estadunidense listar entre os melhores um tal de Joe Dredd na sétima colocação.<br />
<br />
<i>Juiz Dredd</i> foi criado em 1977 para a notória revista inglesa <i>2000AD</i>, por John Wagner e Carlos Ezquerra. No cenário mencionado acima, o mundo, em um futuro não tão distante, se viu diante de uma guerra que nuclear que destruiu boa parte do planeta. Após este acontecimento, o mundo se viu diante das tais megalópoles e nestes estranhos locais o sistema democrático caiu. A lei é regida pelo <i>“Departamento de Justiça, formado por juízes que acumulam a função de juiz, júri e executor – um sistema de justiça imediata criado para combater a criminalidade fora do controle das megacidades”</i>, conforme consta no texto de apresentação da primeira edição de Juiz Dredd Megazine, publicação da editora <i>Mythos</i>.<br />
<br />
Joseph Dredd é o mais famoso desses juízes, “um clone do antigo juiz-chefe do Departamento de Justiça, criador do conceito de justiça imediata”.<br />
<br />
UMA NOVA CHANCE NOS CINEMAS<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK9m0-GmcURkUqcTy2RFDhsveQ-5xubr6llaK6wL8mOQBncaL_FcOzobNlYm-7nYJgq8W_Dnbzhi4NkIU2U6yjZlECCfrPkJhgCmICm_4Mp39hdXzqf8F6_biXnCtFiaAwjnhcmlIVhHc/s1600/judge-dredd.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK9m0-GmcURkUqcTy2RFDhsveQ-5xubr6llaK6wL8mOQBncaL_FcOzobNlYm-7nYJgq8W_Dnbzhi4NkIU2U6yjZlECCfrPkJhgCmICm_4Mp39hdXzqf8F6_biXnCtFiaAwjnhcmlIVhHc/s320/judge-dredd.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A diferença visual entre Stallone e Karl Urban, que<br />
interpretaram o personagem nas adaptações de 1995 e 2012,<br />
respectivamente</td></tr>
</tbody></table>
Insisto, se você ainda está aqui por seu interesse no filme com o Stallone, esqueça! Aquele não é o verdadeiro Dredd, e isso vai muito além do fato dele retirar o capacete (embora o verdadeiro nunca o retire!).<br />
<br />
Você sabia que a ideia debatida na série, em relação aos juízes, é do mundo regido pelo fascismo?<br />
<br />
Emilio Gentile, historiador italiano especializado na ideologia e cultura do fascismo, elenca dez elementos constitutivos desta ideologia. Não mencionarei todos – sua teoria é facilmente encontrada na internet – mas sim os mais próximos do mundo de Dredd:<br />
<br />
<i>"4. Uma concepção totalitária do primado da política, concebida como uma experiência de integração para realizar a fusão do indivíduo e das massas na unidade orgânica e mística da nação como uma comunidade étnica e moral, a adoção de medidas de discriminação e perseguição contra aqueles considerados fora desta comunidade quer como inimigos do regime ou membros de raças consideradas inferiores ou perigosas para a integridade da nação;</i><br />
<i><br /></i>
<i>5. Uma ética civil, fundada em total dedicação à comunidade nacional, sobre a disciplina, a virilidade, a camaradagem e o espírito guerreiro;</i><br />
<i><br /></i>
<i>6. Um Estado de partido único que tem a tarefa de prover a defesa armada do regime, a seleção de seus quadros de direção e organização das massas no interior do estado, em um processo de mobilização permanente de emoção e da fé;</i><br />
<i><br /></i>
<i>7. Um aparato policial que impede, controla e reprime a dissidência e a oposição, mesmo usando o terror organizado."</i><br />
<br />
Eis o motivo pelo qual Dredd, a nova produção do personagem para a telona, é muito mais leal ao material original. O Juiz mais famoso de Mega-City Um é, portanto, um herói que não pediria tal título, ao contrário, preferia ser visto mais como um anti-herói, desde que suas ações fossem vistas como forma de manter a ordem local.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7PqhbDFYCWqbMhhiECLOigCx4lDxNIx9e7eM-v2noG_FEwFaLJCCA9m_wfhd_uDtQP0uQOu8Xs0uk_btn9GY-kSTdZebhatJzWG2z8Zvo0HB4ENEGRs7rDAEQbtcQiLkuhlA13Goewzs/s1600/behind-the-scenes-footage-of-dredd_1320.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7PqhbDFYCWqbMhhiECLOigCx4lDxNIx9e7eM-v2noG_FEwFaLJCCA9m_wfhd_uDtQP0uQOu8Xs0uk_btn9GY-kSTdZebhatJzWG2z8Zvo0HB4ENEGRs7rDAEQbtcQiLkuhlA13Goewzs/s320/behind-the-scenes-footage-of-dredd_1320.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A insana Madeline Madrigal, a Ma-Ma</td></tr>
</tbody></table>
O filme começa com Dredd incumbido de acompanhar Cassandra Anderson, uma recruta que não conseguiu passar em nenhum dos testes para tornar-se juíza, mas é valorizada por seus dons telepáticos. A trama se passa durante a primeira missão de Anderson ao lado de Dredd, no gigantesco bloco residencial Peach Trees, que o bando de Madeline Madrigal, conhecida como Ma-Ma, controla do alto do 200º andar.<br />
<br />
A obra é recheada de uma violência sem limites, com os dois Juízes tentando tomar o local. A situação esquenta quando eles descobrem que Ma-ma é a principal produtora de uma nova e perigosa droga no mercado, o Slo-Mo, que faz seus usuários enxergarem a realidade com uma fração da velocidade normal. O visual que a película adquire quando alguém ingere a droga, inclusive, é um dos destaques do filme.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
<b>Dredd</b> é um filme muito bem produzido e com uma história envolvente. Apenas dois fatos incomodam, mesmo que sem prejudicar o rumo da trama:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpx7_X8XXs0-YX3rL2b5Cf4Eu16naYX7x1qCTP-t898wHsYaMFnj4bi_cdM0WEdmm9rssA-MQyaYj9d6tmPn7i70tjORWqIGkngOcp8KBfn2BpO0wwJNtO1k7F_PZFHxmbpyAJGD7lZzY/s1600/dredd2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpx7_X8XXs0-YX3rL2b5Cf4Eu16naYX7x1qCTP-t898wHsYaMFnj4bi_cdM0WEdmm9rssA-MQyaYj9d6tmPn7i70tjORWqIGkngOcp8KBfn2BpO0wwJNtO1k7F_PZFHxmbpyAJGD7lZzY/s320/dredd2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Recruta Cassandra Anderson</td></tr>
</tbody></table>
- História completamente focada no bloco residencial Peach Trees – é como se nada mais existisse em Mega-City Um. Entretanto, podemos dizer que tal evento é contornado por uma simples fala do personagem principal, afinal em uma megacidade com <i>“doze crimes graves relatados a cada minuto. 17 mil por dia”</i>, como bem nos informa Dredd, fica difícil realmente atender mais do que os 6% dos casos.<br />
<br />
- Apesar do nome do filme, o verdadeiro astro do filme é a novata Cassandra. O famoso juiz acaba sendo meramente um apoio a construção da personagem – talvez o motivo pelo qual os realizadores da obra, e o ator Karl Urban, que vive Dredd, comentaram que em um possível segundo filme o foco seria a origem do mítico personagem. Novamente, não é uma falha do filme, uma vez que os elementos principais e queridos de Dredd lá estão.<br />
<br />
Finalmente um bom filme do Juiz para curtir!<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Confira o trailer do filme:</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/APB-3nbl7nQ?list=UU5YYpQLpsWAahMCDNuYRaww" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-fAPk5VkPm0I3eOYrSZf7VtZEjb3mMKfUlbi_EfnV8A1M1xQj-W5jr7Hnyt7EjPCR6Ov6s7gg2veHUAU83ygdXg9JXfQz5pGAx0K45O6qYZrj4QajJt-8SKGQckSJmXoqVpshaEOMV28/s1600/dredd_2012_movie-wide.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-fAPk5VkPm0I3eOYrSZf7VtZEjb3mMKfUlbi_EfnV8A1M1xQj-W5jr7Hnyt7EjPCR6Ov6s7gg2veHUAU83ygdXg9JXfQz5pGAx0K45O6qYZrj4QajJt-8SKGQckSJmXoqVpshaEOMV28/s320/dredd_2012_movie-wide.jpg" width="320" /></a><b>DREDD</b><br />
Estúdio: DNA Films, IM Global e Reliance Entertainment<br />
País de origem: Inglaterra e África do Sul<br />
Ano de lançamento: 2012<br />
Diretor: Pete Travis<br />
Roteiro: Alex Garland<br />
Elenco: Karl Urban (Juiz Dredd), Olivia Thirlby (Cassandra Anderson) e Lena Headey (Madeline Madrigal, a Ma-Ma)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-34022828856269010532013-10-11T16:21:00.005-03:002013-10-11T16:41:51.246-03:00A garota que saltava no tempo | O tempo não espera por ninguém<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhecpHErXbcDe4p6DjXy4aiE3ynhyBNLNjK4f9G5z0HIBn-q8pVHT795mp-c4m1ZfmHtndBojjsksi_PSsWIZmYJhdufcAlqvqCNLMBtPX1ji2UhQgaJggqnAZeX4AS_MPTGnhLIIR3oVo/s1600/toki-wo-1.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhecpHErXbcDe4p6DjXy4aiE3ynhyBNLNjK4f9G5z0HIBn-q8pVHT795mp-c4m1ZfmHtndBojjsksi_PSsWIZmYJhdufcAlqvqCNLMBtPX1ji2UhQgaJggqnAZeX4AS_MPTGnhLIIR3oVo/s320/toki-wo-1.jpeg" width="320" /></a></div>
<i>“Quão real é o tempo... alguma vez chegará a um fim? De onde vem a diferença entre o passado e o futuro? Por qual razão nos lembramos do passado mas não do futuro?”</i><br />
Stephen Hawking<br />
<br />
Não, essa não é uma <b>Observação </b>sobre um gênio da física. É sobre Makoto, uma garota comum que cursa o colegial. Sua história poderia passar despercebida e ser mais uma entre tantas, mas essa menina tem algo incomum... ela descobriu uma maneira de viajar pelo tempo!<br />
<br />
Inspirado em um romance, <b>A GAROTA QUE SALTAVA NO TEMPO</b> é um filme de animação japonês lançado em 2006, dirigido por Mamoru Hosuda e produzido pelo estúdio Madhouse.<br />
<br />
Minha intenção é mostrar algumas das relações da obra com a Física e que a possibilidade de alterar e se locomover pelo tempo não, necessariamente, modifica nossos sentimentos. Então... salte conosco nessa <b>Observação</b>!<br />
<br />
<a name='more'></a>TEMPO, TEMPO, MANO VELHO...<br />
<br />
Makoto tinha problemas com o tempo. Sempre dormia demais e chegava atrasada na escola. Porém, isso foi resolvido. Enquanto andava pelo laboratório de ciências e, graças ao fato de ser muito desastrada, achou um pequeno aparelho.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9SBtNBhIismqjwbmKnEgcbgsVnfUGvemvaQqWffS-ZI0XNGlY71AXkO9QJw_R39Z6MhKJdYSXkLwUzeRK5FopVx43ASHRzaEqFVbn6I6aBEBwCC6sQe25Q-5-bok4CYuX9e9EAnFld0Y/s1600/tokwo-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9SBtNBhIismqjwbmKnEgcbgsVnfUGvemvaQqWffS-ZI0XNGlY71AXkO9QJw_R39Z6MhKJdYSXkLwUzeRK5FopVx43ASHRzaEqFVbn6I6aBEBwCC6sQe25Q-5-bok4CYuX9e9EAnFld0Y/s320/tokwo-1.jpg" width="320" /></a>Graças a ele, Makoto podia saltar (literalmente) pelo tempo! Na verdade, nossa personagem descobre isso de uma forma bem peculiar: morrendo! Sim, ela morre devido à falha no freio de sua bicicleta, bem no começo da história, mas consegue voltar e evitar o acidente fatal. Não só isso. De início, ela voltará (saltará!) no tempo para fazer coisas muito interessantes como jantar algo diferente ou não deixar sua irmã comer seu pudim.<br />
<br />
Makoto parece um menino (se não me engano, Makoto é um nome masculino no Japão... ou estou errado?) usa cabelo curto, adora jogar beisebol e tem dois amigos inseparáveis, Kousuke e Chiaki.<br />
<br />
Para consertar ou manipular algo ela acaba criando outras situações onde tem que ‘saltar’ novamente para corrigir. Confuso, né? Resumindo, ela acaba criando momentos hilários com essas tentativas.<br />
<br />
Os saltos no tempo começam a ficar mais sérios quando são para alterar algum fato sobre a amizade com os garotos. Logo se descobre que o número de ‘saltos’ é limitado. Uma espécie de contagem regressiva em forma de tatuagem aparece em seu braço. O que no começo é alegria começa a virar problema.<br />
<br />
Quando Chiaki a convida para sair, a garota volta no tempo inúmeras vezes para evitar o convite. A relação entre os dois é o enfoque principal do enredo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvNe6QDLbv0IxQHTIJoN5leItQhjQEJSgkjEHDIIHEN78_jvDmmGlS7OzfZZd047mLPxzEFQtSPOy6Gwxfc-4ECtwukYuljU5r6DnTh1fow-tuPf_GTiDTGGNu4qS-jfXxs67Ol3WLOM/s1600/toki-wo-kakeru-shoujo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvNe6QDLbv0IxQHTIJoN5leItQhjQEJSgkjEHDIIHEN78_jvDmmGlS7OzfZZd047mLPxzEFQtSPOy6Gwxfc-4ECtwukYuljU5r6DnTh1fow-tuPf_GTiDTGGNu4qS-jfXxs67Ol3WLOM/s320/toki-wo-kakeru-shoujo.jpg" width="320" /></a>TEMPO-ESPAÇO!<br />
<br />
É estranho prosseguirmos sem eu revelar um pouco mais do enredo da história. E gostaria de debater alguns fatores que, infelizmente, estragarão o filme para quem nunca o assistiu. Permite-me? Prossigamos, mas tenha isso em mente.<br />
<br />
Chiaki é um garoto ruivo que, assim como Makoto, adora beisebol. Ele também não é nada cuidadoso com suas coisas. O rapaz acaba perdendo uma coisa importantíssima: o artefato que permite as pessoas saltarem pelo tempo.<br />
<br />
Como é descoberto ao longo da história, Chiaki veio de um futuro nada agradável em que, aparentemente, viajar no tempo é algo até normal. Sua vontade de ver uma pintura, destruída em sua época, o fez voltar ao passado. É aí que sua história se cruza com a de Makoto e Kousuke.<br />
<br />
Além do romance e de temas inerentes ao mundo adolescente o filme também abre uma reflexão sobre algumas questões da Física. O espaço-tempo como dimensão nos remete a alguns conceitos, por exemplo, da Teoria da Relatividade (Especial e Geral) de Einstein.<br />
<br />
Infelizmente, segundo a teoria, viajar pelo tempo seria possível apenas se alcançássemos uma velocidade próxima ou superior a da luz!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBnZuo1Om-PEjG_iHPWMd2ETIUNAsUoKpDkLvl4QSmrLLPdfjTv6k-dm3RRU-O0ud76192rggrYSa2lrsXgm7SX3Z7DxpNGxZB-hADJgPnm90adjIss0ANKhHm15zWu8Q54puCeyMxbo/s1600/Toki+o+Kakeru+Shoujo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBnZuo1Om-PEjG_iHPWMd2ETIUNAsUoKpDkLvl4QSmrLLPdfjTv6k-dm3RRU-O0ud76192rggrYSa2lrsXgm7SX3Z7DxpNGxZB-hADJgPnm90adjIss0ANKhHm15zWu8Q54puCeyMxbo/s320/Toki+o+Kakeru+Shoujo.jpg" width="320" /></a>Abri essa Obervação com a indagação do renomado físico Stephen Hawking (autor de livros como <i>O Universo numa casca de noz</i> e <i>Uma breve história do tempo</i>) exatamente por essa relação de <b>A GAROTA QUE SALTAVA NO TEMPO</b> com ciência.<br />
<br />
Outro conceito interessante abordado no filme e que aparece em outras obras de ficção científica e fantasia é o de universos paralelos. A certa altura, Chiaki diz a sua amiga <i>“Você não lembra, mas Kousuke e aquela garota morreram uma vez ali”</i>.<br />
<br />
Lembram da morte de Makoto no começo? Ela aconteceu, então, presume-se que ao voltar ao passado e modificá-lo, Makoto acabou criando outro universo, um universo paralelo onde ela não morreria naquele momento!<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Questões científicas a parte, o lado mais bonito do filme aparece quando Makoto revela seus verdadeiros sentimentos em relação a Chiaki e a Kousuke. Kousuke é mais um irmão, um amigo que ela pode contar. Já o que a moça sente por Chiaki é mais profundo. Difícil não se sentir agoniado quando ao fim, depois de tantos saltos no tempo, ela espera, ansiosamente, e pronta para dizer ‘sim’ ao ouvir seu amigo ruivo fazer a pergunta que tanto tentou evitar… <i>“quer sair comigo?”</i>. Mas o que sai é um misterioso <i>“te espero no futuro”</i>.<br />
<br />
<b>A GAROTA QUE SALTAVA NO TEMPO</b> nos mostra uma menina que ao alterar a realidade ao seu redor conseguiu descobrir mais sobre si mesma e percebeu que dar saltos no tempo não muda o que seu coração sente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MD0TzvbnbXMMGlF7Bgp6oawb8nIiTf-Bx8UfuNJBCCvtgnms7BUgHcVemfuuPO_Vmtygz1-m9Z9yOr2CCUzS-DUp90eJ1pIjc3XyE9AHP3KzgcITcigqkbM5ZfAUT2rVRf3CtOLjNzc/s1600/Toki.wo.Kakeru.Shoujo.full.669882.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MD0TzvbnbXMMGlF7Bgp6oawb8nIiTf-Bx8UfuNJBCCvtgnms7BUgHcVemfuuPO_Vmtygz1-m9Z9yOr2CCUzS-DUp90eJ1pIjc3XyE9AHP3KzgcITcigqkbM5ZfAUT2rVRf3CtOLjNzc/s400/Toki.wo.Kakeru.Shoujo.full.669882.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<b>A GAROTA QUE SALTAVA NO TEMPO</b><br />
Título original: Tokio Kakeru Shojo<br />
Estúdio: Madhouse<br />
País de origem: Japão<br />
Ano de lançamento: 2006<br />
Roteiro: Satoku Okudera<br />
Direção: Mamoru Hosoda<br />
<br />
<b>Filme observado por Tiago Oliveira.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-25717492370622685892013-10-04T02:18:00.003-03:002013-10-04T14:06:05.499-03:00Rurouni Kenshin: Crônicas na era Meiji | A volta do retalhador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNe3iTxFn2oO8zVlgVb1F9G-hpjVqxWsd_wHr2urYjsoANC8WTeGZb1hjLLOfCzOzhrt9NFJlVTWgyUkjIkx1DpY7obS6eQjt_GuUYs8jy8p6NRlZ2eagN9_iBaQ7E879osb0Lf4pbPQc/s1600/Rurouni_Kenshin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNe3iTxFn2oO8zVlgVb1F9G-hpjVqxWsd_wHr2urYjsoANC8WTeGZb1hjLLOfCzOzhrt9NFJlVTWgyUkjIkx1DpY7obS6eQjt_GuUYs8jy8p6NRlZ2eagN9_iBaQ7E879osb0Lf4pbPQc/s320/Rurouni_Kenshin.jpg" width="320" /></a></div>
Este ‘servo’ que vos escreve <b>Observará </b>as diferenças e igualdades entre as histórias do filme e do mangá da obra japonesa <b>RUROUNI KENSHIN: CRÔNICAS DA ERA MEIJI</b> (ou Samurai X como ficou conhecido no ocidente).<br />
<br />
Antes de iniciar é preciso deixar claro o que, o meu objetivo é fazer uma análise criteriosa entre um e outro e tentar mostrar que as adaptações de livros, games, quadrinhos e mangás em live action pode ser difícil, mas com um boa vontade e um pouco de competência, é possível fazer sim um bom trabalho.<br />
<br />
Para mim é algo prazeroso, pois, escreverei sobre o mangá que mais gostei de ler, e sobre um filme que esperei por anos.<br />
<br />
<a name='more'></a>O SURGIMENTO DO BATTOUSAI<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiFeMkj46H72H8wkSFZ6K6Tkr_QU8uFl1O_7jWDZdfv8A90cpULmtspleRXeo-fH3JXL01nvxDeqnehT3mRcfbQ7S6mxZm-i17i5oZGUG4ayOdEhOHVJ9axZBoq9XA_gFGPGDniaOSDS4/s1600/rurouni-kenshin-003.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiFeMkj46H72H8wkSFZ6K6Tkr_QU8uFl1O_7jWDZdfv8A90cpULmtspleRXeo-fH3JXL01nvxDeqnehT3mRcfbQ7S6mxZm-i17i5oZGUG4ayOdEhOHVJ9axZBoq9XA_gFGPGDniaOSDS4/s320/rurouni-kenshin-003.jpg" width="320" /></a>Primeiramente, vamos aos fatos históricos. A série, ambientada nos primeiros anos da Era Meiji no Japão (por volta de 1868 a 1878), conta a história de Kenshin Himura, um andarilho, ex-espadachim que prometeu nunca mais matar. Entretanto, seu passado como Battousai o retalhador, a serviço da Ishin Shishi (Monarquistas), o fará brandir novamente sua espada contra velhos e novos inimigos, tendo a alma de battousai de volta a uma época de paz.<br />
<br />
O autor criou de fato uma obra que recria o verdadeiro Japão no séc. XIX, apesar de usar um personagem principal fictício, ele aborda reais personagens da história nipônica, o que faz a obra um verdadeiro livro histórico sobre o acontecido.<br />
<br />
A série foi publicada primeiramente em mangá, pelo artista Nobuhiro Watsuki, e posteriormente adaptada em anime (exibido no Brasil por <i>TV Globo</i> e <i>Cartoon Network</i>).<br />
<br />
O mangá foi publicado originalmente na revista japonesa <i>Weekly Shōnen Jump</i>. O trabalho completo rendeu 28 volumes encadernados. No Brasil, foi publicado em sua totalidade a partir de maio de 2001 pela <i>Editora JBC</i> em formato conhecido como meio tankōbon (onde cada um do original era lançado como dois no país) e voltou às bancas em 2012, pela mesma editora, mas desta vez em sua forma original.<br />
<br />
SAMURAI NA GRANDE TELA<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2SpCy5NcxoJfC37Fkl-ZzT7GiBAgEgaBRVBYbb4dXwRlMTtu1YRMWhG9HvJvyw1QB44wZ1bou01dpk1nLnW7pVMc3SFeNlGZ9iq-T1xM1fZ-VjgALGaDgiuzuxjdP_fxuI7PsV7OQruw/s1600/Rurouni_Kenshin_%25282012_film%2529_poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2SpCy5NcxoJfC37Fkl-ZzT7GiBAgEgaBRVBYbb4dXwRlMTtu1YRMWhG9HvJvyw1QB44wZ1bou01dpk1nLnW7pVMc3SFeNlGZ9iq-T1xM1fZ-VjgALGaDgiuzuxjdP_fxuI7PsV7OQruw/s320/Rurouni_Kenshin_%25282012_film%2529_poster.jpg" width="215" /></a>As adaptações de mangás, HQs e games às telas, muito comumente, costumam gerar decepções aos fãs do material original. Portanto, a desconfiança com Samurai X era inevitável. A participação de Nobuhiro Watsuki na produção e roteirização, contudo, além da filmagem sendo feita no Japão, tranquilizou os adoradores da obra e alçou o filme ao sucesso.<br />
<br />
<b>Rouroni Kenshin</b> começa semelhante ao anime. O que é muito bom, não precisa ser igual, mas que tenha o mesmo conteúdo e contexto é assim que uma adaptação deve ser feita (sim acho necessário ser igual, se não descaracteriza a série. Lembro que os maiores ‘vendedores do peixe’ são os próprios fãs, e se tem uma coisa que fãs odeiam é que mexam no contexto original). A história gira em torno da construção do governo japonês na instauração da Era Meiji, na qual o protagonista lutou a favor. Kenshin abandona toda a sua vida como Retalhador Battousai (Hitokiri Battousai) prometendo nunca mais assassinar ninguém.<br />
<br />
A película também é fiel às sequências. Primeiro o encontro com Kaoruo (integrante principal do núcleo de personagens ao lado de Yahiko, Sanosuke, Saitou e Kenshin), mestra do Dojo Kamiya Kashin. Contudo, as semelhanças param por aí. Seguindo o mangá, há algumas adaptações que não foram tão fieis. Há sim semelhanças, porém, houve junções de cenas e episódios que no mangá/animê eram partes de histórias diferentes, como a vinda de Jin-E Udo, a chegada de Megumi, do anti-heroi Sanosuke Sagara e a presença de Hajime Saitou (ou Gouro Fujita) que foi antecipada, porém, é muito bem feita.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5slnvEFGuFUkp5iZsfpCBgkNBbmt-_lzCingza4fgI7_NDS4uy5RkchkxT6PpTNy8n1tBraCNBKAyILlX62tMTpxwaSxuy31Bzbd2d8_9PqZ0crAjHRXVr7zbJUQjnz2vO6oWF7WU2Bo/s1600/Rurouni-Kenshin-The-Kyoto-Fire-22jul213.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5slnvEFGuFUkp5iZsfpCBgkNBbmt-_lzCingza4fgI7_NDS4uy5RkchkxT6PpTNy8n1tBraCNBKAyILlX62tMTpxwaSxuy31Bzbd2d8_9PqZ0crAjHRXVr7zbJUQjnz2vO6oWF7WU2Bo/s320/Rurouni-Kenshin-The-Kyoto-Fire-22jul213.jpg" width="320" /></a>O enredo se baseia em torno do vilão Kanryuu Takaeda, contrabandista de ópio da região. No mangá, neste cenário aparece Aoshi Shinomori, líder dos Oninwabanshuu, um epsadashin tão importante quanto Kenshin, e que tem uma participação determinante na história da obra. Já no filme, Jin-E é o personagem que se destaca, e nem há menção ao Aoshi.<br />
<br />
Apesar de complexo, e da não presença de Shinomori, o filme deixou poucas pontas soltas aos leigos. Esses detalhes que citei são compreendidos apenas por fãs, como eu, que sabem o que se passou nas versões anteriores.<br />
<br />
De um modo geral, acho isso positivo, porque atinge em massa várias pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato com Samurai X. Ninguém se sentirá perdido na história. Claro que a não presença de Aoshi é algo que eu como fã senti, mas olhando as várias adaptações já feitas para o cinema, essa de Samurai X é muito bem feita.<br />
<br />
INTERPRETAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzelNj0ZpsskhaEXtMI5Eq-GkGphiVXyltdfp1TWkz5O6MfPf97hc_fGR9K-5d2qE3nLjJxjz9zUwTZCkycOfqJk3BAh-WinWyFrbU4NKB1kE223guFjKrriL11svlnq2FcgKfxJHYubo/s1600/rurouni-kenshin-movie-wallpaper-hd.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzelNj0ZpsskhaEXtMI5Eq-GkGphiVXyltdfp1TWkz5O6MfPf97hc_fGR9K-5d2qE3nLjJxjz9zUwTZCkycOfqJk3BAh-WinWyFrbU4NKB1kE223guFjKrriL11svlnq2FcgKfxJHYubo/s320/rurouni-kenshin-movie-wallpaper-hd.jpg" width="245" /></a></div>
Considero a escolha dos atores um passo fundamental para o sucesso de uma adaptação tão complexa como <b>Rurouni Kenshin</b>. Sato Takeru cumpriu com êxito a sua interpretação como o principal protagonista (Kenshin) e teve uma boa evolução no filme. Achei a melhor caracterização feita de um personagem de animê em um live action.<br />
<br />
Não só ele, mas como as interpretações e caracterização de personagens, os diálogos de Kenshin com Kaorou, ou com Goro Fujita, por exemplo, mostram uma boa postura por parte dos atores.<br />
<br />
Aliás, deixo aqui uma boa impressão do personagem Hajime Saitou (Goro Fujita) que seguiu fielmente ao mangá, é bem elaborado e bem feito, talvez pelo fato de ter existido de verdade na história do Japão tenha sido mais fácil sua caracterização.<br />
<br />
Minha única ressalva é com algumas coisas peculiares do que vi/li no mangá e animê e que foram deixados de lado no filme, como as conversas engraçadas de Kaorou e Yahiko (outro personagem bem feito) que faziam o mangá ter um cunho jocoso. Outro ponto falho é a presença de Sanosuke com Kenshin. Sanosuke teve um peso considerável de participação no filme, mas por se tratar de um grande amigo do Kenshin, acredito deveria ter tido mais diálogos entre os dois. Apesar de desses contrapontos, o filme é bom e o principal, foi muito bem adaptado.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
A conclusão que chego é que é a melhor adaptação que vi de um mangá para o cinema, sendo live action. Sem dúvida a participação de Nobuhiro Watsuki nas filmagens foi um fator primordial. Que outras adaptações sigam o exemplo e usem e abusem de seus autores originais.<br />
<br />
As escolhas de atores e suas caracterizações também são fundamentais, e mostram novamente que Watsuki teve dedo nesses pontos.<br />
<br />
Claro que o filme tem pontos falhos, mas o bom trabalho na roteirização e nos personagens fizeram esses pontos serem tão inexpressivos, que permitem ao espectador saber quase tudo do mangá, mesmo sem lê-lo.<br />
<br />
Para os fãs fica só a tristeza de não ver Aoshi Shinomori no filme, já que o enredo caberia muito bem sua participação, porém, com a promessa de um segundo filme. Acho que caberia a sua entrada, assim como a de outro vilão, Makoto Shishio.<br />
<br />
<b>RUROUNI KENSHIN: CRÔNICAS NA ERA MEIJI</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj54XD8h7Qk6VxCVJzkjQIc-2pg4izc9ba9RljRMEmwGPOiz0Vioe1-GFAwzTNPW9V93Ba4xOk9HXlO7_oh_K7S0GWXoB7Kh7Hbyh_Op5ykvrev61Nwg-OTxkzr3ca1mdlZ3LTpCIPEk4/s1600/3.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj54XD8h7Qk6VxCVJzkjQIc-2pg4izc9ba9RljRMEmwGPOiz0Vioe1-GFAwzTNPW9V93Ba4xOk9HXlO7_oh_K7S0GWXoB7Kh7Hbyh_Op5ykvrev61Nwg-OTxkzr3ca1mdlZ3LTpCIPEk4/s320/3.png" width="320" /></a>Título original: Rurôni Kenshin: Meiji kenkaku roman tan<br />
Estúdio: Warner Bros. e Studio Swan<br />
País de origem: Japão<br />
Ano de lançamento: 2012<br />
Diretor: Keishi Ohtomo<br />
Roteiro: Kiyomi Fujii<br />
Elenco: Takeru Satô (Kenshin Himura), Yû Aoi (Megumi Takani), Emi Takei (Kaoru Kamiya), Teruyuki Kagawa (Kanryuu Takeda), Yôsuke Eguchi (Saito Hajime), Munetaka Aoki (Sanosuke Sagara), Kôji Kikkawa (Jine Udo) e Taketo Tanaka (Yahiko Myojin)<br />
<br />
<b>Filme observado por João Paulo Andrade.</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-20083769886782387652013-09-27T01:00:00.002-03:002013-09-27T02:08:10.041-03:00The Office | David x Michael<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu2Q38yBwdyfU8fmMhJk87HeAXBXMWmHOSDKQq3mavsfrUMl87EbZYEQQrJyOaCbu0nlbzc9xhVaBZEwaBHJ1y_Lk273RwL7C14sx0tfsIFoc0HCvXZCNJD_YwO4RnZmRfV0dx_jCfPDY/s1600/the+office.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu2Q38yBwdyfU8fmMhJk87HeAXBXMWmHOSDKQq3mavsfrUMl87EbZYEQQrJyOaCbu0nlbzc9xhVaBZEwaBHJ1y_Lk273RwL7C14sx0tfsIFoc0HCvXZCNJD_YwO4RnZmRfV0dx_jCfPDY/s640/the+office.jpg" width="640" /></a></div>
Pense em um chefe desagradável. Agora multiplique por dois. Chato? Nem um pouco. Esses dois são diversão garantida com direito a altas confusões.<br />
<br />
Steve Carell e Rick Gervais interpretam dois dos ‘mandachuvas’ mais engraçados que você já viu, ou não. O primeiro é Michael Scott, protagonista do<b> THE OFFICE</b> estadunidense, o outro é David Brent, o chefe e criador do original britânico.<br />
<br />
A seguinte análise vai mostrar os aspectos mais irritantes e, porque não, cativantes de cada um deles. Suas loucuras, manias e as consequências que isso tem para eles e suas respectivas equipes.<br />
<br />
Abra a porta, puxe uma cadeira e embarque neste escritório e nesta <b>Observação </b>conosco!<br />
<br />
<a name='more'></a>MICHAEL, O BEM INTENCIONADO<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-sUHfUNEBtkqmQb2i3NNV2jFUMVyuqE1SEec22luskxasHkYc-2Dbgn0t368wui3XVGrjZp-BknZKeoJy-25nTpzsrXPLPOYxmOEZ_3BJxiQCw5DYlPPJK3Oi7WmOOKOVpduXKUrb-8/s1600/michael.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-sUHfUNEBtkqmQb2i3NNV2jFUMVyuqE1SEec22luskxasHkYc-2Dbgn0t368wui3XVGrjZp-BknZKeoJy-25nTpzsrXPLPOYxmOEZ_3BJxiQCw5DYlPPJK3Oi7WmOOKOVpduXKUrb-8/s320/michael.png" width="320" /></a></div>
Steve Carell dispensa apresentações. Mas por que não uma?<br />
<br />
Steve é mais uma das crias do longevo programa de humor estadunidense<i> Saturday Night Live</i>, criado em 1975, e de onde também saíram atores como: Eddie Murphy, Tina Fey, Mike Myers, Dan Aykroyd, Adam Sandler, Rob Schneider, Bill Murray, Julia Louis-Dreyfus, Chevy Chase, James e John Belushi, Steve Martin, Billy Crystal e muitos outros.<br />
<br />
Talvez, de sua geração, tenha sido o último a alcançar relativo sucesso, apenas em 2003, com um pequeno – mas bem divertido – papel no filme <i>Todo Poderoso</i>. O personagem ganhou tamanho destaque que foi o protagonista da continuação (<i>A Volta do Todo Poderoso</i>, de 2007). Mas foram dois filmes entre esses mencionados que o tornaram uma figura bastante conhecida em Hollywood: o aclamado pela crítica <i>Pequena Miss Sunshine</i> (2006) e <i>O Virgem de 40 Anos</i> (2005), que lhe rendeu o MTV Movie Award de Melhor Atuação Cômica.<br />
<br />
Agora chegamos ao Michael Scott, gerente regional da filial de Scranton da Dunder Mifflin Paper Company.<br />
<br />
Michael começou como uma cópia de David, de Ricky Gervais. Em sua primeira temporada ele soa como o chefe chato que faz de tudo para infernizar seus comandados, aparentemente não dando a mínima para ninguém.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQMbpRqId_QfGg_uikrAiPL8EMP3mQ6j4Jc1wIzl1C4uRoqG6SGdpxyAING6DKeagtM_-sxcwbTfzRt5hykn2xNpJNmjqduxKWm1PQk-BizjOgO4tZI6zG88MWh-QCZ1hCrVmzpgbHjzA/s1600/the-office+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQMbpRqId_QfGg_uikrAiPL8EMP3mQ6j4Jc1wIzl1C4uRoqG6SGdpxyAING6DKeagtM_-sxcwbTfzRt5hykn2xNpJNmjqduxKWm1PQk-BizjOgO4tZI6zG88MWh-QCZ1hCrVmzpgbHjzA/s400/the-office+(1).jpg" width="400" /></a>A partir do segundo ano da série o personagem muda. Chato? Cheio de brincadeiras sem noção e fora de hora? Frases desconcertantes em momentos altamente questionáveis? Sim, mas descobrimos que para tudo há um limite. Logo no primeiro episódio, em meio a uma cerimônia de homenagem aos funcionários, Michael segue com a entrega de vários prêmios que mais humilham do que celebram seus subordinados. O problema é que ele faz isso em um bar aberto a qualquer um e ao ser confrontado por um grupo de frequentadores do local, que inclusive jogam várias bolas de papel nele (<i>“Você é um chato”</i>, diz um deles), Michael pede que desliguem o som e desiste da brincadeira. Ele apenas prossegue graças aos apelos de Jim e Pam.<br />
<br />
Aqui fica claro que este novo Michael ainda age por impulso, mas sente a necessidade de um retorno positivo, mesmo que do eterno puxa-saco Dwight, para dar continuidade às brincadeiras (aliás, como esquecer da célebre frase: <i>“Eu não quero alguém me bajulando por pensar que vou ajudar em sua carreira. Quero eles me puxando o saco por me amarem genuinamente”</i>).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja3skl-8_bY9rnmDGFm_mEEh8djyFfF09yz2UDfaVyT0fstLdh0EtiYO5GH9i6ZsIGO-ryb1IU7VQp0sRVoexSf2iFWJu84uNnkMD9pPKFM3VljJ9wu0kOqSXg_dsw-xz6AIQ40x2UMAE/s1600/338893520-26132618.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja3skl-8_bY9rnmDGFm_mEEh8djyFfF09yz2UDfaVyT0fstLdh0EtiYO5GH9i6ZsIGO-ryb1IU7VQp0sRVoexSf2iFWJu84uNnkMD9pPKFM3VljJ9wu0kOqSXg_dsw-xz6AIQ40x2UMAE/s320/338893520-26132618.jpg" width="286" /></a>Outro exemplo claro deste limite é quando descobre que Oscar é homossexual. Mas ele só vem a saber desta informação após ser reprimido por outro colega de trabalho, para quem Oscar foi reclamar após ser chamado de ‘gay’ por Michael. Ele fica consternado, mas claro que ao jeito dele: <i>“Eu nunca o trataria assim se soubesse. Não se chama um retardado de retardado. É de mau gosto. Você chama seus amigos de retardados quando eles agem ‘retardadamente’. E considero o Oscar um amigo”</i>.<br />
<br />
Aqui é possível ver que ele não é totalmente sem noção, entende que a linha do preconceito, ao menos, não deve ser ultrapassada.<br />
<br />
Por fim, o último ponto que pretendo chamar a atenção é justamente uma extensão deste que acabei de mencionar. Michael vê o escritório e sua equipe como sua verdadeira casa e sua família, respectivamente.<br />
<br />
Dwight, por mais que castigue, trata como irmão (o episódio da traição de Dwight e a reação de Michael é imperdível!); Jim é praticamente seu filho (ele se culpa pela ida deste para outra filial da empresa até descobrir que o motivo não era o descontentamento com suas piadas); Pam é sua garotinha (apesar das piadinhas de duplo sentido ou de um só...!); e os demais, que ele não vê (ou prefere não ver) que não gostam muito dele, são parentes muito, muito próximos. Ah, e sua chefe Jan é sua esposa ideal (mesmo que não!).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX1oYf74-9DigCjd-Uzz1rw8RK0-1Nb_1s6_motLd2O9U-B_xuEdqPwgN3E38WJySqfaWUqR7e5sJ5FT3egeMe3z7fJe8LEbKlDYw4Ab6FKS34RfQjZb5Z9LaniiP29fdhPhE6C93bF9Q/s1600/The-Office-Season-7-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX1oYf74-9DigCjd-Uzz1rw8RK0-1Nb_1s6_motLd2O9U-B_xuEdqPwgN3E38WJySqfaWUqR7e5sJ5FT3egeMe3z7fJe8LEbKlDYw4Ab6FKS34RfQjZb5Z9LaniiP29fdhPhE6C93bF9Q/s320/The-Office-Season-7-3.jpg" width="320" /></a>Carell ficou na série até a sétima temporada (ela ainda teve mais duas com outro gerente regional), mas deixou sua marca final em seu último episódio. A entrega do microfone, a ida silenciosa ao avião, o último abraço de Pam, o voo e, o melhor de tudo, sua festa de despedida sem ele, afinal havia mentido no escritório sobre seu último dia porque justamente não queria dar adeus a ninguém. Steve/Michael mostrou porque era um gênio.<br />
<br />
DAVID, O CHEFE ‘DOM QUIXOTE’<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibqjvky8kPr2jv0SHGLxA16OIew-E1r4ZrO2wNL0udy00bhvo-CG7mQ516jtSbEMkIH0DwVQsiW0-2BnWPFPdnc6k7DaOlnkZxD4qDj1Ovi6QjbQWFzvVNl9ZKsYr6oZu9kBpcX0FrucM/s1600/627.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibqjvky8kPr2jv0SHGLxA16OIew-E1r4ZrO2wNL0udy00bhvo-CG7mQ516jtSbEMkIH0DwVQsiW0-2BnWPFPdnc6k7DaOlnkZxD4qDj1Ovi6QjbQWFzvVNl9ZKsYr6oZu9kBpcX0FrucM/s320/627.jpg" width="320" /></a><i>“A vida é uma série de altos e baixos e você não sabe onde está até começar a subir ou começar a descer. Você nunca sabe o que está na esquina. Mas está tudo bem”</i>.<br />
<br />
Menos conhecida que a versão americana, a série original foi exibida no Reino Unido entre 2001 e 2003 (duas temporadas, mais dois especiais de natal). Criada por Ricky Gervais também apresenta o cotidiano de uma empresa que lida com o mercado de papel, a Wernham Hogg Paper Company e pode ser definida como uma série de comédia e drama. Como gerente regional da filial da cidade de Slough temos David Brent (interpretado por Gervais).<br />
<br />
Desagradável, egocêntrico, cínico, mentiroso, péssimo piadista, convencido, displicente e inconveniente (ufa!), Brent é o foco em The Office (UK). Filmada como se fosse um documentário (o termo em inglês é <i>Mockumentary</i> – quando a ficção é filmada como se fosse realidade), a série mostra o dia-a-dia de David e sua equipe. Brent é um terrível administrador, Em um dos episódios uma superior pede para que ele demita algumas pessoas para cortar custos e, ao invés disso, ele contrata uma secretária pessoal, escolhida, claro, por méritos de beleza!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxsegPB431wuzoWk7VlZ5e07Zh-EYHp1RuJ4HGsdjukbKyL6ptFqU25xr9EsUKwTNKw6qsqTSWeqkFbrg8AwiNM4-FBH8sy80ToSNmoHMFyHzatwn-L8724aoVhalExFP8Db7phmAxdA/s1600/t100_tv_office_uk1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxsegPB431wuzoWk7VlZ5e07Zh-EYHp1RuJ4HGsdjukbKyL6ptFqU25xr9EsUKwTNKw6qsqTSWeqkFbrg8AwiNM4-FBH8sy80ToSNmoHMFyHzatwn-L8724aoVhalExFP8Db7phmAxdA/s320/t100_tv_office_uk1.jpg" width="320" /></a>Uma amostra de seu ‘carisma’ pode ser vista quando ele resolve brincar com Dawn, a secretária do escritório. Para mostrar ao novo estagiário o quanto ele é ‘brincalhão’, ele a chama em uma sala para demiti-la (de mentira, claro) e uso o argumento de que a moça roubou mais de mil post its da empresa! No fim, ao revelar que era “apenas” uma pegadinha, o gerente ouve de Dawn, aos prantos, <i>“Seu idiota!”</i>.<br />
<br />
Brent é um homem fora da realidade, que vive dentro de seu mundo. Uma espécie de <i>Dom Quixote</i> dos chefes de empresa. Hilário, também, o episódio em que ele tenta mostrar ao estagiário que conhece muito sobre Shakespeare, ou quando ele confessa que já teve uma banda de rock e começa a tocar violão no escritório no meio de uma reunião.<br />
<br />
Mais preocupado em ser popular do que liderar uma equipe, chega a ser patético vê-lo tentar ser engraçado e agradável.<br />
<br />
Se Michael, da versão americana, não é um total sem noção, o mesmo não pode ser dito de David. Mas se a impressão de quem leu até aqui é de que você sentirá raiva de Brent, está muito enganado. Principalmente na primeira temporada, prepare-se para rir, e muito!<br />
<br />
A interpretação de Gervais é fantástica. Vale citar vários trejeitos de David, como mexer na gravata e sempre olhar para a câmera quando estiver falando de si mesmo (o tempo todo!).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwP0CNsGIvGOw1ji96sWE0goIeEzE7zLeUUZsb9TZTWEcY8PukdJdHvgRb89-3lZ_PlWMbFJwnSXkGY9BvGXZJWKohLinfklU4TirS-LhE9suWZtZRlzOp8Mad74qbIlftBSGOy-Jewpc/s1600/the-office-uk.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwP0CNsGIvGOw1ji96sWE0goIeEzE7zLeUUZsb9TZTWEcY8PukdJdHvgRb89-3lZ_PlWMbFJwnSXkGY9BvGXZJWKohLinfklU4TirS-LhE9suWZtZRlzOp8Mad74qbIlftBSGOy-Jewpc/s320/the-office-uk.jpg" width="320" /></a>Na segunda temporada, o tom muda um pouco. As partes cômicas continuam, mas dão espaço para uma abordagem mais pessoal das personagens. Assim como Michael, Brent tem sua vida baseada na empresa. Ela é sua família e casa. Em vários momentos conseguimos perceber que por trás da personalidade excêntrica e desagradável de David, existe alguém muito solitário e sem vida social que vive, como já dito anteriormente, dentro de um mundo próprio, no estilo <i>Dom Quixote</i>.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Imagine agora um encontro entre essas duas figuras. Pois bem, ela aconteceu...sim, eu sei que se tratam de duas pessoas fictícias, mas Steve e Ricky não pareciam muito com Steve e Ricky. É claro que a brincadeira vale mais para quem já assistiu as duas versões, mas vale a pena ver os vídeos abaixo.<br />
<br />
O primeiro é uma participação de David na sétima temporada do <b>The Office</b> estadunidense:<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/jmxk5ksh3Bo" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
O segundo, possivelmente melhor, foi uma cena executada entre os dois atores na entrega do Golden Globe 2011:</div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/g7AO-RodRO0" width="420"></iframe>
</div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
A grande sacada em <b>The Office</b> é que ela é muito mais do que uma simples série humorística - se você não derramar uma lágrima de emoção ao término da segunda temporada da versão inglesa, é porque tem um coração de pedra – ela aborda temas como o comportamento humano e as situações que ocorrem dentro de um escritório. Por isso, não se assuste ao achar semelhanças entre alguns personagens e pessoas do seu próprio trabalho!</div>
<br />
<b>THE OFFICE (ESTADOS UNIDOS)</b><br />
Título original: The Office<br />
Criadores: Ricky Gervais e Stephen Merchant<br />
Temporadas: 9 (2005 – 2013)<br />
Elenco: Steve Carell (Michael Scott), Jenna Fischer (Pam Beesly), John Krasinski (Jim Halpert), Rainn Wilson (Dwight Schrute), B. J. Novak (Ryan Howard)<br />
<br />
<b>THE OFFICE (REINO UNIDO)</b><br />
Título original: The Office<br />
Criadores: Ricky Gervais e Stephen Merchant<br />
Temporadas: 2 (2001 – 2003)<br />
Elenco: Ricky Gervais (David Brent), Martin Freeman (Tim Canterbury), Lucy Davis (Dawn Tinsley) e Mackenzie Crook (Gareth Keenan)<br />
<br />
<b>Série observada a quatro mãos por Tiago Oliveira (versão britânica) e Tiago Souza (versão estadunidense).</b>Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3785513117198763018.post-78787302009402019002013-09-15T17:59:00.001-03:002013-09-15T18:09:57.451-03:00Ripper Street | Do tempo de Jack, mas sem o Estripador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhllvfWlAGUwH3s4WfkhEHOuLsj-VQ6jUGXn02H8BTEiCiBBHorlDH2R6GFTBHBkrs7P8-mbNHC2tj5xj-JX1-XQmtaIGeNDVK3YJaIZ_hR8DQQpWtiU6eGwtLO4Wc7aSvNHO6UrZUusus/s1600/ripper-street-50ec12ec4f29c.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhllvfWlAGUwH3s4WfkhEHOuLsj-VQ6jUGXn02H8BTEiCiBBHorlDH2R6GFTBHBkrs7P8-mbNHC2tj5xj-JX1-XQmtaIGeNDVK3YJaIZ_hR8DQQpWtiU6eGwtLO4Wc7aSvNHO6UrZUusus/s320/ripper-street-50ec12ec4f29c.png" width="320" /></a></div>
Em 1888, cinco prostitutas foram encontradas mortas na região de Whitechapel, distrito de Londres. Se um simples assassinato, seja qual forma for, já chama a atenção, o que dirá deste cujas mulheres foram encontradas mutiladas, sem órgãos.<br />
<br />
O autor dos brutais crimes, entretanto, jamais foi identificado dentro das investigações do detetive Abberline, o que o levaria a ser imortalizado como Jack, o Estripador.<br />
<br />
O episódio real conhecido como ‘Assassinatos de Whitechapel’ é constantemente alvo de estudos e objeto de várias adaptações na literatura, quadrinhos, cinema e televisão. Mas este não é o caso em <b>RIPPER STREET</b>, série inglesa da BBC.<br />
<br />
Quer entender melhor? Basta nos acompanhar nesta <b>Observação </b>e fazer suas próprias descobertas.<br />
<br />
<a name='more'></a>VIDA PÓS ASSASSINATOS<br />
<br />
Edmund Reid (vivido pelo ator Matthew Macfadyen, conhecido por seu papel de Sr. Darcy no filme <i>Orgulho e Preconceito</i>) segue como Inspetor de Whitechapel, mesmo ainda sem elucidar o maior mistério de sua época. Para ele, ainda que sem solução, os assassinatos das prostitutas ficaram no passado. Passado, bom dizer, ainda bastante recente, porque apenas seis meses se passaram.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhREiulvupNL-_2pXuUwoVTsvEPgHQlI-aBLKrLN7u2CvojpbK8BSj3D9pmBxDBnvSxyzta8t_x8i-j32OIYfSi5M3pAagK-j7SgwfDDPJeuwBZATGg09y4rcBy5RirpsZb6h6kvThSjhs/s1600/ripper-street-cast.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhREiulvupNL-_2pXuUwoVTsvEPgHQlI-aBLKrLN7u2CvojpbK8BSj3D9pmBxDBnvSxyzta8t_x8i-j32OIYfSi5M3pAagK-j7SgwfDDPJeuwBZATGg09y4rcBy5RirpsZb6h6kvThSjhs/s320/ripper-street-cast.jpg" width="320" /></a>Nas ruas, o tom ainda é de revolta contra a polícia, considerada fraca pela população. Grupos de cidadãos foram formados para ‘ajudar’ o trabalho de investigações de estranhas mortes.<br />
<br />
Com uma equipe formada pelo Sargento Detetive Bennet Drake – um homem bastante truculento, frio, mas de coração mole por uma mulher em especial – e pelo Capitão Homer Jackson – que esconde um passado sombrio envolvendo a famosa agência de detetives Pinkerton e curte uma vida boêmia, morando de favor no puteiro de Long Susan –, Reid tenta resolver agora os crimes em Whitechapel pós-Jack, ainda que a figura deste personagem esteja também intrincada na trama.<br />
<br />
Será o relacionamento entre eles que dará o tom a série.<br />
<br />
A FALTA QUE ALGUÉM FAMOSO FAZ<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2wbX9BoL1vl_hDPOcDElRTJB9MPYylBnBZtLxoOBd2utViMG6PG1v3PlULbinRDKx6oy7m74UALI55faIQkXTcmvTkBovHGImJrJabfmUucRro0-zo2hYCn_XkGJNJt0eiQ9yLWNijXo/s1600/Ripper.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2wbX9BoL1vl_hDPOcDElRTJB9MPYylBnBZtLxoOBd2utViMG6PG1v3PlULbinRDKx6oy7m74UALI55faIQkXTcmvTkBovHGImJrJabfmUucRro0-zo2hYCn_XkGJNJt0eiQ9yLWNijXo/s200/Ripper.jpg" width="200" /></a>A essência de <b>Ripper Street</b> é mostrar crimes que ocorreram no mesmo período em especial à sombra dos assassinatos praticados por Jack, o Estripador, ou tão originais quanto. E talvez aqui esteja sua grande falha.<br />
<br />
Ao levantar questionamentos sobre o famoso assassino, a primeira temporada criou uma expectativa sobre a possibilidade da série, mesmo que defendendo sua própria tese, mostrá-lo ou, ao menos, ajudar a elucidar um pouco mais os acontecimentos da época. Mas ficamos muito longe disso.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk0sT9EhTYQj5vYzqkwUGOIXAnAecA4iUVyy9AoK0KpvFod9D-nUzdqQGJIrcGrHNAPExKgizSBQXDr1EAhX9buuNKZC_8Bk_uplm5xOcYtuYw8G-wadq1U6vsMIz49tTdnzEadPZe7Cc/s1600/Ripper.Street.S01E01.HDTV_.x264-RiVER.mp4_001636760.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk0sT9EhTYQj5vYzqkwUGOIXAnAecA4iUVyy9AoK0KpvFod9D-nUzdqQGJIrcGrHNAPExKgizSBQXDr1EAhX9buuNKZC_8Bk_uplm5xOcYtuYw8G-wadq1U6vsMIz49tTdnzEadPZe7Cc/s320/Ripper.Street.S01E01.HDTV_.x264-RiVER.mp4_001636760.jpg" width="320" /></a>O último episódio foi o mais fraco de toda a série, mostrando um obsessivo Abberline, tentando culpar qualquer um que apareça com qualquer motivo fútil de ser Jack, e um alucinado Edmund Reid correndo atrás do homem que acredita ter levado sua filha. O que temos ao término de tudo é a mais pura prova que homens podem pirar quando decidem focar todas as suas energias em uma única possibilidade e esquecem de enxergar o óbvio.<br />
<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
<br />
Ainda sim, podemos dizer que <b>Ripper Street</b> é uma boa série e, graças ao sucesso com audiência assegurado, a BBC já garantiu uma segunda leva de episódios.<br />
<br />
Reid, apesar de bastante fraco no último episódio, é um personagem bastante interessante, assim como seus dois parceiros. A sinergia entre eles torna é o que dá o tom, ainda que em alguns momentos soe como um CSI de época.<br />
<br />
Vale destacar o nascimento (ou florescimento, já que o boom deu-se mesmo na época de Jack) do jornalismo sensacionalista. Fred Best molda a notícia do jeito que mais lhe agrada ou do que mais considera que vá vender seu jornal, não muito diferente do praticado por alguns veículos de comunicação ainda nos dias de hoje.<br />
<br />
<b>Ripper Street </b>vale sim seu tempo! A reconstrução perfeita do ambiente da época e a sintonia entre os protagonistas prometem entretê-lo por boas horas.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3xqsZ3KiDP4rscD10AXhNNHMZe_FGw6AxxrtdCKEh-0j4R219dhuIsF9QcUvXnF753zXi45MF_8OQWTUk_tHi2IcIDVWuuB-1QZUfhzjTNNrUSK7kfJe-UFW3kbbAIh2g3P8q_vPios/s1600/Ripper_Street.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3xqsZ3KiDP4rscD10AXhNNHMZe_FGw6AxxrtdCKEh-0j4R219dhuIsF9QcUvXnF753zXi45MF_8OQWTUk_tHi2IcIDVWuuB-1QZUfhzjTNNrUSK7kfJe-UFW3kbbAIh2g3P8q_vPios/s320/Ripper_Street.jpg" width="320" /></a><b>RIPPER STREET</b><br />
Título original: Ripper Street<br />
Criador: Richard Warlow<br />
Temporadas: 1 (a 2º temporada será lançada no final de 2013)<br />
Elenco: Matthew Macfadyen (Inspetor Detetive Edmund Reid, Jerome Flynn (Sargento Detetive Bennet Drake) e Adam Rothenberg (Capitão Homer Jackson)Tiago Souzahttp://www.blogger.com/profile/01690875540065169723noreply@blogger.com0