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Lex Luthor - Biografia não autorizada | Nem sempre vale a pena procurar saber

Biografias não autorizadas deviam ou não ser permitidas?

Você pode pensar que a polêmica de aceitar ou não que jornalistas e escritores revelem os bastidores da vida de celebridades é recente, mas nos quadrinhos uma boa história sobre o tema é datada de 1989: LEX LUTHOR – BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA.

Em meio ao mundo de quadrinhos, cinema e animação, o antigo inimigo de Superman já teve várias facetas. E embora em alguns momentos possa ter sido herói, sua essência é de eterno vilão do primeiro super-herói. Mas não um vilão qualquer, é poderoso o suficiente para evitar sempre ao máximo envolver-se diretamente em seus negócios escusos.

Biografias não autorizadas podem não ser permitidas no Brasil, mas são totalmente livres em outros países, como os Estados Unidos. E se alguém tivesse interesse pela vida de Lex Luthor, mas considerasse contá-la de forma não oficial? Quais as consequências?

Confira isso e mais na Observação desta interessante história.

Authority - Sem perdão | Um grupo que dispensa adjetivos

O AUTHORITY é um grupo de heróis da extinta editora Wild Storm liderado por Jenny Sparks, uma inglesa capaz de gerar eletricidade. A equipe ainda conta com Meia-Noite, um sinistro lutador que veste capa e capuz negros; Apolo, um semideus com poderes alimentados pelo Sol; Jack Hawksmoor, que pode comandar as cidades; além da Engenheira, cujo maquinário líquido em seu corpo a torna apta a fazer qualquer coisa. Completam o time o Doutor, o Xamã da Terra e a mulher-pássaro Swift.

Se a descrição dos personagens lhe pareceu familiar demais, não estranhe. Isso foi feito de propósito.

Criado no final da década de 1990 por Warren Ellis e Bryan Hitch, o Authority é um supergrupo concebido para lidar com ameaças globais e faz isso à sua maneira. Isso significa não responder a nenhum governo e não medir esforços para proteger um inocente.

A seguir, você confere uma análise – praticamente sem spoilers – de Sem Perdão, o primeiro encadernado, publicado no Brasil pela Devir, reunindo as edições 1 a 8.

Metrópolis | Homem x Ciência

Pesquisas com células sintéticas, evolução, robôs, ciência, ficção científica e uma pitada de humor.

Palavras que resumem bem o mangá METRÓPOLIS.

Criado por Osamu Tezuka (Astro Boy, Black Jack) e publicado, em volume único, em 1949, Este mangá mostra a saga de Michi, um robô com superpoderes e com um ‘coração’ bondoso, que se transforma, ao fim da história, em uma ameaça à humanidade.

Essa Observação vai mostrar como a obra de Tezuka, embora lançado há mais de 60 anos, continua atual ao abordar o papel da ciência na humanidade.

A Arte de Voar | Aliança de sangue

“Vou contar, de fato, a vida de meu pai com seus olhos, mas a partir da minha perspectiva. Posso, portanto, afirmar que foi assim que ele se suicidou. Do mesmo modo, posso também afirmar que, mesmo que parecessem alguns segundos... meu pai levou noventa anos para cair do quarto andar”.

No dia 4 de maio de 2001 Antonio Altarriba se suicidou após longos quinze anos de depressão. Em sua tentativa de explicar os motivos que levaram o pai aquele ato, o escritor de mesmo nome, junto ao cartunista Kim, explorou sua história uma tocante história em quadrinhos, chamada A ARTE DE VOAR.

Navegue conosco na Observação sobre esta história e ainda conheça um pouco mais sobre a Guerra Civil Espanhola, que faz parte do contexto histórico da vida de Antonio.

Mundo Fantasma | Qual é o meu estilo, então?


Enid Coleslaw acredita que seu namorado perfeito não existe, ela também  não gosta das garotas que estampam as capas de revistas de moda e jura ter visto um casal de satanistas em uma lanchonete. Enid acabou de sair do colégio e passa seus dias com a amiga Rebecca Doppelmeyer. Elas vivem numa pequena cidade americana e ainda não sabem o que fazer de suas vidas.

MUNDO FANTASMA é uma revista em quadrinhos escrita por Daniel Clowes, publicada em volume único, em 1997. Divida em 8 capítulos, narra o dia a dia de duas adolescentes que possuem uma atitude cínica e, aparentemente, desinteressada perante o mundo.

A seguinte OBSERVAÇÃO tem por objetivo abordar os aspectos que fazem da obra uma leitura interessante não só sobre a adolescência de hoje, mas também sobre a busca de cada pessoa por uma identidade própria.

Spawn | O herói que veio do inferno


Primeira edição de Spawn pela Imagem ComicsSPAWN foi criado em uma época especial para o mercado estadunidense de histórias em quadrinhos. Todd McFarlane era até então um artista com pouco mais de 30 anos em amplo crescimento na carreira após sua brilhante fase na saga de um tal Cabeça de Teia quando decidiu, junto a um grupo de amigos, fundar a própria editora, naquele que seria considerado pela Wizard Magazine o maior evento do segmento nos Estados Unidos entre 1991 e 2008. Nascia assim a Image Comics!

De todas as revistas lançadas pela editora, a do personagem foi decididamente a de maior sucesso nos anos 1990, mantendo-se por anos entre os gibis mais vendidos no país, mesmo fora do eixo das poderosas Marvel e DC. No Brasil, o caso não foi diferente, como vamos ver.

O que fez de Spawn tão peculiar?  Sua história, enredo, busca às respostas religiosas? É isso que vamos tentar descobrir nesta Observação.

Três Sombras | Laços que unem pai e filho


Capa da história em quadrinhos Três Sombras, de Cyril Pedrosa
Existe uma relação maternal natural na vida de um ser vivo. Costuma-se dizer que a mãe, por ser o papel central na geração de filhos, constrói instintivamente uma afinidade especial com o bebê.

O pai não vem com este atributo. A relação com o filho precisa ser construída e muitos acreditam até que ela não faz muita diferença na criação, sua presença ou não pouco acrescentará àquele pequeno ser.

Cyril Pedrosa – e eu também – não pensa assim. Em sua brilhante história em quadrinhos, TRÊS SOMBRAS, nos apresenta um drama baseado na ternura e no amor de um pai por um filho. Uma trama com final triste, já lhe adianto, mas que deixa marcas fortes, principalmente em quem é pai.

Acompanhe conosco nesta Observação os elementos que compõe esta obra.

El Loco Chávez | Amigos e Diálogos


Capa da história em quadrinhos do personagem El Loco Chávez
Histórias focadas na convivência de um pequeno grupo de pessoas existem aos montes. Esta parece ser a base de muitos livros, quadrinhos, desenhos e séries de TV, e talvez até mesmo da sociedade em geral. Mas quando se fala de qualidade do conteúdo, profundidade e inteligência nos diálogos, mesmo nos mais banais, o funil começa a fazer seu papel e muito pouco sobra.

EL LOCO CHÁVEZ, HQ argentina produzida entre 1975 e 1987, tinha como pano de fundo o jornalismo. Entretanto, em muitas ocasiões – principalmente, após o retorno do personagem ao seu amado país –, era sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo. Bastava uma antiga ou uma nova amizade surgir nos quadros que o show caía das mãos do roteirista Carlos Trillo para a boca do protagonista e de seus colegas. Isso sem mencionar a arte primorosa – principalmente das mulheres – de Horacio Altuna.

Esta Observação é uma oportunidade para que você conheça esta inteligente HQ e um personagem que de louco só tinha o nome.

Demolidor - Diabo da guarda | A revistinha número 1


Capa do encadernado da saga de histórias em quadrinhos Demolidor - Diabo da Guarda (Panini)
Qual o marco zero da sua coleção? Qual a importância que esta revista tem para você hoje? Era uma boa história? Tem vergonha de dizer que a leu? E talvez a pergunta mais importante: o que levou você a lê-la?

Nunca fui grande fã de histórias em quadrinhos, tinha lido algumas do Homem-Aranha, compradas pelo meu padrinho, quando eu era criança e só. A primeira revista que li e que iniciou minha coleção foi Marvel 2000 #4, lançada em abril de 2000.

Esta publicação trazia encartada, entre outras histórias, a do Demolidor. Um personagem que eu desconhecia totalmente, mas que felizmente dei sorte de ler uma aventura (ainda que pela metade) que, apesar da complexidade de sua trama, meio que era voltada para leitores novatos em super-heróis. Esta saga chamava-se DEMOLIDOR – DIABO DA GUARDA.

Por culpa dela, e das histórias que viriam a seguir, o herói tornou-se meu favorito dentro daquele mundo que eu viria a navegar por muitos anos. Esta Observação a resgata para uma profunda análise.

Inumanos | O preconceito nos quadrinhos


Ilustração dos Inumanos por Jae Lee para a saga dos heróis
“Imagine que você não pudesse emitir som algum... pelo resto de seus dias. Nem palavras, nem suspiros, nem bocejos. Jamais. Imagine, então, que lhe oferecessem a chance de falar. O que você diria?”

Assim começa a maxi-série INUMANOS, uma das histórias que mudaria o status da editora Marvel Comics no fim do século XX e a faria voltar a ser tendência entre os quadrinhos de super-herói nos Estados Unidos.

A temática escolhida por Paul Jenkins e Jae Lee foi o preconceito das pessoas comuns (nós!) contra um ser diferente. Uma metáfora que pode ser entendida também como uma crítica a nossa sociedade.

Curiosamente, estes seres também vivem em um sistema semelhante ao de castas na Índia e que vez ou outra lhes traz problemas. São estes dois pontos a que a presente Observação se propõe a tratar.

Fábulas | A morte dos bons


Capa da 12ª edição da história em quadrinhos Fábulas
FÁBULAS não é uma série qualquer. Lançada em 2002 nos Estados Unidos – e ainda em publicação –, acompanha a vida daqueles seres que sempre permearam nossos sonhos, graças aos contos de fadas, folclore, cantigas e narrativas antigas.

Aqui, um mal comum, o temível Adversário, obrigou-os a fugir das Terras Natais e abrigarem-se em nosso mundo, criando a Cidade das Fábulas em meio a Nova Amsterdã, que anos depois mudaria de nome para Nova York. As criaturas místicas que não tinham aparência humana ficaram escondidas no interior, no lugar conhecido como A Fazenda.

A seguinte Observação se dará em torno do 12º encadernado da série, A ERA DAS TREVAS, e comentará – com vários spoilers, portanto, se não leu a HQ ainda mantenha-se longe – um importante acontecimento desta edição.

Ultimate Homem-Aranha | A morte dos imortais


Capa da revista de história em quadrinhos Universo Marvel 25 (Panini Comics), com a morte do personagem Homem-Aranha
Quem conhece o universo dos quadrinhos entende que super-heróis nunca morrem, não é? Pois bem, esse estigma deverá acabar. Sim, exatamente isso, agora a morte é pra valer.

É isso que consta no Universo Ultimate – uma espécie de outra dimensão, ou um universo paralelo, criada pela Marvel Comics em 2000 para adaptar desde o início as aventuras de seus principais personagens para os leitores do século XXI, a parte do cotidiano habitual de seus heróis (conhecido como Universo 616).

'A Morte do Homem-Aranha' – é assim que a capa da edição ULTIMATE HOMEM-ARANHA #159 e #160 (dentro da revista Ultimate Marvel #25) é apresentada aos fãs a aventura – reflete os últimos momentos de Peter Parker como Homem-Aranha neste universo.

Mas o que é a morte para um personagem? Será o fim de tudo? Será que haverá vida pós-morte nesta revista, neste universo? A resposta é SIM. Há vida após uma morte nas HQs, mas dessa vez acho que não há volta e desta vez parece ser para valer para o espetacular Peter Parker.

Mas vamos em partes nesta Observação e lhe mostrarei como isso acontece.

Superchoque | Eu vou dar choque no seu gibi!


Capa da história em quadrinhos Superchoque, lançada em 2012 pela Panini Comics
SUPERCHOQUE (Static, no original) é um personagem criado em 1993 por Dwayne McDuffie, Robert L. Washington III e John Paul Leon para a extinta editora Milestone Comics, que imprimia e distribuía suas publicações em parceria com a DC Comics. Rapidamente foi alçado a principal personagem no selo, que durou até 1997.

Mas foi de fato em 2000 que chegou ao seu estrelato, com uma animação que leva seu nome (nos Estados Unidos, a produção foi chamada de Static Shock). Calcada em um ambiente jovem, principalmente dos negros (sem uso de gírias – pelo menos na dublagem em português – mas com as roupas típicas e rap), manteve as principais características das HQs – núcleo familiar, poderes, acessórios e área de atuação majoritariamente em Dakota.

Esta Observação tratará da recente história em quadrinhos do Superchoque, publicada dentro do evento da DC Comics chamado Os Novos 52, em 2012.

O estigma do Superman | Aquilo que o Superman representa


Capa da história em quadrinhos O estigma do SupermanO ESTIGMA DO SUPERMAN não é uma história do personagem que habituamos chamar por este nome, mas sim uma história que procura demonstrar o peso que ele representa. O que significa afinal ser este super-herói em especial ou ser ligado a ele diretamente?

Na revista somos apresentados a Eddie Dial, um cidadão norte-americano comum, vivendo em um período que parece ser entre os anos 1940 e 1950. Em decorrência de um acontecimento desastroso, ele será marcado com o símbolo do Superman de um modo não voluntário e terá sua vida literalmente mudada após este momento.

Confira a Observação desta história em quadrinhos e descubra a resposta da pergunta acima.

Solanin | A obra e sua caricatura

Aoi Miyazaki, que vive Meiko Inoue do mangá Solanin no filme homônimo
Um quadrinho singelo, com momentos tristes, outros felizes e outros dignos de se pensar ou quem sabe chorar. SOLANIN, de Inio Asano, é uma história rápida e curta, focando na mudança da juventude para a fase adulta da vida – tema extremamente batido, mas que uma hora ou outra traz uma grata surpresa, como é o caso.

Inoue Meiko e Taneda Shigeo são namorados e moram juntos em Tóquio. No começo da história Meiko, com dúvidas em relação à vida, decide pedir demissão para questionar seus amigos e descobrir se é realmente feliz. Já Taneda trabalha em um emprego sem carteira assinada e mantém uma banda que toca apenas duas vezes por mês em um estúdio alugado. No fim, eles não estarão mais juntos e nada mais será como antes.

A história em quadrinhos, lançada entre 2005 e 2006 no Japão (no Brasil, a obra chegou no final de 2011), gerou um filme quatro anos depois de finalizada. Esta Observação tratará das duas obras, comparando-as e analisando como a transposição dos quadrinhos foi feita para o cinema.

Battle Royale | Como estragar uma boa história


Capa do mangá Battle RoyaleA premissa de BATTLE ROYALE diz tudo:

“No país chamado Grande República do Leste Asiático, o governo autoritário realiza de tempos em tempos um experimento conhecido como O Programa, um jogo mortal televisionado para o país inteiro. As ‘cobaias’ do experimento são selecionadas entre as classes do último ano do ensino fundamental de todo o país. As regras do jogo são simples: matar ou morrer até restar apenas um aluno sobrevivente. Os 42 alunos do 3º ano B jamais poderiam imaginar que sua classe seria a escolhida para fazer parte desse jogo de vida ou morte!!” (texto da capa do primeiro volume da edição lançada no Brasil pela Conrad)

Interessante sinopse, com boa resolução em várias mídias e final emocionante. Foram produzidos até o momento em torno desta história: um livro – que originou tudo –, dois mangás e dois filmes.

Para esta Observação foi selecionado o primeiro quadrinho produzido, e único lançado no Brasil até o momento, e que chama atenção por grandes momentos de tensão ao longo de seus quinze volumes, mas com diversos acontecimentos que desencorajam bastante o leitor (ou o empolgam mais, vai saber).

Mister No | Um italiano vê o Brasil

Mister No
Há um templo maia escondido no coração da floresta amazônica e desde a extinção deste antigo povo ninguém mais lá adentrou. Dizem entre os índios Tukanos1 – os mais próximos em termos de localização geográfica – que lá habitam os cadáveres dos antigos senhores da floresta. E uma remota lenda afirma que, se qualquer estrangeiro ultrapassar a sua entrada, toda a casa de pedra tombará e os espíritos dos mortos se vingarão perseguindo aqueles que não os souberam proteger dos profanadores, ou seja, os Tukanos.

Este tom de mistério e suspense permeia a história Rio Negro / O Templo dos Maias de MISTER NO2. E assim como praticamente todas as aventuras da Sergio Bonelli Editore, também sobra espaço para muita ação, emoção, comédia e até romance.

O que mais chama atenção é a inserção do Brasil e dos Maias na mesma história. A Observação a seguir visa mostrar este Brasil e tentar traçar parâmetros com a realidade. Afinal, em Mister No, estaria o país verdadeiramente retratado?

O espinafre de Yukiko | Uma obra pode continuar sem seu protagonista?

Capa da história em quadrinhos O Espinafre de Yukiko
O ESPINAFRE DE YUKIKO, de Frédéric Boilet, foi lançado no Brasil pela Conrad Editora, em 2005. Na época, esteve no país para o 4º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.

À época, o jornal A Gazeta resumia o livro como a reunião da "tradicional narrativa visual dos mangás, com os traços elaborados dos quadrinhos franco-belgas e um olhar mais puro diante da vida herdado do cinema de François Truffaut e Jean-Luc Godard. A história em quadrinhos conta de forma delicada o romance entre o autor e uma jovem japonesa chamada Yukiko".

A obra, ainda, tem um porém interessante: poderia não ter chegado ao fim, quando a jovem vai embora e Boilet, que já tinha começado a desenhar a história com seu rosto, fica sem inspiração.

A Observação a seguir estuda a alternativa encontrada pelo autor para finalizar seu trabalho. E ainda soluções encontradas por outros artistas que tiveram o mesmo problema.