The Battered Bastards of Baseball | Hoooome run!

O futebol anda meio chato, não? O fraco nível dos clubes brasileiros, o fatídico 7 x 1, campeonato decidido no tapetão, falta de organização, estádios vazios, etc.. Tá difícil se manter interessado.

Por isso, o assunto deste blog agora é beisebol! Sim, o “passatempo predileto dos Estados Unidos”.

THE BATTERED BASTARDS OF BASEBALL (algo como Os Canalhas Surrados do Beisebol, em tradução direta) é um documentário, lançado em janeiro de 2014, sobre o Portland Mavericks, equipe que ficou famosa entre 1973 e 1977 por devolver a cidade de Portland o amor que ela havia perdido pelo beisebol.

Portanto, guarde as chuteiras e caneleiras, pegue seu boné, luva e bastão e venha com a gente rebater esta Observação sobre um esporte pouco conhecido no Brasil e que desperta adoração em muitos países!

Crônicas de Métal Hurlant | Desenhos não erguem prédios, mas movem cometas

Um poderoso meteoro, um metal pesado, navega pelos céus. Viajando a uma velocidade exorbitante, talvez rápido até demais. Permitindo-se apenas conhecer apenas vislumbres de histórias. Histórias curtas, objetivas e dolorosas. Eis a sinopse da série franco-belga CRÔNICAS DE MÉTAL HURLANT, que adapta algumas das histórias da famosa revista francesa Métal Hurlant.

Mas não falaremos de toda a série e sim de um capítulo em especial, afinal o meteoro é a única ligação entre os episódios.

Uma breve história chamada FATOS DUROS E FRIOS, de apenas dez minutos, pois divide o terceiro episódio da temporada com outro (Luz Vermelha).

Dez minutos, entretanto, é o que basta para uma história ficar marcada, mesmo que de forma passageira como um meteoro que habita o universo solitariamente. Aliás, uma história sobre a história de alguém, ou talvez não, já que traça um paralelo com uma possível história do que teria acontecido a ele.

Curioso? Espero que sim. Agora siga conosco nesta Observação!

Great Teacher Onizuka | Ao novo mestre com carinho

Eikichi Onizuka nem tinha ideia do problema que tinha pela frente. “A classe 2-4 é dos estudantes problemáticos da escola”, explica a professora Azusa Fuyutsuki antes de deixá-lo na porta da sala de aula. “O antigo professor teve um colapso nervoso e o último desapareceu sem sabermos do seu paradeiro”.

Interessante sua resposta a ela: “Ninguém mais se importa com eles, não é? Já foram assim comigo”. E também o pensamento positivo após se apresentar aos alunos: “Vamos fazer desta uma grande escola!”

Não é bem assim que começa o dorama GREAT TEACHER ONIZUKA. Desculpa! Talvez eu tenha me precipitado. Então, espera aí, vamos voltar no que acontece antes da cena acima logo abaixo. Mas é importante para mostrar o desafio da série.

Pronto! Puxe uma cadeira, faça silêncio para não atrapalhar o colega do lado e comecemos a aul... digo, a Observação!

Jetman | Um brilho nos céus da terra do sol nascente

Não sei se a história é verdade, mas li em alguns lugares que por volta de 1990 os produtores da franquia Super Sentai perceberam que a saga tinha perdido força entre seu público. Foi quando tiveram a ideia de levar a brincadeira um pouco mais a sério.

Assim nascia CHOUJIN SENTAI JETMAN (Esquadrão dos Homens-Pássaros Jetman)!

A história parte da mesma ideia dos até então 14 grupos anteriores:

Cientistas da Sky Force, um departamento militar de defesa, descobrem uma energia chamada Birdonic. Com o objetivo de criar um supergrupo de heróis para proteger o planeta, a comandante Aya Odagiri escolhe cinco pessoas para transplantar-lhes tais energias. Entre eles, o casal Ryu Tendo e Rie Aoi.

Entretanto, logo depois de Ryu ter recebido a energia Birdonic, a base espacial da Sky Force é atacada pelas forças de Vyran. Rie e os outros três escolhidos são mortos. Os padrões de energia restante se espalham aleatoriamente pelo Japão e atingem quatro civis. Aya e Ryu partem na busca das pessoas atingidas. Tem assim início a saga dos Jetman.

A seguinte Observação visa desconstruir esta série e explicar o porquê dela ser tão interessante (minha favorita entre os Sentais). E quem sabe, te convencer a vê-la!

Círculo de Fogo | Uma aventura em tamanho colossal

Criaturas gigantescas saem das profundezas do Oceano Pacífico causando pânico e destruição. A única defesa da humanidade são robôs colossais com forma humanoide comandados por pilotos destemidos.

Essa poderia ser a sinopse de um tokusatsu, principalmente de algum do gênero Super Sentai, e certamente não seria o primeiro. Mas não, o filme em questão é CÍRCULO DE FOGO, longa produzido nos Estados Unidos e dirigido pelo mexicano Guillhermo del Toro (Hellboy 1 e 2, O Labirinto do Fauno, Blade II), que chegou aos cinemas brasileiros em agosto de 2013.

Mas, afinal, porque houve tanto alarde sobre a aventura criada por del Toro? Ele realmente trouxe algo de novo ou apenas copiou e pasteurizou referências do Oriente com a pretensão de reinventar o gênero, como nós já vimos acontecer com o Godzilla de 1998?

Na Observação a seguir, iremos falar um pouco sobre esta obra e tentar responder a essas perguntas...

Supah Ninjas | Clichês, pancadaria e fim prematuro do combate ao mal

Mike, Owen e Amanda são um grupo de amigos que por trás das facetas que tentam passar na escola de nerd, comediante e CDF, respectivamente, combatem o crime como ninjas. Mas mais do que isso, eles são os SUPAH NINJAS.

Produzida pela Nickelodeon entre 2011 e 2013, a série não conseguiu angariar muitos fãs e acabou cancelada abruptamente ao fim da sua segunda temporada. Mas deixou um legado interessante, com episódios que, se não emocionam, ao menos entretém.

O objetivo da presente Observação é apresentar a trama de maneira rápida e sutil, a maneira que apenas os bons ninjas fazem.

A Vida Como Ela É | O anjo, ou melhor, a cunhada

“Estas vendo minha irmã... bonita, não? Por enquanto Alicinha é uma criança, mas daqui a um ano ou dois, vai ser uma mulher e tanto...”. 

Com essas palavras, Nelson Rodrigues descreveu a cena de um de seus contos mais famosos, O ANJO.

Cena essa onde Dagmar invoca sentimentos diversos de seu noivo, Geraldo, sobre sua irmã mais nova.

Para entender melhor o que se passa, primeiro vamos elaborar a obra e entender o universo Nelson Rodrigues.

Não percamos tempo, então, parta logo para esta Observação.

A Fita Branca | Raízes do mal!

“Quero contar os fatos estranhos que aconteceram em nossa aldeia. Talvez eles possam esclarecer uma série de acontecimentos que sucederam neste país”.

Vocês podem gostar, odiar, concordar ou discordar de nossas Observações. Mas uma coisa não se pode negar: somos versáteis. Se na última postagem falamos sobre a obra do ótimo John Hughes. Agora, o clima é mais pesado: o austríaco Michael Haneke.

A FITA BRANCA (2009) é o décimo filme dirigido por Haneke. Com um roteiro sem clímax, filmado em preto e branco em um ritmo lento (Chato? Nem um pouco!), aborda uma pacata vila onde começam a acontecer acidentes e situações trágicas.

Então junte toda a sua repressão familiar e venha se rebelar contra essa Observação!